segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Meninas indígenas são vítimas de rede de pedofilia no Alto Rio Negro (AM)

Esquema aumentou e está mais escancarado no município de São Gabriel da Cachoeira, mas não vem sendo alvo de investigação e punição
A Crítica, São Gabriel da Cachoeira, 08 de Setembro de 2012
ELAÍZE FARIAS
 Localizada no bairro Miguel Quirino, um dos mais miseráveis do município, a rua Rui Barbosa é conhecida na cidade como o local onde se dá a abordagem às vítimas.

Uma rede de pedofilia vem se consolidando no município de São Gabriel da Cachoeira (a 858 quilômetros de Manaus), no extremo norte do Amazonas, sem que os envolvidos sejam investigados e muito menos punidos. As vítimas são meninas indígenas entre 10 e 16 anos de idade. Pessoas vinculadas a instituições sociais são ameaçadas caso façam as denúncias e as vítimas são coagidas a ficarem caladas.
Nessa semana algumas pessoas ligadas a estas instituições aceitaram falar sobre os casos. Segundo elas, a exploração sexual, antes velada, tem se tornado cada vez mais escancarada. Respaldados pela falta de investigação, os exploradores sexuais e aliciadores não temem ser punidos e continuam praticando o crime contra as meninas.
Em agosto passado, seis meninas indígenas aceitaram prestar depoimento à representação da Polícia Federal em São Gabriel da Cachoeira, município onde 90% de sua população é indígena. O depoimento foi confirmado pelo representante da PF no município, Cláudio César.
O conteúdo das declarações, contudo, não foi revelado à reportagem. Cláudio disse apenas que os depoimentos farão parte de um relatório que ele enviará para a promotoria de São Gabriel da Cachoeira e para a superintendência da PF, na próxima semana.
A delegada especializada em crimes contra menor, idoso e violência doméstica de São Gabriel da Cachoeira, Ivone Rocha, confirmou a existência dessa rede, mas alegou que o órgão não tem estrutura para investigar os casos. A Polícia Civil tem apenas um investigador no município. Ela também informou que as meninas vítimas da violência sexual não costumam denunciar os suspeitos.
Comércio O comércio do sexo com crianças e adolescentes tem à frente um pequeno grupo de comerciantes “com dinheiro” que se instalou há algum tempo no município e funcionários públicos. O alvo preferido da exploração sexual são meninas virgens. Em muitas ocasiões, as meninas também acabam sendo vítimas do tráfico de drogas.
“Essa rede de pedofilia, como a gente chama, existe há muito tempo, mas aumenta a cada ano, a cada mês. Está se alastrando. Está a olho nu. Antes, estes homens pegavam meninas de 14, 16 anos. Agora, pegam meninas de 12, 11 e até 10 anos. São meninas de famílias muito pobres que vêm de suas comunidades. Sem condições financeiras, elas acabam sendo vítimas desses comerciantes”, disse uma conselheira tutelar que prefere ficar no anonimato.
Embora a abordagem dessas garotas ocorra em casas noturnas, bares e até portas de escola, o local que acabou se tornando uma espécie de ponto de encontro é a rua Rui Barbosa, no bairro Miguel Quirino, apontado como o mais pobre do município.  
“Tem menina mais velha que leva as irmãs mais novas. A menorzinha ganha apenas um biscoito, uma fruta. A maior ganha uns R$ 50. Soubemos de casos horríveis, como a menina que é levada para cinco, seis pessoas”, disse ela.
DescasoA prática da exploração sexual de menores não é recente e já foi denunciada em outras ocasiões, segundo a conselheira. “As pessoas sabem que existem. Já denunciamos ao Ministério Público, ao Fórum de Justiça, mas não passa disso. Deixamos até de ir à Polícia Civil porque nada acontece ali. Além do mais, as meninas e as famílias ficam com medo de denunciar. A cidade é muito pequena”, disse a conselheira, ela própria bastante receosa em dar esta entrevista por temer a fúria da rede que pratica a exploração sexual.
A presidente do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (CMDCA), irmã Justina Zanato, que acompanha algumas meninas envolvidas nesta rede, disse que já ouviu uma criança de 10 anos dizer que os homens oferecem produtos como iogurte, chocolate e frutas como pêra e uva.
MedoIrmã Justina diz que tentativas de denúncias esbarram no receio das autoridades públicas em investigar os casos. “A maioria dessas crianças e jovens entra nessa rede por falta de algum incentivo maior dentro da família ou por fome mesmo. Mas quando a gente denuncia, parece que todos têm medo. É como se alguém estivesse freando as investigações e a punição”, contou.
Medo de denunciar, omissão das autoridades públicas e ameaças explícitas são as principais causas da perpetuação e do crescimento da prática de exploração sexual, segundo uma psicóloga que atua em São Gabriel da Cachoeira e que acompanha estes casos há alguns anos.
“Todo mundo sabe quem são as pessoas. E são pessoas poderosas. Quando se faz uma tentativa de denunciar, acontecem as ameaças”, diz ela.
A psicóloga fez uma pesquisa que traçou o perfil das meninas vítimas da exploração. São, na maioria, garotas indígenas, pobres e vulneráveis socialmente que vêm das aldeias em busca de melhores condições de vida. Os praticantes são em geral homens maduros, comerciantes “estabelecidos  na cidade” que raramente vão em festas e que, aparentemente, possuem uma conduta ilibada.
