sábado, 23 de janeiro de 2010

Nem sempre sai perfeito

O dia a dia de jornalistas e apresentadores em seus "melhores" momentos porque é legal ser normal:





















Perigo dos corantes

21/1/2010 - Fonte: IDEC
Alerta de efeitos de corantes no rótulo dos alimentos é direito do consumidor
Conforme decisão da Justiça Federal de São Paulo, proferida na última segunda-feira, 18/1, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deve editar em até 30 dias uma norma obrigando que seja mencionado com destaque os efeitos adversos do corante Tartrazina no rótulo dos alimentos que contenham a substância.

De acordo com a sentença, devem constar os seguintes termos: "Este produto contém o corante amarelo Tartrazina que pode causar reações de natureza alérgica, entre as quais asma brônquica, especialmente em pessoas alérgicas ao ácido acetil salicílico".

Para o Idec, a decisão é positiva, pois garante ao consumidor a efetivação do seu direito à informação. No entanto, o Instituto defende que o alerta sobre os efeitos adversos deveria ser obrigatório para qualquer tipo de corante e não apenas ao Tartrazina. "Todos os corantes têm potencial de causar danos à saúde, principalmente alergias", destaca Mirtes Peinado, biomédica e consultora técnica do Idec.

Atualmente, a norma da Anvisa (RDC 3.240/2002 ), determina apenas que a palavra a "tartrazina" seja indicada no rótulo dos alimentos, entre os ingredientes. Somente para os medicamentos já era obrigatório registrar na embalagem externa a presença do corante no produto.

No entanto, como mostrou a pesquisa do Idec, publicada em julho de 2009 na Revista do Idec (edição nº 134), com medicamentos de uso pediátrico, em 21 dos 38 produtos analisados, a presença de corante foi informada apenas na bula. Ou seja, um grande risco de o consumidor dar o produto ao seu filho sem se dar conta de que contém a substância.

Corantes e crianças
O Idec vem alertando para o uso de corantes, principalmente em crianças. Além dos medicamentos, o Instituto testou as gelatinas, alimento com grande apelo infantil e que usa muitas cores artificialmente produzidas.

Não foi constatada nenhuma irregularidade, mas há de se levar em conta que a legislação brasileira é permissiva quando comparada à de outros países como Estados Unidos, Áustria e Noruega, sendo que muitos corantes aqui usados são proibidos por lá.

Além das reações alérgicas que podem acometer qualquer pessoa, estudos recentes apontam que corantes e conservantes podem estar relacionados à hiperatividade e a distúrbios de concentração em crianças.

Assim, há motivos de sobra para que a presença de corantes seja destacada no rótulo. "Uma vez que essas substâncias são usadas em larga escala em alimentos e medicamentos, no mínimo, o consumidor tem direito de saber sobre os seus riscos", defende Mirtes.

Riscos de cada um
Saiba quais os principais efeitos associados a cada tipo de corante:

Corante: Amarelo crepúsculo
Pode provocar: Reações anafilactoides, angioedema, choque anafilático, vasculite e púrpura. Reação cruzada com paracetamol, ácido acetilsalicílico, benzoato de sódio (conservante) e outros corantes azoicos como a tartrazina. Pode provocar hiperatividade em crianças quando associado ao benzoato de sódio. Banido na Finlândia e Noruega.

Corante: Amarelo quinolina
Pode provocar: Suspeito de causar hiperatividade em crianças quando associado ao benzoato de sódio.

Corante: Amarelo tartrazina
Pode provocar: Reações alérgicas como asma, bronquite, rinite, náusea, broncoespasmo, urticária, eczema, dor de cabeça, eosinofilia e inibição da agregação plaquetária à semelhança dos salicilatos. Insônia em crianças associada à falta de concentração e impulsividade. Reação alérgica cruzada com salicilatos (ácido acetilsalisílico), hipercinesia em pacientes hiperativos. Pode provocar hiperatividade em crianças quando associado ao benzoato de sódio. No Brasil, nos EUA e na Inglaterra seu uso deve ser indicado nos rótulos.

Corante: Azul brilhante
Pode provocar: Irritações cutâneas e constrição brônquica, quando associado a outros corantes. Banido na Alemanha, Áustria, França, Bélgica, Noruega, Suécia e Suíça.

