Márcia Neves

Responsabilidade social, ambiental e ética

terça-feira, 12 de maio de 2009

Novo vírus ainda pode sofrer mutação e causar pandemia, diz OMS

Novo vírus ainda pode sofrer mutação e causar pandemia, diz OMS

Ter, 12 Mai, 08h36

Por Stephanie Nebehay

GENEBRA (Reuters) - O novo vírus H1N1 ainda pode passar por mutações que o tornem mais virulento e gerem uma pandemia de gripe que poderia dar até três voltas no planeta, disse a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta terça-feira.

O impacto da eventual pandemia seria variável, já que um vírus que causa apenas sintomas brandos em países com sistemas de saúde sólidos pode se tornar "devastador" nos países com carência de hospitais, medicamentos e profissionais da saúde, segundo a OMS.

A nova doença, popularmente chamada de gripe suína, "parece ser mais contagiosa do que a gripe sazonal", e quase toda a população mundial não tem imunidade contra ela, segundo documento divulgado durante a noite pela OMS, sob o título "Avaliando a gravidade da pandemia de influenza".

Thomas Abraham, porta-voz da OMS, disse à Reuters que o documento "tenta explicar os diferentes aspectos da gravidade, não só da patogenicidade do vírus, mas dos seus impactos sobre os sistemas sociais e de saúde". "É uma resposta a questões do público e da mídia", afirmou.

O nível de alerta da OMS contra pandemias está no grau 5, numa escala que vai até 6. Isso significa que uma pandemia é iminente, mas que a doença não apresenta transmissão interpessoal contínua fora da América do Norte.

De acordo com o boletim de terça-feira da OMS, foram confirmados 5.251 casos em 30 países, com 61 mortes. Os países mais afetados são México (2.059 casos e 56 mortes) e Estados Unidos (2.600 casos, três mortes).

Exceto no México, a doença tende a causar sintomas brandos em pessoas saudáveis. Mas vírus da gripe sofrem mutações frequentes e imprevisíveis, e "o surgimento de um vírus inerentemente mais virulento durante o curso de uma pandemia nunca pode ser descartado", disse a OMS.

"A gravidade geral de uma pandemia é ainda mais influenciada pela tendência das pandemias de circularem o globo em pelo menos duas, às vezes três ondas", disse a OMS.

O texto lembra que a pandemia de 1918, que matou dezenas de milhões de pessoas, começou branda e voltou muito mais letal seis meses depois. Já a de 1968 permaneceu branda na maioria dos países, mas não em todos.

O novo vírus parece ter contágio mais fácil do que a gripe comum, que mata 250-500 mil pessoas por ano no mundo -- uma letalidade de menos de 0,1 por cento.

Postado por Márcia Neves às 11:50:00 Nenhum comentário:

terça-feira, 5 de maio de 2009

gripe suína

28/04/09 - 13h04 - Atualizado em 04/05/09 - 10h58

Tire suas dúvidas sobre o risco e a prevenção da nova gripe

Conheça os sintomas, como ocorre o contágio e como evitá-lo.
Já há drogas capazes de combater o vírus, diz órgão americano.

Reinaldo José Lopes e Salvador Nogueira Do G1, em São


A gripe A (H1N1) é uma doença respiratória de porcos causada por um vírus influenza tipo A que causa regularmente crises de gripe em porcos. Ocasionalmente, o vírus vence a barreira entre espécies e afeta humanos. O vírus da gripe suína clássico foi isolado pela primeira vez num porco em 1930. Saiba o que conhecemos desta doença.

Como a gripe suína mata?

Na verdade, qualquer tipo de gripe pode matar, em especial pessoas com sistema imune (de defesa do organismo) enfraquecido. A gripe suína parece ser capaz de afetar gravemente pessoas com sistema imune mais forte, e seu mecanismo de ação ainda precisa ser estudado em detalhes. No entanto, o principal risco associado à doença é uma inflamação severa dos pulmões, que pode levar à insuficiência respiratória, ou seja, incapacidade de respirar direito. Outras complicações sérias têm a ver com lesões severas nos músculos, que podem levar a problemas nos rins e no coração, e mesmo, mais raramente, meningites e outros problemas no sistema nervoso central. Em todos esses casos, pode ocorrer a morte.

Quantos vírus de gripe suína existem?
Como todos os vírus de gripe, os suínos também mudam constantemente. Os porcos podem ser infectados por vírus de gripe aviária e humana. Quando todos contaminam o mesmo porco, pode haver mistura genética e novos vírus que são uma mistura de suíno, humano e aviário podem aparecer. No momento, há quatro classes principais de vírus de gripe suína do tipo A são H1N1, H1N2, H3N2 e H3N1.