AçãoUma ex-funcionária da Secretaria Estadual de Povos Indígenas (Seind), indígena da etnia baré nascida no município de São Gabriel da Cachoeira e que também teme ter seu nome divulgado, confirmou a existência desta rede e do crescimento dela. Afirmou ainda que uma tentativa de discutir o assunto foi feita há algum tempo, mas nenhuma ação efetiva foi adiante.
“A gente sabe que existe, mas precisa de provas consistentes. Deveria haver uma ação conjunta entre a Polícia Civil, a Polícia Federal, o Conselho Tutelar e o Ministério Público Federal. A Funai vai de mal a pior, a lei deixa de fazer a parte dela. E ninguém é punido”, disse a indígena.
Falta estruturaA delegada especializada em crimes contra criança e adolescente, idoso e violência doméstica de São Gabriel da Cachoeira, Ivone Rocha, disse que “sim, existe” uma rede de pedofilia naquele município, mas que é preciso a população se “conscientizar” e começar a denunciar a prática.
Questionada se a Polícia Civil poderia, a partir de denúncias já realizadas, e iniciar uma investigação mais aprofundada, ela afirmou que a instituição sofre com falta de estrutura para tal ação.
“Estou lá há um ano. As meninas não estão dispostas a denunciar. Muitas vezes inocentam o cidadão. Negam tudo. Mas algumas denúncias já estão sendo sim  apuradas, são casos mais recentes”, disse.
Conforme Ivone, além dela há apenas um policial civil para fazer o trabalho de investigação na cidade. “A gente não tem como sair procurando e intimando as pessoas. Antes eu fazia ronda. Havia quatro policiais civis e dois escrivães. Hoje, tenho apenas um investigador e um escrivão. Por isso que é preciso que as pessoas denunciem”, disse.
MisériaO presidente Federação das Organizações Indígenas da Alto Rio Negro (Foirn), Abrahão França, indígena da etnia baré, afirmou que, de fato, existe uma equipe que comanda essa situação.
“É o pessoal do comércio. O pior é que todos sabem o nome, sabem quem são a própria polícia sabe disso. Mas fica no descaso. Já ouvi dizer que existe até tabela. Se for virgem, vale tanto. A gente sabe que acontece esta situação, mas nunca avançou para denunciar. Isso até o momento. Mas o procurador do MPF está aqui esta semana em São Gabriel da Cachoeira e vamos discutir”, disse.
França afirmou que nos últimos anos este problema se agravou. Um dos motivos é que um 'parente' indígena ganhou a eleição e trouxe muitas expectativas para os que moram no interior distante.
“Muita gente veio para a cidade achando que teria emprego, mas não tem. Quando chega na cidade não tem o que fazer, não tem mais roça e não tem onde morar. Precisa comer, precisa vestir e não tem onde buscar o sustento. Aí aparecem esses homens que comandam e fazem isso”, afirmou.
IndígenaLocalizado à margem do rio Negro, São Gabriel da Cachoeira é considerado o município mais indígena do Brasil. Sua região é habitada por mais de 22 etnias diferentes.
No município, além do português, outras três línguas são consideradas oficiais: tukano, nheegantu e baniwa. Sua localização geográfica é considerada estratégica, pois faz fronteira com Colômbia, Venezuela e Peru. A área também é rica em minérios, como ouro e nióbio.
EstuproUm caso de violência sexual contra menores que chocou o conselho tutelar de São Gabriel da Cachoeira é o de uma menina indígena de 13 anos que foi estuprada no dia 8 de junho deste ano por um homem identificado com Léo. A menina, de etnia tukano e baré, que está grávida, tem um grau menor de retardo mental.
No início de agosto, ela esteve em Manaus para fazer ultrassom (não existe este serviço em São Gabriel) e sua mãe aproveitou para fazer um boletim de ocorrência na Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA).
Pelo relato, a menina estava indo para a escola quando foi abordada por um motorista de táxi lotação, que a estuprou em um ramal. Ela já voltou ao município e o caso foi encaminhado para a Delegacia do Interior, segundo informações da DEPCA.
Sobre este caso, a delegada Ivone Rocha afirmou que, até o último dia 21 de agosto, quando estava no município, ainda não tinha recebido o boletim para dar encaminhamento às investigações e pedir a prisão preventiva do suspeito. Ivone está em Manaus, de licença médica, e retorna para São Gabriel da Cachoeira na próxima semana.
Legislação A legislação que pune abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes encontra-se na Constituição Federal, no Código Penal e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Na Constituição, encontra-se no artigo 227, parágrafo 4º. “A lei punirá severamente o abuso, a violência e a exploração sexual da criança e do adolescente”.
No ECA, os tipos de penas estão mais detalhadas. Elas são aplicadas conforme a gravidade do crime.
No Código Penal, abuso, violência e exploração sexual de crianças e adolescentes são enquadrados penalmente como corrupção de menores (art. 218) e atentado violento ao pudor (art.214 ), caracterizado por violência física ou grave ameaça.

sábado, 27 de outubro de 2012

SOS - Nação Indigena




Governo do RJ compra antigo Museu do Índio e deve demolir prédio por reforma do Maracanã

Vinicius Konchinski  
 Do UOL, no Rio de Janeiro
O governo do Rio de Janeiro acertou a compra do antigo Museu do Índio. O edifício histórico, que pertence à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), deve agora ser demolido para dar espaço a adequações do entorno do Maracanã para a Copa do Mundo de 2014.