Corante: Vermelho 40
Pode provocar: Pode provocar hiperatividade em crianças quando associado ao benzoato de sódio. Banido na Alemanha, Áustria, França, Bélgica, Dinamarca, Suécia e Suíça.

Corante: Vermelho ponceau 4R
Pode provocar: Relacionado a anemia e doenças renais, associado a falta de concentração e impulsividade e pode provocar hiperatividade em crianças quando associado ao benzoato de sódio. Banido nos EUA e na Finlândia.

Corante: Vermelho eritrosina
Pode provocar: Suspeito de causar câncer de tireoide em ratos. Banido nos EUA e na Noruega.

Corante: Vermelho bordeaux (mistura de amaranto e azul brilhante)
Pode provocar: Crises asmáticas e eczemas. Banido nos EUA, na Áustria, Noruega e Rússia.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Apoio ao Haiti


MANTIMENTOS


Os postos da Defesa Civil das capitais dos estados passarão a receber as doações. Os itens de primeira necessidade são: água, leite( tipo longa vida, em caixa ou lata), sucos em caixa ou lata, achocolatados, biscoitos, barras de cereais, frutas e alimentos não perecíveis.


DOAÇÕES EM DINHEIRO


Comitê Internacional da Cruz Vermelha

Banco HSBC
Agência 1276
Conta Corrente 14526-84
CNPJ: 04359688/0001-51

Care Internacional Brasil
Banco: ABN Amro Real
Agência: 0373
Conta corrente: 5756365-0
CNPJ: 04180646/0001-59

Embaixada da República do Haiti
Banco do Brasil
Agência 1606-3
Conta Corrente 91000-7
CNPJ: 04170237/0001-71

ONG Viva Rio
Banco: Banco do Brasil
Agência: 1769-8
Conta Corrente: 5113-6
CNPJ: 00343941/0001-28

PNUD-Haiti
Caixa Econômica Federal
Agência 0647
Operação 003
Conta 3600-1


VOLUNTARIADO

A Secretaria da Saúde cadastra voluntários para ajuda ao Haiti

O voluntário deve preencher o Cadastro de profissionais voluntários para ações humanitárias de saúde no Haiti na página: http://www.saude.ce.gov.br/voluntario/pages/voluntario.jsf



sábado, 16 de janeiro de 2010

Mulheres insustentáveis

Cresce no mundo reação contra o culto à magreza, um padrão de beleza que só se mantém com cirurgias plásticas ou dietas insalubres

Por Gilberto Dimenstein
Portal Aprendiz
O parlamento espanhol aprovou, na semana passada, lei que proíbe publicidade, na TV, com exaltações ao "culto do corpo" — a proibição vale das 6h às 22h, destinada, supostamente, a proteger crianças e adolescentes. A decisão radical dos espanhóis coincide com o mês no Brasil em que os desfiles de moda no Rio e em São Paulo colocam ainda mais alto no pedestal seres esqueléticos, apresentados como padrão máximo de beleza.

O argumento que sensibilizou os parlamentares espanhóis: "a publicidade que associa a imagem do sucesso com fatores como peso ou estética incita a discriminação social pela condição física". Esse tipo de argumento sensibiliza também políticos da França, onde tramita uma lei determinando que todos os anúncios com mulheres e homens retocados tenham uma advertência sobre a falsidade da fotografia. O culto à magreza seria colocado, portanto, no mesmo patamar das campanhas contra o fumo e a bebida.

Considere-se ou não papel do poder público meter-se nesse tipo de publicidade, o fato é que se espalha pelo mundo, inclusive no Brasil, uma reação contra as mulheres insustentáveis, cujos corpos só se mantêm (salvo questões genéticas) na base da faca e consumo insalubre de alimentos.

Sempre houve, na história da humanidade, padrões de beleza. O problema é que, agora, juntaram-se à cultura das celebridades, o culto do narcisismo, a visão cada vez mais imediatista dos jovens e as óbvias questões de saúde para alcançar determinado tipo de padrão de beleza, tudo isso embalado pela publicidade.