Qual é o vírus que está causando a crise atual?
É uma versão nova do H1N1.

Como os seres humanos pegam gripe suína?

Normalmente, esses vírus não infectam humanos. Entretanto, vez por outra, mutações no vírus permitem que eles contaminem pessoas. Na maioria das vezes, os contágios acontecem quando há contato direto de humanos com porcos. Mas também já houve casos em que, após a transmissão inicial do porco para o homem, a partir dali o vírus passou a circular de pessoa para pessoa. Foi o caso de uma série de casos ocorridas em Wisconsin, EUA, em 1988. Nesses casos, a transmissão ocorre como a gripe tradicional, pela tosse ou pelo espirro de pessoas infectadas.

Consumir carne de porco pode causar gripe suína?
Não. Ao cozinhar a carne de porco a 70 graus Celsius, os vírus da gripe são completamente destruídos, impedindo qualquer contaminação.

O que significa a palavra "pandemia" e os níveis de perigo da OMS?

O termo "pandemia" se refere a uma epidemia de proporções globais, no qual há surtos de uma dada doença de forma "sustentável" (ou seja, sem interrupção da cadeia de transmissão no horizonte) em vários países e em mais de um continente. A Organização Mundial da Saúde (OMS) usa uma escala de seis fases para caracterizar a transmissão dos vírus influenza (da gripe) pelo planeta.

Na fase 1, a transmissão só ocorre entre animais.

A fase 2 se caracteriza pelos primeiros relatos de transmissão do vírus de animais para seres humanos.

Pequenos grupos de casos entre humanos definem a fase 3. Nela, no entanto, a transmissão de pessoa para pessoa ainda não é eficiente no grau necessário para que a comunidade inteira onde vivem os infectados esteja em risco.

Na fase 4, a dinâmica da infecção é sustentável o suficiente para causar surtos afetando comunidades inteiras. O risco de pandemia é grande, mas não 100% certo.

A fase 5 corresponde à transmissão de pessoa para pessoa em mais de um país, indicando uma pandemia iminente.

Finalmente, na fase 6, a pandemia está caracterizada.

O que fazer para evitar o contágio?

O CDC (Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos EUA) fez algumas recomendações para evitar a doença.

- Cubra seu nariz e boca com um lenço quando tossir ou espirrar. Jogue no lixo o lenço após o uso.

- Lave suas mãos constantemente com água e sabão, especialmente depois de tossir ou espirrar. Produtos à base de álcool para limpar as mãos também são efetivos.

- Evite tocar seus olhos, nariz ou boca. Os germes se espalham deste modo.


- Evite contato próximo com pessoas doentes.

- Se você ficar doente, fique em casa e limite o contato com outros, para evitar infectá-los.

A gripe suína é transmitida para animais domésticos, como canarinhos, cães, papagaios e gatos?

Muito provavelmente, não. É cedo para dizer que outros animais estão imunes, mas a característica desse vírus é de transmissão entre suínos -- e agora entre humanos. Normalmente, aves domésticas são contaminadas por outros tipos de vírus. Já cães se infectam por outro tipo de influenza.

Quais são os sintomas da gripe suína?
Os sintomas são normalmente similares aos da gripe comum e incluem febre, letargia, falta de apetite e tosse. Algumas pessoas com gripe suína também tiveram coriza, garganta seca, náusea, vômito e diarreia.

Qual o índice de mortalidade dessa forma da doença?

Ainda é cedo para ter estatísticas precisas, mas cerca de um em cada 15 a 20 casos da doença até agora diagnosticados resultou em morte -- taxa considerada alta.

Como se faz o diagnóstico de gripe suína?
Para identificar uma infecção por um vírus influenza do tipo A, é preciso analisar amostras respiratórias do paciente durante os primeiros 4 ou 5 dias da doença -- quando uma pessoa infectada tem mais chance de estar espalhando o vírus. Entretanto, algumas pessoas, especialmente crianças, podem manter o vírus presente por dez dias ou mais. A identificação do vírus é então feita em teste de laboratório.

O consumo de vitamina C ou outras medidas para melhorar a resistência do organismo podem ajudar na prevenção?

Provavelmente não muito, diz o biólogo Atila Iamarino, da USP, que faz doutorado sobre a evolução de vírus como o HIV. "A verdade é que não se sabe se o consumo de vitamina C realmente aumenta a resistência ao vírus. O organismo da pessoa pode estar bem preparado, mas, se as características do vírus nunca tiverem sido encontradas pelo sistema imune, existe o risco de infecção", afirma.