COMO FICARÁ O MARACANÃ

  • Veja o vídeo sobre o projeto de reforma do estádio para a Copa do Mundo de 2014. A obra deve custar R$ 859 milhões e será paga pelo governo do Rio de Janeiro. A previsão de entrega é fevereiro de 2013
A venda foi confirmada na quarta-feira pela Conab, órgão ligado ao governo federal. Pelo prédio e o terreno que ele ocupa, o governo do Rio de Janeiro pagará R$ 60 milhões. O valor foi determinado por uma avaliação feita pela Caixa Econômica Federal e aprovado em reunião da diretoria da companhia realizada no último dia 10.
De acordo com a Conab, a posse do imóvel deve ser repassada ao Estado do Rio de Janeiro nos próximos dias. Somente algumas questões burocráticas precisam ser resolvidas antes da transferência da propriedade e para que o governo possa pôr em prática seu plano para a área.
Há um mês, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, informou que já negociava com a Conab a compra do imóvel. Segundo ele, as adequações do Maracanã para a Copa do Mundo e a Copa das Confederações, no ano que vem, já previam que o prédio do antigo Museu do Índio, construído no século 19, desse lugar a uma área livre para que pessoas circularem perto do estádio. O próprio vídeo da reforma do Maracanã para a Copa já mostra a área sem o antigo museu (veja ao acima). 
"Ali vai ser uma área de mobilidade. Uma área que é exigida pela Fifa e que está correta", afirmou Cabral, em entrevista coletiva na véspera do aniversário de 62 anos do Maracanã.

CONHEÇA A ALDEIA MARACANÃ

  • Veja como vivem os índios que ocupam a área do antigo Museu do Índio, que deve ser demolido durante a reforma do Maracanã
Todo esse projeto, porém, é uma ameaça para cerca de 20 índios que ocupam aquela área há seis anos. Quando chegaram lá, o local estava abandonado. Tempos depois, eles construíram casas ali e transformaram o prédio do museu em um centro cultural improvisado.
Atualmente, eles lutam pela posse da área para transformá-la em um pólo de referência para a cultura indígena. “Queremos criar um local que servirá para toda a população indígena do Brasil. Não vamos desistir disso”, afirmou Carlos Tucano, um dos líderes dos índios que vivem no terreno do museu, ao ser informado da negociação da área pela reportagem do UOL.
Perguntada sobre o destino dos índios que vivem no terreno do museu, a Conab informou que estuda uma forma para removê-los dali e realocá-los em um outro local. Procurado pelo UOL, o governo do Rio de Janeiro confirmou que fez uma proposta para compra do imóvel, mas disse que ainda não foi notificado oficialmente pela Conab para saber se companhia iria mesmo vendê-lo. Por isso, o governo não iria se pronunciar sobre a negociação nem sobre os planos para a área.

Índios temem ser expulsos de terreno abandonado ao lado do Maracanã

Foto 1 de 7 - Índio fuma dentro do Museu do Índio, abandonado desde 2006 e localizado em frente ao estádio do Maracanã em reforma, no Rio de Janeiro. Um grupo de 17 índios de diversas etnias que ocupa o local teme que as obras para a Copa do Mundo os expulssem de lá. Está prevista a construção de um estacionamento com 10 mil vagas no entorno Sergio Moraes/Reuters

Obras da Copa

Foto 1 de 200 - Em 23/10/2012, mais da metade das cadeiras do Mineirão, sede da Copa 2014, já estava instalada Sylvio Coutinho/Divulgação

 

