quinta-feira, 31 de março de 2011

Programação do É Tudo Verdade no Auditório do BNDES (RJ)

De: Cristina Sales
Assunto: Programação do É Tudo Verdade no Auditório do BNDES (RJ)
Data: Quarta-feira, 30 de Março de 2011, 22:49

Programação do É Tudo Verdade

no Auditório do BNDES

A 16a. edição do É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários, que começa dia 30/03 em São Paulo e 01/04 no Rio de Janeiro, marca uma ampliação da parceria estabelecida na edição passada entre o BNDES e o festival. Duas atividades especiais acontecerão no Auditório BNDES no Rio de Janeiro (Avenida República do Chile, 100), sempre com entrada franca.

No dia 5 de abril, a partir das 14h, acontecerá um seminário especialmente dedicado aos desafios de mercado para o documentário nacional. O primeiro debate, entre às 14h e 15h30, discutirá o mercado internacional para o cinema não-ficcional brasileiro, com participação de Luciane Gorgulho (BNDES), Alberto Flacksman (Ancine), Anna Glogoswski (France 2/DocLisboa) e Daniela Capelatto (produtora), com mediação de Amir Labaki. Das 16h às 17h30, será a vez de uma mesa-redonda sobre o mercado brasileiro para documentários, reunindo Jorge Bodanzky (cineasta), Mauricio Andrade Ramos (Videofilmes) e Paulo Mendonça (Canal Brasil), com mediação de Pedro Butcher (Filme B).

O Auditório BNDES sediará ainda uma mostra de documentários nacionais inéditos, nos dias 5, 6 e 8, sempre às 18h. Serão exibidos respectivamente “Pandemonium”, de Jorge Bodanzky, “São Miguel do Gostoso”, de Eugênio Puppo, e “Reidy, A Construção da Utopia”, de Ana Maria Magalhães.

O É Tudo Verdade 2011 -16o. Festival Internacional de Documentários acontece entre 31 de março e 10 de abril, simultaneamente em São Paulo e no Rio de Janeiro.

SERVIÇO

É Tudo Verdade – 16º Festival Internacional de Documentários

São Paulo e Rio de Janeiro – 31 de março a 10 de abril

Direção: Amir Labaki

Co-realização: PETROBRAS, BNDES, CPFL, CCBB, RIOFILME, CINEMARK, Ministério da Cultura – MINC, Secretaria do Audiovisual-SAV, através da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura. Projeto realizado com apoio do Governo de São Paulo, Secretaria de Estado da Cultura, Programa de Ação Cultural 2010.

Apoio: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo

Entrada gratuita em todas as salas de cinema.

Programação completa do Festival:

www.etudoverdade.com.br

sábado, 19 de março de 2011

Central das Favelas rompe com organizadores da visita de Obama

Por Michel Blanco, da Redação Yahoo! Brasil


O clima de cordialidade nos preparativos para receber Barack Obama na Cidade de Deus azedou. A Central Única das Favelas do Rio (Cufa) rompeu com os organizadores da visita do presidente norte-americano por discordar das regras impostas aos moradores enquanto Obama estiver na comunidade.

O rígido aparato de segurança vai mudar radicalmente os hábitos da favela. Os moradores não poderão sair de casa e o tradicional banho de sol na laje está proibido. A Cufa foi informada pelos organizadores da visita de que o cordão de isolamento em torno da comitiva será de 300 metros. Os moradores, inclusive crianças, serão revistados.

“Isto não é visita, é hostilização. As crianças daqui são esculachadas a vida inteira, e agora vêm os americanos para esculachar também? É um absurdo”, diz um dos líderes da Cufa à frente das negociações. “Esse aparato tem que existir, claro. Porém, deveria servir para viabilizar o contato dele com as pessoas. Não é o que vai acontecer.”

A entidade, no entanto, ressalta a importância da visita de Obama à Cidade de Deus. Mas questiona as normas impostas pela segurança e os preparativos que veem como “maquiagem” dos problemas da favela.

O rapper MV Bill, um dos fundadores da Cufa, diz esperar que o plano seja revisto, “para que a visita não seja uma grande frustração”. Em entrevista por telefone, Bill frisa que a visita é bem-vinda, “mas ela está fora de sintonia do que se espera de um cara como Obama. Pelo jeito dele, pela cara dele, há uma identificação automática com a comunidade. Quase pensam que ele já vai sair falando português. Mas aí vem isso. Vão transformar a comunidade num cativeiro.”

Os moradores da Cidade de Deus também se mostram indignados. O eletricista Márcio, embora acredite num clima de tranquilidade, prevê um protesto pacífico dos moradores. “Ele vai apenas tirar uma foto pra dizer que foi a Cidade de Deus. E só. Vai haver um protesto pacífico. A Cidade de Deus é uma comunidade pacificada.”