Como é feito o tratamento?

"Existem duas linhas de medicamentos. Uma delas, a amantadina, impede a entrada do vírus nas células humanas. A outra, de medicamentos como o Tamiflu [oseltamivir], tenta barrar a saída do vírus de uma célula quando ele tenta infectar outras", explica o biólogo da USP.

A má notícia, diz Iamarino, é que o H1N1 já se mostrou resistente à primeira classe de remédios. Por enquanto, o oseltamivir ainda parece ser capaz de agir contra ele.

Você pode tomar as atuais vacinas contra a gripe?

Sim. A recomendação é sempre essa, pois essas vacinas ajudam a combater a gripe tradicional.

As vacinas contra a gripe têm alguma influência na proteção contra a gripe suína?

De acordo com o pesquisador da USP, existe a possibilidade de essas vacinas oferecerem proteção parcial contra o vírus proveniente de porcos. No entanto, mesmo que isso aconteça, certamente a formulação delas não será a ideal. "Não sabemos, por exemplo, para que lado vai caminhar a variabilidade genética do vírus suíno. Normalmente, ao produzir uma vacina, você já leva em conta o conhecimento que tem do vírus para tentar cobrir a variação futura dele e alcançar o máximo possível de proteção", diz Iamarino.

Há vacinas específicas para a gripe suína?
No momento, somente para porcos, que são mais constantemente afetados por esse tipo de vírus. Mas as autoridades já anunciaram estar trabalhando numa versão humana da vacina, que deve ficar pronta em seis meses.

O que estão fazendo com estas máscaras descartáveis que vemos nos passageiros de aeroportos? Não seria necessária uma coleta especial para evitar contaminação?

O material de doentes internados em hospitais tem o descarte especial no local. Mas, no caso da maior parte dessas pessoas que estão usando máscaras, o material é para proteção. O pessoal dos voos que vêm com máscara a usam por precaução. Elas podem ser dispensadas num lixo de ambiente, num saco de lixo normal. Dos casos suspeitos, há orientação de jogar o material no hospital, devidamente acondicionado.

O que os cruzeiros marítimos estão fazendo para não terem surtos de gripe suína dentro dos navios?

Normalmente, o pessoal nos cruzeiros, a tripulação e os passageiros, entram em um determinado ponto e têm um trajeto definido. Se estão saindo do Brasil e vão para a Europa, em locais onde não há gripe suína, não tem como ter a transmissão. Se vão para lagum local de risco, devem evitar e cancelar o passeio. A bordo do navio, os cuidados são simples: lavagem de mãos, cuidado com pessoas com doenças respiratórias.

E os portos?

O pessoal de portos, aeroporto e fronteira, há dois anos, participam de treinamentos para situações de pandemia. Na época, a preocupação era com gripe aviária. Eles receberam treinamento específico desde então.

Fontes: CDC, Datasus, OMS, Atila Iamarino (biólogo, doutorando em evolução de vírus, USP, do blog Rainha Vermelha), e Nacy Junqueira Bellei, médica infectologista, coordenadora do setor de pesquisa em vírus respiratórios da Unifesp

Postado por Márcia Neves às 15:29:00 Nenhum comentário:

Dinheiro pode transmitir gripe

Dinheiro pode transmitir gripe

fonte hotnews

Os vírus conseguem sobreviver mais de dez dias nas notas

Além do uso de máscaras, outro hábito tem recebido atenção nos países em que a gripe suína já faz vítimas: lavar as mãos com mais freqüência. Um estudo realizado por pesquisadores do Hospital das Clínicas de Geneva, na Suíça, indica que o vírus que transmite a gripe consegue sobreviver até 17 dias em notas de papel moeda. Para que isso aconteça, basta que o microorganismo esteja envolto em restos de muco (que podem ter passado ao dinheiro pela saliva, por exemplo).

Nas análises, os cientistas conseguiram atestar a resistência de uma variante comum do vírus influenza (e não daquela que assusta o mundo, causando a gripe suína). A contaminação aconteceria se uma pessoa saudável tocasse uma nota infestada pelo vírus (presente no muco) e levasse as mãos sujas nas proximidades da boca ou do nariz.

Mas não é de hoje que os especialistas alertam para os cuidados com a higiene no manuseio das notas. Um estudo no início da década de 1990 identificou microorganismos causadores de doenças como intoxicação alimentar e pneumonia em 94% das notas de dólar que circulavam nos Estados Unidos.