863 índios se suicidaram desde 86… e quase ninguém viu ou soube

Terra Magazine - Bob Fernandes - 23/10/2012
Nas últimas semanas, além do futebol de sempre, dois assuntos ocuparam as manchetes: o julgamento do chamado "mensalão" e, na campanha eleitoral em São Paulo, o programa de combate à homofobia, grotescamente apelidado de "Kit Gay". Quase nenhuma importância se deu a uma espécie de testamento de uma tribo indígena. Tribo com 43 mil sobreviventes.
A Justiça Federal decretou a expulsão de 170 índios da terra em que vivem atualmente. Isso no município de Iguatemi, no Mato Grosso do Sul, à margem do Rio Hovy. Isso diante de silêncio quase absoluto da chamada grande mídia. (Eliane Brum trata longamente do assunto no site da revista Época nesta segunda-feira, 22). Há duas semanas, numa dramática carta-testamento, os Kaiowá-Guarani informaram:
- Não temos e nem teremos perspectiva de vida digna e justa tanto aqui, na margem do rio, quanto longe daqui. Concluímos que vamos morrer todos. Estamos sem assistência, isolados, cercados de pistoleiros, e resistimos até hoje (…) Comemos uma vez por dia.
Em sua carta-testamento os Kaiowá-Guarani rogam:
- Pedimos ao Governo e à Justiça Federal para não decretar a ordem de despejo/expulsão, mas decretar nossa morte coletiva e enterrar nós todos aqui. Pedimos para decretar nossa extinção/dizimação total, além de enviar vários tratores para cavar um grande buraco para jogar e enterrar nossos corpos. Este é o nosso pedido aos juízes federais.
Diante dessa história dantesca, a vice-procuradora Geral da República, Déborah Duprat, disse: "A reserva de Dourados é (hoje) talvez a maior tragédia conhecida da questão indígena em todo o mundo". 
Em setembro de 1999, estive por uma semana na reserva Kaiowá-Guarani, em Dourados. Estive porque ali já se desenrolava a tragédia. Tragédia diante de um silêncio quase absoluto. Tragédia que se ampliou, assim como o silêncio. Entre 1986 e setembro de 1999, 308 índios haviam se suicidado. Em sua maioria, índios com idade variando dos 12 aos 24 anos. 
Suicídios quase sempre por enforcamento, ou por ingestão de veneno. Suicídios por viverem confinados, abrutalhados em reservas cada vez menores, cercados por pistoleiros ou fazendeiros que agiam, e agem, como se pistoleiros fossem. Suicídios porque viver como mendigo ou prostituta é quase o caminho único para quem é expelido pela vida miserável nas reservas.
Italianos e um brasileiro fizeram um filme-denúncia sobre a tragédia. No Brasil, silêncio quase absoluto; porque Dourados, Mato Grosso, índios… isso está muito longe. Isso não dá ibope, não dá manchete. Segundo o Conselho Indigenista Missionário, o índice de assassinatos na Reserva de Dourados é de 145 habitantes para cada 100 mil. No Iraque, esse índice é de 93 pessoas para cada 100 mil.
Desde fins de 1999, quando, pela revista Carta Capital, estive em Dourados com o fotógrafo Luciano Andrade, outros 555 jovens Kaiowá-Guarani se suicidaram no Mato Grosso do Sul, descreve Eliane Brum. Sob aterrador e quase absoluto silêncio. Silêncio dos governos e da chamada mídia. Um silêncio cúmplice dessa tragédia.

 

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Malala Yousafzai - Torcendo por vc


Mundo islâmico 19/10/2012 - Veja

Paquistanesa Malala Yousafzai já consegue ficar em pé

Após ataque, ativista de 14 anos está internada em um hospital na Grã-Bretanha

Malala Yousafzai, a jovem paquistanesa baleada na cabeça pelo talibã, conseguiu ficar em pé com a ajuda da equipe médica pela primeira vez desde o atentado, informaram nesta sexta-feira os doutores responsáveis por seu tratamento em um hospital britânico.
A garota também está se comunicando com algumas notas por escrito, explicou o doutor Dave Rosser, diretor-médico do Hospital Queen Elizabeth, em Birmingham, no centro da Inglaterra, para onde a adolescente foi transferida na segunda-feira.
Caso - No dia 9 de outubro, Malala, uma ativista do direito feminino à educação de apenas 14 anos, foi alvo de um ataque em Mingora, noroeste do Paquistão. A garota foi atingida por tiros no ombro e na cabeça. Na segunda-feira, ela foi transferida a Birmingham (Grã-Bretanha), para um hospital que atende os soldados feridos no Afeganistão.
Saiba mais: Suspeitos de atirar em menina ativista são detidos no Paquistão

O ataque provocou uma grande comoção em todo o mundo e no Paquistão, onde um sentimento antitalibã foi registrado em várias regiões do país de mais de 180 milhões de habitantes, palco do aumento do fundamentalismo religioso nos últimos anos.
(Com agência France-Presse)


Taleban ameaça jornalistas que condenaram ataque à blogueira Malala Yousafzai

Redação Portal IMPRENSA 17/10/2012 18:00
Nesta quarta-feira (17/10), a Associação de Jornais Impressos do Paquistão, que representa os principais veículos de imprensa do país, condenou as ameaças feitas pelo Taleban contra os jornalistas que estão cobrindo o atentado sofrido pela blogueira ativista Malala Yousafzai, de 14 anos, que luta pelo direito das mulheres frequentarem a escola, informou o portal iG.



Segundo a Associação, a intimidação realizada por integrantes do Taleban “representa uma tentativa de acabar com a liberdade de expressão”. O portal informa que autoridades do governo paquistanês interceptaram uma ligação telefônica na qual um dos líderes do Taleban ordenava um militante a atacar representações de jornais e revistas em cidades como Lahore, Karachi, Rawalpindi e na capital Islamabad.

A menina Malala Yousafzai, que mantém campanhas pelo direito à educação de garotas e foi baleada por militantes do Taleban na semana passada, “não será poupada caso sobreviva”, disse um porta-voz do grupo extremista.




Paquistão

Malala Yousafzai, a menina que lutou contra taliban, luta agora contra a morte

Público - 12.10.2012 - 18:53 Por Cláudia Sobral
Eram muitas as noites em que Malala Yousafzai sonhava com soldados, helicópteros ou os taliban, também muitas aquelas em que não conseguia dormir. Mas tudo ficou ainda pior no dia em que a sharia(lei islâmica) passou a ser lei no Vale de Swat – uma concessão do Governo paquistanês para o cessar-fogo com os combatentes na região, em 2009.
Na noite de 14 de Fevereiro o pai pegava no rádio uma última vez para ter a certeza que nada tinha mudado, num gesto meio ingénuo, quase ridículo. Na manhã seguinte terminava o prazo dado pelos taliban: mais nenhuma menina poderia ir à escola. Malala, que já era conhecida pela sua luta pelo direito das mulheres à educação, foi. Apesar do medo.