A cultura da celebridade é visível nos meios de comunicação, onde as entrevistas de modelos, repletas de asneiras e banalidades, ganham destaque.

Isso se traduz, por exemplo, nos casos cada vez mais freqüentes de anorexia e bulimia que chegam aos consultórios médicos. Ou nas cirurgias plásticas feitas por crianças e adolescentes, quase todas por motivos estéticos, em sua maioria lipoaspiração. Somos um dos países campeões do mundo em cirurgia plástica: proporcionalmente estamos empatados com os americanos.

O último dado disponível: das 650 mil cirurgias realizadas no país, 15% são feitas em crianças e adolescentes. Psicólogos me informam que, muitas vezes, há estímulo paterno.

Uma pesquisadora de Harvard (Susan Linn) publicou recentemente estudo mostrando a relação entre excesso de publicidade e distúrbios alimentares (da obesidade à anorexia) entre crianças e adolescentes americanas — ela também mostrou a relação entre marketing e sexo precoce.

Sou dos que defendem que a publicidade deve ser responsável e fiscalizada pela sociedade — e, em certos casos, limitada. O perigo é imaginar que limitar a publicidade ajuda muito. O exemplo do pai exagerando na bebida é muito mais poderoso para o filho do que todos os anúncios.

Há um consenso entre psicólogos e educadores de que a doença das mulheres insustentáveis é um problema de educação de valores.

Todos sabem que a adolescência é uma fase de desconforto, na qual se testam, como em nenhum outro período, limites e frustrações, em meio a crises de baixa auto-estima. Também todos sabem que vivemos uma época da busca imediata do prazer, tudo tem de ser em tempo real, num estímulo constante ao consumo.

A psicóloga Rosely Sayão lembra que, nesse contexto, são reverenciadas, por causa do imediatismo, as drogas legais e ilegais. Muito mais rápido do que fazer terapia é empanturrar-se de alguma pílula contra ansiedade. A tristeza é medicalizada, como se não fizesse parte do cotidiano — é como se devêssemos sempre parecer algum personagem sorridente de revista de celebridades ou parte de um anúncio, com a família feliz, de caldo de galinha.

Entrar na faca é bem mais rápido do que mudar a alimentação ou ficar malhando. Psicólogos alertam que o problema é bem mais fundo do que a necessidade de malhar ou controlar a alimentação — e aí entra a necessidade de educação de valores, uma das preocupações das escolas mais sérias.

Educação de valores significa discutir o que significa beleza e aprender a relativizar a estética — afinal, beleza pode ser simplesmente a pessoa se conhecer e se gostar. Em síntese, sentir-se bem, apesar das limitações e imperfeições.

É bem mais fácil e rápido (e menos eficiente) tirar do ar a publicidade das anoréxicas profissionais do que manter, nas escolas, na família e nos meios de comunicação, um debate sobre o que é essencial na existência.

Mas o fato é que, para muitos, mulheres insustentáveis são feias.

PS - As escolas deveriam aproveitar a obrigatoriedade do ensino de filosofia (o que considero um avanço) para discutir esse tipo de assunto. Seria uma encantadora aula mostrar a evolução do corpo desde os tempos gregos. Se Marilyn Monroe fosse procurar emprego hoje, certamente alguém a mandaria se internar no spa.

* Gilberto Dimenstein, colunista e membro do Conselho Editorial da Folha de S.Paulo e comentarista da rádio CBN, é fundador da Associação Cidade Escola Aprendiz. Artigo publicado originalmente no Portal Aprendiz .

sábado, 9 de janeiro de 2010

FANZINE ELETRÔNICO MARKETING SOCIAL NO BRASIL. Ano 8. N 43

FANZINE ELETRÔNICO MARKETING SOCIAL NO BRASIL
Rio de Janeiro, 09 de janeiro de 2010. Ano 8. N 43.*

A C O N T E C E N D O

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
Segundo Pesquisa DataSenado, em 2009, entre os tipos de violência a mulher, mais citadas foram a física (55%), a moral (16%) e a psicológica (15%). Para combater todas as formas de violência a mulher uma das ferramentas foi a criação, em 2006, do Ligue 180 pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres. Uma central telefônica 24 horas, gratuita , e com rede em todo território nacional. O Ligue 180 registrou, de janeiro a outubro deste ano, 269.258 atendimentos – um aumento de 24,64% em relação ao mesmo período de 2008.