"Lavar as mãos é muito importante, tanto quanto se alimentar", afirma a infectologista Thaís Guimarães, coordenadora de divulgação da Sociedade Brasileira de Infectologia. A médica ainda alerta para os cuidados com toalhas e sabonetes, que devem ser líquidos. "Sabonetes em barra e toalhas de pano podem deixar a mão mais suja do que antes de ser lavada", diz a especialista.
Postado por Márcia Neves às 15:19:00 Nenhum comentário:

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Dia Mundial da Terra - 22/04

Dia Mundial da Terra
fonte: ambientebrasil

O Dia da Terra foi criado em 1970 quando o Senador norte-americano Gaylord Nelson convocou o primeiro protesto nacionalcontra a poluição. É festejado em 22 de abril e a partir de 1990, outros países passaram a celebrar a data.

Sabe-se que a Terra tem em torno de 4,5 bilhões de anos e existem várias teorias para o “nascimento” do planeta. A Terra é o terceiro planeta do Sistema Solar, tendo a Lua como seu único satélite natural. A Terra tem 510,3 milhões de km2 de área total, sendo que aproximadamente 97% é composto por água (1,59 bilhões de km3). A quantidade de água salgada é 30 vezes a de água doce, e 50% da água doce do planeta está situada no subsolo.

A atmosfera terrestre vai até cerca de 1.000 km de altura, sendo composta basicamente de nitrogênio, oxigênio, argônio e outros gases.

Há 400 milhões de anos a Pangéia reunia todas as terras num único continente. Com o movimento lento das placas tectônicas (blocos em que a crosta terrestre está dividida), 225 milhões de anos atrás a Pangéia partiu-se no sentido leste-oeste, formando a Laurásia ao norte e Godwana ao sul e somente há 60 milhões de anos a Terra assumiu a conformação e posição atual dos continentes.

O relevo da Terra é influenciado pela ação de vários agentes (vulcanismo), abalos sísmicos, ventos, chuvas, marés, ação do homem) que são responsáveis pela sua formação, desgaste e modelagem. O ponto mais alto da Terra é o Everest no Nepal/ China com aproximadamente 8.848 metros acima do nível do mar. A Terra já passou por pelo menos 3 grandes períodos glaciais e outros pequenos.

A reconstituição da vida na Terra foi conseguida através de fósseis, os mais antigos que conhecemos datam de 3,5 bilhões de anos e constituem em diversos tipos de pequenas células, relativamente simples. As primeiras etapas da evolução da vida ocorreram em uma atmosfera anaeróbia (sem oxigênio).

As teorias da origem da vida na Terra, são muitas, mas algumas evidências não podem ser esquecidas. As moléculas primitivas, encontradas na atmosfera, compõe aproximadamente 98% da matéria encontrada nos organismos de hoje. O gás oxigênio só foi formado depois que os organismos fotossintetizantes começaram suas atividades. As moléculas primitivas se agregam para formar moléculas mais complexas.

A evidência disso é que as mitocôndrias celulares possuam DNA próprio. Cada estrutura era capaz de se satisfazer suas necessidades energéticas, utilizando compostos disponíveis. Com este aumento de complexidade, elas adquiriram capacidade de crescer, de se reproduzir e de passar suas características para as gerações subseqüentes.

A população humana atual da Terra é de aproximadamente 6 bilhões de pessoas e a expectativa de vida é em média de 65 anos.

Para mantermos o equlíbrio do planeta é preciso consciência dessa importância, a começar pelas crianças. Não se pode acabar com os recursos naturais, essenciais para a vida humana, pois não haverá como repô-los. O pensamento deve ser global, mas a ação local, como é tratado na Agenda 21.

Postado por Márcia Neves às 11:50:00 Nenhum comentário:

Agendamento de contas a pagar: será que vale a pena?


Qua, 15 Abr, 18h06

infomoney

SÃO PAULO - Você certamente já ouviu falar que existe, nos bancos, a facilidade de agendar o pagamento de suas contas. Bastante atrativo, não é? Afinal, você não precisa lembrar de todas as datas de vencimento. Mas será que o serviço vale a pena?

Levantamento realizado pela Pro Teste - Associação de Consumidores mostrou que, na realidade, a não ser pelo fato de não ter de lembrar de todas as contas a pagar, não há nenhuma vantagem. O serviço tem um custo, que pode ser caro.