“No caminho para a escola eles podem matar-nos, atirar-nos com ácido para a cara, fazer o que entenderem”, dizia então ao New York Times, que a acompanhava para o documentárioClass Dismissed. “Mas eles não podem parar-me, eu vou ter a minha educação.” Tinha 11 anos.

No diário que escrevia para o site da BBC Urdu ja nessa altura (que assinava com o nome Gul Makai), descrevia a vida na sua cidade, Mingora, controlada pelos taliban. Insurgia-se sobretudo pelo direito das mulheres à educação. Via outros activistas mortos e exibidos pelas ruas e praças de Mingora, e sabia que um dia poderia chegar a sua vez.

Quando na terça-feira regressava da escola, apareceram dois homens armados que a atingiram na cabeça e num ombro. Gravemente ferida, está em estado crítico num hospital militar em Rawalpindi, a recuperar de uma operação à cabeça. Os próximos dias serão cruciais, não se sabe se sobreviverá ou não.

A jovem activista paquistanesa de 14 anos era já um símbolo da resistência contra os taliban do Paquistão – venceu o National Peace Award for Youth, no Paquistão, e foi nomeada para o International Children’s Peace Prize, da Dutch Kids Rights Foundation. Mas nos últimos dias o país esteve como nunca de olhos postos nela.

As orações semanais desta sexta-feira foram dedicadas a Malala por todo o Paquistão, dois dias antes as escolas tinham estado fechadas. O Presidente Asif Ali Zadari condenou o ataque, quis que ela fosse tratada no Dubai. No Vale de Swat são organizados protestos.

Os taliban já garantiram que se sobreviver voltarão a atacar. “Apesar de ela ser nova e uma menina e de os taliban não acreditarem em ataques a mulheres, qualquer um que faça campanha contra o islão e a sharia deve ser morto, segundo a sharia”, explicava há dias o porta-voz do grupo no comunicado em que o ataque foi reivindicado. “Não é apenas permitido matar uma pessoa assim, mas obrigatório.”

“Claro que vão tentar matá-la”, escreve o editor de política internacional da Slate. “Uma adolescente a falar no direito das mulheres à educação é a coisa mais assustadora no mundo para os taliban”, escreveu. “Ela não pertence a uma ONG estrangeira. Ela é muito mais perigosa do que isso: uma local, defensora do progresso da educação e do esclarecimento. Se pessoas como ela se multiplicarem os taliban não têm futuro.”

Pelo Paquistão já outras adolescentes disseram que não deixarão que o que aconteceu a Malala tenha sido em vão. Os dirigentes políticos fizeram o mesmo.


Um ícone

“Malala é o nosso orgulho. Tornou-se num ícone para o país”, disse o ministro do Interior, Rehman Malik. O primeiro-ministro, Raja Pervez Ashraf, foi visitá-la e pediu a todos os líderes paquistaneses que se juntassem a ele e o chefe das Forças Armadas, Ashfaq Parvez Kayani, afirmou que chegou a hora de “combater os que propagam esta mentalidade bárbara e os seus simpatizantes”.

Também Bushra Gohar, do Partido Nacional Awami, parte da frágil coligação governamental com o Partido do Povo do Paquistão (PPP) e no poder no Vale de Swat, já disse no Parlamento que “o tempo para acabar com o terrorismo chegou”.

Se este levará de facto à tomada de passos concretos na luta contra os taliban, que mantêm os alguns dos seus santuários no Norte, não se sabe ainda. Acontecerá o mesmo que em 2009, quando foi lançada uma grande ofensiva aos taliban depois de um vídeo de uma adolescente a ser espancada por um combatente? Para já não há movimentações militares no Vale de Swat, escreve o New York Times citando oficiais paquistaneses.O ataque contra a jovem activista, explicou num debate da Al-Jazira o presidente da Associação de Advogados Paquistaneses, Ahmad Malik, “prejudica a imagem do Paquistão tolerante que Malala representava”. Convidada no mesmo programa, Rubina Khalid, do PPP, disse que sentiu vergonha. “Não podíamos protegê-la e ela estava a lutar por aquilo por que devíamos ter sido nós a lutar. Devíamos ter sido nós na linha da frente, não ela.”

Malala dizia que queria estudar para ser médica. Mas esse era o seu sonho, como explicou numa das entrevistas para o documentário do New York Times. O pai queria que fizesse carreira na política. “Vejo um grande potencial nela. Ela pode criar uma sociedade em que um estudante de medicina possa facilmente tirar o seu doutoramento.”

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Enc: [Newsletternomade] New York Times de hoje: Em nome do futuro, Rio está destruindo o passado

De: max carlos 
Assunto: [Newsletternomade] New York Times de hoje: Em nome do futuro, Rio está destruindo o passado
Data: Segunda-feira, 13 de Agosto de 2012, 21:01

Política hedionda de remoções da Prefeitura do Rio e da SMH tem sucesso de imprensa internacional: chegou ao New York Times 
Parabens ao Prefeito e à SMH






Em nome do futuro, Rio está destruindo o passado

[Por favor compartilha nosso artigo que saiu no New York Times de hoje, em portuguêse inglês e o vídeo que o acompanha, Providência: 115 Anos de Luta, e participa doTwittaço que começa hoje a tarde #remoçãonão #rio2016]
Por THERESA WILLIAMSON e MAURÍCIO HORA

Publicado: August 12, 2012
Rio de Janeiro

OS Jogos Olímpicos de Londres terminaram no domingo, mas no Rio de Janeiro a batalha pelos próximos Jogos acaba de começar; as manifestações contra despejos ilegais de alguns dos moradores mais pobres da cidade estão se espalhando. De fato, as Olimpíadas do Rio parecem dispostas a aumentar a desigualdade em uma cidade já conhecida por essa característica. 