De acordo com os planos, durante a visita de Obama, o comércio será fechado. Prejuízo para quem trabalha no fim de semana e esperava um movimento maior com a visita do presidente americano, como a cabeleira Vânia. “Trabalho no domingo e vou ter o meu comércio fechado. A gente não pode mascarar as coisas pra gringo ver um Brasil que não é realidade. Seria uma ótima oportunidade para discutir as dificuldades da Cidade de Deus”, afirma.

“O Obama tem uma história, é preto. Ele precisa conhecer a realidade do Brasil. E a Michelle podia ir lá no meu salãozinho, poxa”, completa.

Futebol, capoeira e discurso
Embora a agenda de Obama na CDD não esteja confirmada, a expectativa é que o presidente americano vá a um campo de futebol e depois veja uma roda de capoeira de crianças atendidas por uma entidade assistencial, em um prédio fechado com capacidade para apenas 60 pessoas.

Nesta sexta-feira, a embaixada norte-americana em Brasília informou que o presidente não fará mais discurso na Cinelândia, região central do Rio de Janeiro. O novo local do discurso de Obama será o Theatro Municipal do Rio de Janeiro. A embaixada não especificou as razões que levaram à mudança do local do discurso do presidente dos EUA evento, que deve ocorrer na tarde de domingo.

Antes de ir ao Rio, Obama inicia sua visita ao Brasil em Brasília, onde terá encontro com a presidente Dilma Rousseff. O Brasil é a primeira parada do presidente norte-americano em um tour que inclui Chile e El Salvador.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Saiba como fazer doação às vítimas do terremoto no Japão

A comunidade nipônica no Brasil abriu contas bancárias para receber doações em dinheiro às vítimas do terremoto no Japão, que ocorreu na última sexta-feira (11) e deixou mais de 3.300 mortos, de acordo com números oficiais. Milhares de pessoas continuam desaparecidas.

Muitos japoneses estão desabrigados e sem comida, água ou aquecimento. O país ainda vive sob o temor de uma catástrofe radioativa com o risco de colapso da usina nuclear de Fukushima, nordeste do Japão.

Os depósitos serão aceitos até a data de 30 de abril, e as contribuições podem ser feitas em qualquer quantia. As doações serão encaminhadas ao governo japonês e às vítimas da tragédia pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil e pela Cruz Vermelha.

Veja onde fazer as doações:

Bunkyo - Associação Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social
CNPJ: 61.511.127/0001-60
Banco Bradesco: agência 0131-7, conta corrente 112959-7
Banco Santander: agência 4551, conta corrente 13090004-4
Informações por e-mail (contato@bunkyo.org.br) e telefone 0xx11- 3208-1755

Kenren - Federação das Associações de Províncias do Japão no Brasil
CNPJ: 46.568.895/0001-66
Banco do Brasil - agência 1196-7, conta corrente 29921-9
Informações pelo e-mail (info@kenren.org.br) e telefone 0xx11-3277-8569, 0xx11-3277-6108 e 0xx11-3399-4416

Enkyo - Beneficência Nipo-Brasileira de São Paulo
CNPJ: 60.992.427/0001-45
Banco Bradesco agência 0131-7, conta corrente 131.000-3
Informações pelo e-mail (enkyodiretoria@enkyo.org.br) e telefone 0xx11-3274-6482, 0xx11-3274-6484, 0xx11-3274-6489 e 0xx11-3274-6507

terça-feira, 8 de março de 2011

8 de Março - Dia Internacional da Mulher. O que há de novo?

A cada dois minutos, cinco mulheres são espancadas no Brasil

Enviado em 21 de fevereiro de 2011, às 07h15min
Flávia Tavares é quem informa, na edição de hoje do jornal O Estado de S.Paulo:

Pesquisa feita pela Fundação Perseu Abramo em parceria com o Sesc projeta uma chocante estatística: a cada dois minutos, cinco mulheres são agredidas violentamente no Brasil. E já foi pior: há 10 anos, eram oito as mulheres espancadas no mesmo intervalo.

Realizada em 25 Estados, a pesquisa Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado ouviu em agosto do ano passado 2.365 mulheres e 1.181 homens com mais de 15 anos. Aborda diversos temas e complementa estudo similar de 2001. Mas a parte que salta aos olhos é, novamente, a da violência doméstica.

"Os dados mostram que a violência contra a mulher não é um problema privado, de casal. É social e exige políticas públicas", diz Gustavo Venturi, professor da USP e supervisor da pesquisa.