Com exceção dos cartões da própria instituição bancária, todos os demais títulos com código de barras podem ser agendados. O único caso em que isso não acontece, para tarifas públicas, é o do American Express.

Custo do serviço

O agendamento para pagar contas tem um preço, que pode não compensar. Confira abaixo o valor nas instituições financeiras analisadas pela Pro Teste:

Instituição Custo
Unibanco Se o valor da conta for inferior a R$ 250, não há cobrança de tarifa; caso contrário, é cobrada uma tarifa de 1,99% sobre o valor de cada conta paga
Banco do Brasil 1,99% do valor do título (mínimo de R$ 5, no caso de títulos, e de R$ 2,50, para convênios e tributos)
Nossa Caixa R$ 1 por título + juros não informados
American Express 2% (mínimo de R$ 5) por valor transferido
Banco Panamericano 1,99% por título (entre R$ 1 e R$ 3)
Santander 1,99% por título (máximo de R$ 3,50)
Fininvest R$ 2,99 por conta
Ibi R$ 4,90 por conta
Hipercard Não cobra, mas só aceita contas de concessionárias conveniadas com o Unibanco
Fonte: Pro Teste/dados de novembro de 2008

É baixo, mas compensa?

De acordo com a Pro Teste, apesar do baixo valor da tarifa parecer atraente, se colocada na ponta do lápis, é possível perceber que o consumidor pode sair no prejuízo.

Imagine uma pessoa que pague aluguel de R$ 1 mil, mensalidade escolar de R$ 700, academia de ginástica de R$ 250, curso de inglês de R$ 400, contas de luz de R$ 200, de telefone de R$ 300 e de água de R$ 150. No Ibi, com o agendamento dessas contas, o consumidor pagaria R$ 34,30 a mais por mês ou mais de R$ 400 em um ano.

A orientação da Pro Teste é abrir mão de todas essas facilidades e manter um orçamento controlado. É melhor prestar atenção às datas de vencimento do que pensar em uma única fictícia. Mesmo porque, se você tiver interesse, a legislação permite ao consumidor que escolha a data de pagamento que mais lhe convém.

Postado por Márcia Neves às 11:49:00 Nenhum comentário:

domingo, 22 de março de 2009

Dia Mundial da Água

Em 22 de março de 1992 a ONU (Organização das Nações Unidas)
instituiu o "Dia Mundial da Água", publicando um documento intitulado
"Declaração Universal dos Direitos da Água".

1.-A água faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão, é plenamente responsável aos olhos de todos.

2.-A água é a seiva de nosso planeta. Ela é condição essencial de vida de todo vegetal, animal ou ser humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura.

3.-Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.

4.-O equilíbrio e o futuro de nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.

5.-A água não é somente herança de nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como a obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.

6.-A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.

7.-A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.

8.-A utilização da água implica em respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.

9.-A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.

10.-O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.

Postado por Márcia Neves às 18:47:00 Nenhum comentário:

domingo, 15 de março de 2009

Lá nos EUA tb tem favela, mas eles chamam de "tent city"!

Crise obriga milhares de famílias americanas a viver em tendas de campanha

San Francisco (EUA), 15 mar (EFE).- Até há pouco tempo eram trabalhadores de classe média que viviam em casas com jardim, mas a recessão está empurrando milhares de famílias nos Estados Unidos para o inimaginável: viver em tendas de campanha, quartos ou motéis baratos de estrada.

Em Sacramento, capital do estado da Califórnia e uma das regiões do país onde a crise imobiliária bateu com mais força, um acampamento para gente sem lar já abriga centenas de pessoas e cresce a um ritmo de 50 novos residentes por dia.

Este assentamento de tendas de campanha sem serviços de nenhum tipo atraiu a atenção da imprensa e das ONGs, que alertam para as más condições higiênicas e do risco de que doenças como o cólera comecem a se propagar.

Os moradores da "tent city", como estes acampamentos são conhecidos nos EUA, não são apenas vagabundos e alcoólatras, mas também várias famílias que perderam seus trabalhos e suas casas por não poder arcar os pagamentos da hipoteca.

"Há entre 300 e 400 pessoas vivendo aqui, é difícil de dizer porque seu número cresce a cada dia", disse à Efe um porta-voz da organização humanitária Loaves and Fishes, que atende as necessidades das pessoas sem lar.

"Estamos preocupados com as condições sanitárias", acrescentou. "Não há saneamentos, não há água, só latas de lixo".