Em julho, a UNESCO atribuiu a uma parte substancial da cidade do Rio de Janeiro o status de Patrimônio Mundial da Humanidade. É uma área que inclui algumas de suas favelas e morros em que vivem mais de 1,4 milhão dos seus seis milhões de habitantes. Nenhuma favela pode reivindicar maiorimportância histórica do que a primeira a surgir no Rio, a do Morro da Providência. No entanto, os projetos de construção olímpica estão ameaçando precisamente o futuro dessa área. 

A favela Providência começou a se formar em 1897, quando veteranos da sangrenta Guerra de Canudos, no nordeste do Brasil, receberam a promessa de concessão de terras no Rio de Janeiro, que na época era capital federal. Ao chegarem, descobriram que não havia terras disponíveis. Depois de acamparem em frente ao Ministério da Guerra, os soldados foram removidos para um morro das proximidades, que pertencia a um coronel, mas não receberam os títulos de propriedade da terra. Originalmente batizada de “Morro da Favela”, nome da planta espinhosa típica das colinas de Canudos, onde haviam passado inúmeras noites, a Providência cresceu ao longo do começo do século 20, à medida que escravos libertos se juntavam aos antigos combatentes. Grupos de novos migrantes europeus também se estabeleceram por lá; esse era o único modo acessível de viver perto dos empregos no centro da cidade e no porto. 

Com vista para o local por onde centenas de milhares de escravos africanos entraram no Brasil pela primeira vez, a Providência é parte de um dos sítios culturais mais importantes da história afro-brasileira, berço da criação primeiros sambas comerciais, onde floresceram tradições afro-brasileiras como a capoeira e o candomblé e onde se fundou o Quilombo Pedra do Sal. Hoje, 60% dos moradores da área continuam sendo afro-brasileiros. 

Mais de um século após o surgimento, a favela da Providência ainda carrega a marca cultural e física dos seus primeiros habitantes. Mas agora está ameaçada de destruição em nome das melhorias olímpicas: a ideia é demolir quase um terço da comunidade, uma decisão que inevitavelmente desestabilizará o que restar da favela. 

Até meados de 2013, a Providência terá recebido 131 milhões de reais (US $65 milhões) em investimentos do plano de revitalização da zona portuária carioca, capitaneado pelo setor privado, iniciativa que engloba um teleférico, um bonde funicular e ruas mais amplas. As intervenções municipais anteriores, realizadas com o intuito de melhorar a comunidade, sempre reconheceram sua importância histórica, mas os projetos atuais não têm essa preocupação. 

Embora a prefeitura alegue que esses investimentos beneficiarão aos moradores da região, um terço da comunidade já foi marcada para remoção e as únicas “reuniões públicas” organizadas visavam apenas informar aos moradores qual seria seu destino. Durante o dia, as iniciais da Secretaria Municipal de Habitação e um número são pintados nas paredes das casas com tinta-spray. Moradores voltam para casa e descobrem que suas casas serão demolidas, mas não recebem nenhuma orientação sobre o que vai acontecer com eles e nem quando será. 

Um passeio rápido pela comunidade revela a assustadora situação de insegurança em que os habitantes estão vivendo: no topo da colina, aproximadamente 70% das casas estão marcadas para despejo: uma área que a princípio deverá ser favorecida pelos investimentos que estão sendo realizados em transporte. Mas o teleférico de luxo vai transportar entre mil e três mil pessoas por hora durante os Jogos Olímpicos. Portanto, não serão os moradores os beneficiados, e sim os investidores

Os habitantes da Providência estão temerosos. Apenas 36% deles possuem documentos comprovando seus direitos de propriedade, em comparação com 70 a 95% na mesma situação em outras favelas. Mais do que em outras comunidades pobres, esses moradores estão muito desinformados sobre os seus direitos e apavorados diante da possibilidade de perderem suas casas. Some-se a isso a abordagem da prefeitura de “dividir para conquistar”, — os residentes são confrontados individualmente para assinar o reassentamento e não se permitem negociações comunitárias — e a resistência é silenciada de modo efetivo. 

A pressão exercida pelos grupos de direitos humanos e pela mídia internacional tem ajudado. Mas os despejos brutais continuam e surgem formas de remoção novas, mais sutis. Como parte do plano da prefeitura para a revitalização do porto, as autoridades declaram que os “reassentamentos” são do interesse dos próprios moradores, porque vivem em “áreas de risco” onde pode haver deslizamentos de terra, e porque supostamente é necessário que haja uma “desdensificação” para melhorar a qualidade de vida. 

Porém, existem poucas evidências de risco de deslizamentos ou de superlotação perigosa; 98% das casas da Providência são feitas de concreto e tijolos robustos, e 90% delas têm mais de três cômodos. Além disso, umrelatório importante produzido por engenheiros locais demonstrou que os fatores de risco anunciados pela prefeitura haviam sido inadequadamente estudados e são imprecisos. 