AIDS
O Boletim Epidemiológico de DST/Aids 2009, divulgado pelo Ministério da Saúde, informou que a incidência de Aids em mulheres acima de 50 anos em 2007 dobrou em relação a 1997, passando de 5,2 por 100 mil habitantes para 9,9 casos em 2007. No mesmo período, a taxa entre homens nessa faixa etária passou de 12 para 18. Segundo o Ministério, 96,9% dos novos casos de infecção em 2007 foram causados por sexo sem preservativo. Em 1997, esse índice era de 88,7%. Entre homossexuais com idades de 13 a 24 anos, constatou-se aumento na proporção dos casos registrados, que passaram de 29%, em 1997, para 43,2%, em 2007.

INTERNET
A Secretaria de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça (SAL/MJ), em parceria com a Escola de Direito do Rio de Janeiro da Fundação Getulio Vargas criaram o projeto Cultura Digital para a construção colaborativa de um Marco Regulatório Civil da Internet Brasileira, que incentiva a parceria com os usuários da rede através da própria. Para participa entre no sítio: http://culturadigital.br/register .

TRABALHO ESCRAVO
Nota ZERO PARA A COSAN e nota 10 para o Walmart Brasil, que suspendeu temporariamente o contrato de compra da Cosan, fabricante do Açúcar União e Açúcar Da Barra, entre outros, pois a empresa foi incluída na lista das companhias que empregam trabalhadores em situação análoga à de trabalho escravo, do MTE. O Walmart é signatário do Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo no Brasil e reforçou o compromisso no “Pacto pela Sustentabilidade Walmart Brasil”, em Junho de 2009.

SAÚDE
O Instituto do Câncer de São Paulo está disponibilizando informativos gratuitos sobre diversos tipos de câncer, tabagismo, qualidade de vida e nutrição, baseados nas preguntas mais frequentes: http://www.icesp.org.br

PRODUTOS ORGÂNICOS
Agora quando você viajar já pode acessar o sítio do Ministério da Agricultura http://www.prefiraorganicos.com.br/ e localizar a loja com produtos orgânicos mais próxima no estado em que estiver.

OPORTUNIDADES - PROJETOS
***O Fundo Brasil de Direitos Humanos disponibiliza recursos para projetos de organizações da sociedade civil e de indivíduos em todo o país, buscando acolher a diversidade regional e beneficiar preferencialmente aqueles com menor acesso às fontes tradicionais de financiamento. Até 23 de março: http://www.fundodireitoshumanos.org.br/edi.jsp

***Inscrição de projetos até 17 de janeiro do Programa Cultura e Pensamento, o edital esta no sitio do Ministério da Cultura: http://www.cultura.gov.br/culturaepensamento/index.php/2009/10/19/programa-cultura-e-pensamento-2009-2010/

FIM DA EDIÇÃO

FICHA TÉCNICA
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Fontes de consulta - Abdl, Abong, Akatu, Gife, Idec, Rits, Agência Patricia Galvão, Envolverde
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*Jornalista Responsável - Márcia Neves - DRT 30181/96 - Autora dos livros "A violência contra a mulher no mercado de trabalho"(2009), "Consumo Consciente"(2003), "O Novo Mercado - Do Social ao Ambiental"(2002), e "Marketing Social no Brasil"(2001), todos pela Editora E-Papers - www.e-papers.com.br
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quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Passarinho azul


Agora estou no tweeter, também! Eu sei, eu sei... resisti o quanto pude, mas a minha amiga-irmã Carol Vigna-Maru me mostrou a luz, e provou que, de fato, é uma rede social que funciona, diferente do Orkut e do Facebook. A verdade é que eu me rendi e cruzei a linha. Já conquistei até alguns seguidores no primeiro dia. Mas to apanhando para escrever telegraficamente, até no meu PDA os textos são mais longos, quando envio os tais torpedos para a família. Desejem-me sorte na minha nova ferramenta de comunicação em rede com vocês.

https://twitter.com/marciamneves