Sua organização apoia a proposta do prefeito de Sacramento, Kevin Johnson, de transformar o acampamento em um assentamento permanente. "Se não é possível dar a estas pessoas uma casa, que pelo menos tenham um lugar para viver com os serviços adequados", disse.

Johnson, uma antiga estrela da equipe de basquete Phoenix Suns, conseguiu atrair a atenção dos meios de comunicação para "tent city" de Sacramento que, embora não seja a única do país, se transformou em um símbolo da recessão.

"Durante anos tentamos colocar os "sem-teto" debaixo do tapete", reconheceu Johnson em entrevista esta semana. "Apoiamo-nos nos bons samaritanos e nas ONG's, mas agora o problema nos supera".

Johnson propôs a criação de um assentamento permanente para estas famílias com a ajuda de parte dos US$ 2,3 bilhões que o programa de estímulo econômico do presidente Obama dedica para resolver os problemas do povo sem lar.

A organização Loaves and Fishes denuncia que o número de pessoas sem casa cresceu na região 26% no último ano e que estão se encontrando com famílias em situações dramáticas.

Segundo uma pesquisa do Centro Nacional Para Famílias sem Lar, cerca de 1,5 milhão de crianças nos EUA, uma em cada 50, carecem de casa, mas a própria organização reconhece que os números estão defasados.

"Estes números crescerão à medida que as execuções de (embargos de) casas continuarem aumentando", disse Ellen Bassuk, presidente do centro, em comunicado.

Em Orange County, ao sul da Califórnia, a imprensa alertou de um triste fenômeno: cada vez mais famílias vivem em quartos de motel durante meses, ou inclusive, anos, após perder seus lares ou trabalhos.

A região é conhecida pelos altos preços dos aluguéis, a escassez de casas subsidiadas pelo Estado e a abundância de motéis vazios que em outros tempos alojavam os turistas da Disneylândia.

Em seus quartos vivem hoje, segundo as organizações humanitárias da região, mais de mil famílias, que pagam em torno de 800 dólares semanais pelo alojamento, mas que não têm economias para enfrentar o depósito de um aluguel nem acesso a créditos para a compra de uma casa. EFE

Postado por Márcia Neves às 17:34:00 Nenhum comentário:

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Nesse NATAL entoe um mantra...

Mantra - O Som da Divindade

Os mantras são sons sagrados e dotados de grande força energética, que nos ajudam a entrar em estado de meditação e a realizar os nossos objetivos. Eles são em idioma sânscrito, a língua sagrada dos Hindus. Nos permitem atingir um estado de superconsciência e viver bem as nossas vidas, desfrutando de saúde, tranqüilidade e equilíbrio.

Para que funcionem bem, convém praticá-los com regularidade, diariamente, ou pelo menos em dias alternados. Segundo os Hindus, um mantra deve ser repetido 8 ou 108 vezes. Eu na verdade, sugiro que os recite tantas quantas vezes julgar conveniente. Existem mantras que devem apenas ser utilizados em casos de perigos eminentes.

Quanto melhor a pronúncia, melhor será a eficácia de cada um deles. Portanto, para recitá-los corretamente, pronuncie o SH, como o CH da palavra CHÁ. O R como na palavra CARA, O J como o DJ do nome DJANIRA, O TZ como o ZZ de PIZZA e o H como RR da palavra CARRO.

Eles são algumas vezes muito curtos, um breve verso comportando algumas sílabas e com sentido bem claro. Mas eles também podem consistir, numa extensa combinação de sílabas, aparentemente desprovidas de sentido. Os "sons - semente", formados de uma única sílaba e que terminam quase sempre por uma nasal, como o m ou n, constituem mantras ainda mais complexos e enigmáticos. Dentro desta categoria, o mantra mais conhecido é OM (AUM), palavra que diz-se, contém a chave do universo. OM corresponde às três principais divindades - Brahma, Vishnu e Shiva.

Quando for entoá-los, acenda um incenso de sua preferência e sente-se com a coluna ereta, mantendo as pernas separadas, com as mãos pousadas sobre as pernas, palmas para baixo, e os olhos cerrados suavemente. Inspire profundamente pelo nariz e, ao expirar, entoe o MANTRA ESCOLHIDO.

Não precisamos ser adeptos do budismo ou de qualquer outro segmento religioso, para podermos entoar os mantras a seguir:

NAM MYOHO RENGUE KYO

Nam significa “devotar-se”, “vincular-se”, “reconhecer” o essencial. Myoho, literalmente, significa “Lei Mística”. Myo traduz-se por “substância da verdade eterna”, difícil de compreender ou além da compreensão, portanto, místico. Ho traduz-se literalmente como “lei”. A junção de Myo e Ho resulta resumidamente em “Lei Mística”, que pode ser chamada também de lei da razão ou verdade oculta. Em outras palavras, a junção Nam-Myoho significa reconhecer o essencial, vincular e devotar a vida a essa verdade essencial.