Se o Rio conseguir desfigurar e desmantelar sua favela mais histórica, abrirá o caminho para novas destruições em centenas de outras favelas da cidade. O impacto econômico, social e psicológico dos despejos é calamitoso: famílias removidas para unidades isoladas perdem o acesso aos significativos benefícios econômicos e sociais da cooperação comunitária, e também perdem a proximidade do trabalho e das redes de contato, sem mencionar os investimentos feitos por várias gerações familiares em suas casas. 

O Rio de Janeiro está se tornando um playground para ricos. E a desigualdade gera instabilidade. Seria muito mais eficaz economicamente investir em melhorias urbanas, definidas com a ajuda das comunidades dentro um processo democrático participativo. Em última instância, essa estratégia poderia fortalecer a economia e desenvolver a infraestrutura da cidade; e ao mesmo tempo, reduzir desigualdades e fortalecer a população afro-brasileira, que ainda hoje é marginalizada. 

Theresa Williamson, fundou a Comunidades Catalisadoras, um grupo que trabalha em defesa das favelas e publica RioOnWatch. Maurício Hora, fotógrafo, dirige o programa Favelarte na favela Providência. Esta reportagem foi traduzida do inglês por Mónica Baña-Alvarez.



terça-feira, 10 de julho de 2012

Convite Especial: 13/7 - Seminário internacional - “Casamento civil igualitário: os mesmos direitos com os mesmos nomes“

De: Casamento Civil Igualitário 

Assunto: Convite Especial: 13/7 - Seminário internacional
Para: 
Data: Segunda-feira, 9 de Julho de 2012, 17:07
Eugenio Raúl Zaffaroni, ministro da Suprema Corte argentina, participa de seminário sobre casamento civil igualitário no Rio de Janeiro


VOCÊ ESTÁ CONVIDADO/A:
O Tribunal Regional Federal da 2ª Região, o Centro Cultural Justiça Federal (CCJF), os Consulados Gerais dos Estados Unidos e da Argentina no Rio de Janeiro e o gabinete do deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) promovem nesta sexta-feira, 13 de julho, a partir das 9h, o seminário internacional “Casamento civil igualitário: os mesmos direitos com os mesmos nomes“, na sede do CCJF, na Cinelândia. 
O ingresso é livre e gratuito e não precisa de inscrição prévia, mas aconselhamos chegar cedo para garantir o lugar, já que a capacidade da sala é limitada. Para consultas: euapoio@casamentociviligualitario.com.br.







Entre os destaques da programação do seminário estarão a Palestra Magna “Casamento igualitário: uma questão de direito”, que será proferida pelo ministro Eugenio Raúl Zaffaroni, da Suprema Corte da Argentina. Zaffaroni é um dos juristas mais reconhecidos do mundo, com mais de 20 obras jurídicas publicadas na Argentina e muitas outras publicadas em outros países. Atual vice-presidente da Associação Internacional de Direito Penal e professor da Universidade de Buenos Aires, ele é doutor honoris causa da UERJ, da Universidade Católica de Brasília e de dezenas de universidades de diferentes países. Suas teorias são amplamente difundidas no Brasil, tendo publicado vários livros em português, entre eles os que fez em co-autoria com José Henrique Pierangeli e com Nilo Batista. Zaffaroni também foi convencional constituinte federal, em 1994, presidente da Comissão de Redação da constituição da Cidade de Buenos Aires, em 1996, e atualmente preside a comissão encarregada da reforma do Código Penal argentino. Durante o processo político e social que levou à legalização do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo no país, ele redigiu a sentença que poderia ter sido emitida pela Suprema Corte — declarando inconstitucional a proibição do casamento aos homossexuais — se o Congresso não tivesse aprovado antes a nova lei, em 2010. O projeto de sentença do ministro foi publicado num livro editado na Argentina.
Após a Palestra Magna de Zaffaroni, o seminário continuará com o painel “Casamento igualitário: perspectivas multidisciplinares”, com a presença da norte-americana Dagmar Herzog, professora catedrática de história do Centro de Pós-Graduação da City University of New York (CUNY). Também participarão como palestrantes o coordenador da Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual da Prefeitura do Rio de Janeiro, Carlos Tufvesson; o Prof. Dr. Sócrates Nolasco (UFRJ); os/as desembargadores/as federais Liliane Roriz e Guilherme Calmon da Gama; a juíza federal Fernanda Duarte, e a jornalista Cristina Grillo, da Folha de São Paulo.
A abertura do evento será feita pela desembargadora federal Maria Helena Cisne, presidenta do TRF da 2ª Região, pelo cônsul Alfred Boll, diretor da seção de assuntos políticos e econômicos do consulado americano, pelo cônsul geral da Argentina no Rio de Janeiro, Marcelo Bertoldi, e pelo deputado federal Jean Wyllys, autor e principal impulsionador de uma proposta de emenda constitucional que busca a legalização do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo no Brasil.