Para chegar à estimativa de mais de duas mulheres agredidas por minuto, os pesquisadores partiram da amostra para fazer uma projeção nacional. Concluíram que 7,2 milhões de mulheres com mais de 15 anos já sofreram agressões - 1,3 milhão nos 12 meses que antecederam a pesquisa (veja acima).

A pequena diminuição do número de mulheres agredidas entre 2001 e 2010 pode ser atribuída, em parte, à Lei Maria da Penha. "A lei é uma expressão da crescente consciência do problema da violência contra as mulheres", afirma Venturi.

Entre os pesquisados, 85% conhecem a lei e 80% aprovam a nova legislação. Mesmo entre os 11% que a criticam, a principal ressalva é ao fato de que a lei é insuficiente.

O estudo traz também dados inéditos sobre o que os homens pensam sobre a violência contra as mulheres. Enquanto 8% admitem já ter batido em uma mulher, 48% dizem ter um amigo ou conhecido que fizeram o mesmo e 25% têm parentes que agridem as companheiras. "Dá para deduzir que o número de homens que admitem agredir está subestimado. Afinal, metade conhece alguém que bate", avalia Venturi.

Ainda assim, surpreende que 2% dos homens declarem que "tem mulher que só aprende apanhando bastante". Além disso, entre os 8% que assumem praticar a violência, 14% acreditam ter "agido bem" e 15% declaram que bateriam de novo, o que indica um padrão de comportamento, não uma exceção.

Na infância. Respostas sobre agressões sofridas ainda na infância reforçam a ideia de que a violência pode fazer parte de uma cultura familiar. "Pais que levaram surras quando crianças tendem a bater mais em seus filhos", explica Venturi. No total, 78% das mulheres e 57% dos homens que apanharam na infância acreditam que dar tapas nos filhos de vez em quando é necessário. Entre as mulheres que não apanharam, 53% acham razoável dar tapas de vez em quando

sexta-feira, 4 de março de 2011

Campanha busca evitar 'feminização' da aids no Brasil

Estadão, Sex, 25 Fev, 07h00

No Brasil, a cada oito meninos de 13 a 19 anos que são HIV positivo, dez meninas dessa faixa etária estão na mesma situação. Em alguns Estados, a situação é mais grave. Na Paraíba, por exemplo, havia quatro garotos e 15 meninas contaminados em 2009. No Rio, o registro foi de 54 garotas e 28 rapazes. No Paraná, 20 adolescentes do sexo feminino e seis do sexo masculino. O fenômeno, que o Ministério da Saúde classifica de "feminização" da epidemia, levou o órgão a eleger meninas e jovens até 24 anos como foco da campanha de carnaval pelo uso de preservativos, pelo segundo ano consecutivo.

"Hoje a proporção de mulheres infectadas pelo HIV ultrapassou a de homens justamente na faixa etária de 13 a 19 anos. A nossa preocupação é que isso pode ampliar a feminização da epidemia. E a ideia da campanha é encorajar meninas, moças e jovens a pedir, na hora H, a camisinha", afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que participou do lançamento da campanha na quadra da escola de samba Salgueiro, na zona norte do Rio.

A segunda etapa da campanha será para incentivar o teste de HIV, sífilis e hepatite B entre aqueles que não fizeram sexo seguro no carnaval. O próprio ministro fez o teste rápido, cujo resultado sai em 15 minutos. O ministério vai instalar tendas em locais com maior movimentação de foliões, para que eles possam fazer os exames. A estimativa do ministério é de que 630 mil pessoas sejam soropositivas. Dessas, 255 mil nunca fizeram o teste e desconhecem ser portadoras do vírus.

Padilha reconheceu que o lançamento da campanha ocorre a uma semana do carnaval, quando a festa já ganhou as ruas de muitas cidades, mas negou que tenha havido atraso e ressaltou que faz parte da estratégia do ministério divulgar o assunto no período mais próximo do carnaval.

Com o slogan "Sem camisinha não dá", a campanha inclui propagandas em televisão, spots de rádio e outdoors. O jingle "Vou não" foi gravado pelo grupo Reginho e Banda Surpresa, conhecido pela música "Minha mulher não deixa não". O cantor Reginho, que sofreu grave acidente de ônibus madrugada de ontem, compareceu ao lançamento.

Um quarto dos 400 milhões de preservativos distribuídos anualmente pelo Ministério da Saúde são produzidos por seringueiros de Xapuri, no Acre. A fábrica foi construída com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). De acordo com Padilha, as camisinhas produzidas com látex nacional são cinco vezes mais resistentes do que as importadas, de acordo com testes de pressão a que foram submetidas.