A palavra Rengue traduz-se por Lótus, daí a origem do título “Sutra de Lótus”. O lótus inclui-se no contexto com o significado de “simultaneidade de causa e efeito” por ser uma planta que produz flor e semente ao mesmo tempo e floresce em lugares sujos como os pântanos. Em sentido figurado, significa “existir” em meio à realidade, ou ainda, desprender-se da ilusão e enxergar a realidade essencial. Complementando-se o sentido de Nam-myoho-rengue, temos “reconhecer e devotar-se à Lei Essencial de Causa e Efeito Simultâneos”.


A palavra Kyo significa “fenômeno vital universal” ou “continuidade sem fim em constante transformação”. Se assim juntarmos os significados, temos ao final: “reconheço e devoto minha vida à lei essencial da simultaneidade de causa e efeito em meio à eternidade da vida”.


Os ensinamentos budistas têm, genericamente, esse sentido prático expresso nessa tradução simplista de Nam-myoho-rengue-kyo, embora na variedade de interpretações também sejam citados outros pontos como sendo essenciais.

É praticamente impossível descrever em poucas palavras esse poderoso mantra. Dessa forma, procurei acima, apenas destacar alguns de seus pontos básicos. NAM MYOHO RENGUE KYO, representa a expressão da verdade máxima da vida, ou a realidade essencial da vida.

Mas, se você se dispuser a coloca-lo em prática no seu dia a dia, o sentirá em sua toda sua plenitude. Pegue pelo menos cinco minutos de cada um de seus dias e o recite em voz ao meio tom. Faça isso e irá sentir a energia pulsando em seu cardíaco. Recite-o por uma semana e veja o resultado em você.

OM MANI PADME HUM

Essa frase, em sânscrito significa “Da Lama nasce a flor do lótus”.

Apesar de termos um corpo físico que limita nossos poderes, uma mente muitas vezes confusa e emoções desencontradas, trazemos uma essência divina dentro do coração. E, tal qual a flor do Lótus, nascida no lodo, desabrocha branca e resplandecente, também nós podemos nos tornar puros de alma e coração. Ajuda a alcançar a iluminação. Deve ser recitado a vida inteira, pois ajuda o espírito a encontrar o caminho certo depois da morte.

ALMANAH MARE ÃLBEHA AREHAIL - (mantra para proteção)

HÃMURÃBI ÕM SHIKTË SANSALA PHRÃSHIVATA - (mantra para obter vitória)



PÃLAYATI GRHA ARI OM - (mantra para proteger a casa dos inimigos)


PÃLAYATI GRHASTHA ARI OM - (mantra para proteger o dono da casa dos inimigos)

LAM VAM RAM YAM HAM OM AUM

Para equilibrar os chakras ou centros psíquicos. Chakras ou centros psíquicos são os centros de energia do nosso corpo. São os tradutores de nossas memórias pretéritas. Mantendo-os equilibrados, conquistamos maior resistência contra enfermidades e uma perfeita harmonia mental e emocional. Esse Mantra deve ser pronunciado pela manhã 8 vezes.

Lam – Equilibra o chacra básico.

Vam - Equilibra o chacra umbilical

Ram - Equilibra o chacra do Plexo solar

Yam - Equilibra o chacra cardíaco

Ham - Equilibra o chacra laríngeo

Om - Equilibra o chacra do plexo frontal

AUM - Equilibra o chacra coronário

OM TARE TUTTARE TURE SOHA

Esse mantra produz modificações no nosso interior e em todo o universo à nossa volta.

OM SHRI GAM

Mantra da Prosperidade e da Vitória.

Esse Mantra usado como invocação a GANESHA, ( a divindade hindu), da superação dos obstáculos, é uma das mais poderosas fórmulas mágicas do hinduísmo. Seu principal efeito é atrair riquezas.

OM KLIM KROM

Encontro da Alma Gêmea.

Associado ao deus Shiva e sua esposa Shakti, é usado por quem quer entrar em contato com o seu par ideal. Isso porque, na tradição hindu, o amor perfeito é simbolizado pela união desses deuses. A energia do amor emitida por eles é tão forte, que seu mantra tem o poder de ajudar a encontrar a alma gêmea. Para alcançar o objetivo almejado, é necessário ser disciplinado e repetir o mantra 108 vezes todos os dias, no período das 6 às 22 horas.