SERVIÇO:
Data: Sexta-feira, 13/07/2012
Endereço: Centro Cultural Justiça Federal – Av. Rio Branco, 241 – Centro – Rio de Janeiro
Horário: 9h às 18h.


domingo, 1 de julho de 2012

Enc: NOTÍCIA: ATIVIDADE DE GREVE COM DOAÇÃO DE SANGUE


De: Marilia Castelo Branco
Assunto: NOTÍCIA: ATIVIDADE DE GREVE COM DOAÇÃO DE SANGUE
Para:
 
Data: Sábado, 30 de Junho de 2012, 12:06



DANDO O SANGUE PELA EDUCAÇÃO
Prezados comunicadores;
Os servidores federais em greve de diversas instituições irão se concentrar na Praça da Cruz Vermelha, nas imediações do Instituto Nacional do Câncer (INCA), nesta terça feira, dia 3 de julho, a partir da 8 horas da manhã.
De lá, grupos de servidores e cidadãos se dirigirão ao INCA para fazer doação de sangue. Estamos fazendo isto como atividade greve, em protesto contra a política do governo federal que privilegia os grandes bancos e empreiteiras em detrimento dos serviços essenciais à população, tais como saúde e educação.
Contamos com a atenção de vossas senhorias.
Para maiores informações:comandodegrevedoifrj@gmail.com,fabianohist@hotmail.com ou pelos telefones: 21 7217 0492 e 21 3628 0810 (Fabiano)
Att: Fabiano Godinho Faria
Coordenador Geral do SINDCEFETEQ e membro do Comando de Greve dos servidores do IFRJ.

terça-feira, 12 de junho de 2012

CÚPULA DAS FAVELAS/RIO+20 - "TENDA DA CÚPULA DOS POVOS/ATERRO DO FLAMENGO/RJ

"TENDA DA CÚPULA DOS POVOS/ATERRO DO FLAMENGO/RJ" 
A CÚPULA DAS FAVELAS/RIO+20 é uma atividade que ocorrerá como parte da CÚPULA DOS POVO/RIO+20 no Aterro do Flamengo, Rio de Janeiro.

DIA: SÁBADO, 16 DE JUNHO HORÁRIO: 14h ás 18h

Horário Compsrtilhado com a ANEL

Local: Tenda 18, Aterro do Flamengo.

A CÚPULA DAS FAVELAS abordará questões relacionadas ao Meio Ambiente de uma maneira geral, mas em especial aquelas ques afetam o Meio Ambie...nte Urbano principalmente as favelas das grandes cidades Brasil e do Mundo.
Questões como Politicas de Seguança Pública, Saúde, Educação, Cultura, Racismo Ambiental, Remoções, Politicas de Terras Urbanas e Habitacionais estarão na pauta de discussões, propostas e resoluções da CÚPULA DAS FAVELAS/RIO+20.

Participam da organização da CÚPULA DAS FAVELAS/RIO+20: Movimento Favelado, Movimento Estudantil, Movimento Sindical, Movimentos Ambientalistas, Movimento de Mulheres, Movimentos de Direitos Humanos e Contra a Violência de Estado.

Disponibilidade de alojamento para cerca de 30 á 40 companheiras/os vindos de fora do Rio

Contato: Deley de Acari. Tel. 8712 0825

segunda-feira, 11 de junho de 2012

TERRATERRA / Cúpula dos Povos. 15/06/2012 das 09h00 às 19h00 - Casa de Rui Barbosa - Botafogo - RJ / UNIVERSIDADE NÓMADE/NAnSi-MN/#ATOA/Linha Filosofia e Questão Ambiental PUC-Rio


Colóquios
BRASIL VIVO - BRASIL MENOR –
Fundação Casa Rui Barbosa e Universidade Nômade
Rua São Clemente, 134, próximo ao metrô Botafogo, Rio de Janeiro.
15 de junho de 2012
TERRATERRA
Atividade Augestionada / Cúpula dos Povos
  participam 
Rede Universidade Nômade
 (UN)
Núcleo de Antropologia Simétrica
 (NAnSi-MN)
Afundação Taba de Oswald de Andrade (#ATOA)
Linha Filosofia e Questão Ambiental (PUC-Rio)

Linha Micropolítica de Trabalho e Cuidado em Saúde 
(UFRJ)

O colóquio é organizado em duas sessões. A cada vez, haverá uma roda inicial com 6 intervenções curtas (de 10 mínutos) para que depois o debate se desenvolva de maneira assemblear.
 9:00 Abertura Giuseppe Cocco, Mauricio Siqueira, Emerson Mehry
9:30 - 13:00 Primeira Roda de Abertura
Alexandre Nodari - #ATOA
Flavia Cera - #ATOA
Marcos Matos - #ATOA
Eduardo Viveiros de Castro - #ATOA, NAnSi-MN
Déborah Danowski - #ATOA, PUC-Rio/Filosofia
Bruno Tarin - Universidade Nômade
14:00 - 17:00 Segunda Roda de AberturaPeter Pál Pelbart - PUC-SP e Cadernos de Subjetividade
Mauricio Salles Vasconcelos - USP
Bruno Cava - Universidade Nômade e "Quadrado dos Loucos"
Pedro Laureano - Universidade Nômade
Rodrigo Nunes - PUC-RS e TurbulenceEduardo Baker - Universidade Nômade
Alexandre do Nascimento - Universidade Nômade
17:00 Espetáculo
Terror e Miséria na Cidade Maravilhosa - Episódio 1
"Uma Cruzada, Um Profeta, Um Convite à Revelação"
do Laboratório TupiNagô de Revista Científica
& Retreta do Apocalipse