Os Mantras a seguir, foram canalizados por Rodrigo Romo, Terapeuta Holístico e canal da Federação e Confederação Intergaláticas, com exceção ao IOM LAM BARAHA LAM LAMBRISH, que foi canalizado por Carina Grecco, também Terapeuta Holística e canal da Federação e Confederação Intergaláticas. Esses mantras tem como finalidade única, atuar de forma complementar em processos terapêuticos, juntamente a aplicação de Terapias vibracionais, tais como Reiki, Magnified Healing, Cromoterapia e outros.

LAHARAM OMBRECH VAM BRAM OM OM YOM

Esse mantra é ideal para tratarmos casos de diabetes e insuficiência renal, pois, faz a ativação sensorial e estimula o funcionamento dos rins, pâncreas e vesícula biliar além de ativar e reestruturar o DNA dos arquétipos desses órgãos. Utilizando esse mantra, entramos na conexão dos raios azul e dourado, que se manifestam com muita intensidade, além de atuarmos junto à hierarquia de Mestres e equipes médicas ligadas à linha do oriente.

MANA VALUM ANDRAM YOLUGRUM SHORIOM

Mantra excelente para ser utilizado em cirurgias astrais, pois, eleva o campo magnético do cliente sendo tratado. Ele atua no desenvolvimento de um campo de energia, dentro dos padrões verde, violeta, dourado e prata, para o restabelecimento do padrão original do DNA, das células do corpo. Utilizado também, para limpeza e emissão de radiação de ondulação, por efeito de ressonância, dentro de trabalhos ligados a radiônica e radiestesia, com pêndulos e cristais.

IOM LAM BARAHA LAM LAMBRISH

Esse mantra faz a conexão supradimensional como nossas outras realidades de consciência. Utilizando esse mantra, captamos a Essência Divina da pessoa sendo tratada, pois, promovemos a aproximação de sua energia do momento, ao padrão inicial de energia da sua Presença Eu Sou, o que permite a ressurreição da sua verdadeira essência, dentro das matrizes genéticas e da própria memória celular do corpo físico e, dos outros corpos, auxiliando assim, na restauração energética dessa pessoa de forma gradual, a medida que ela vai se sintonizando, com a sua própria divindade e amor interno. É para ser usado em tratamentos de reforma intima, visando o despertar da verdadeira essência, que cada um de nós possui e ficou escondida, pelas energias negativas e cármicas do nosso processo encarnacional.

YOM LAMBRISH CARAMITH ALOSHINDRAM AYRIOM SALDRUM

Esse mantra ativa em quem for aplicado, a sua matriz holográfica. A sua utilização proporciona uma magnífica oportunidade de tratamento, dentro do conceito mais profundo de Geometria Sagrada, atuando com exemplar eficácia em casos de cirurgias astrais, envolvendo transplantes e clonagens energéticas de órgãos, de sua própria matriz holográfica e tratamentos de disfunções degenerativas como câncer, aids e outros desvios moleculares.

HARAMASH BRADULIM YOM SHANTY SATHUNARY OM LAM

Esse mantra promove em quem for aplicado, o ajuste vibracional das constantes energéticas da sua matriz celular, equilibrando de uma só vez, todas as realidades paralelas que com ele interagem, sustentadas pela sua Presença Eu Sou. Dessa forma, ele cria uma maior amplitude de condições, para que essa pessoa possa resgatar a sua consciência de Ser de Luz que é. Há que se ter extremo cuidado com esse mantra, pois ele atua em gradientes de energia extremamente sutis, de forma que, se utilizado por uma pessoa com baixo padrão moral, por brincadeira, por exemplo, pode causar danos a quem o recebe e a si mesmo. Não esqueçamos nunca que somos Seres de Luz e, como tal, somos regidos pela Lei de Causa e Efeito.


Colaboração: APaulinha

Postado por Márcia Neves às 03:44:00 2 comentários:

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

FANZINE ELETRÔNICO MARKETING SOCIAL NO BRASIL - XXXIX

FANZINE ELETRÔNICO MARKETING SOCIAL NO BRASIL
=============================================
Rio de Janeiro, 28 de novembro de 2008 - Sexta-feira
Ano VI - Número XXXIX - 28 de novembro
Jornalista Responsável - *Márcia Neves - DRT 30181/96

A G E N D A
Fontes: Abdl, Abong, Akatu, Gife, Idec, Rits e outras


NOVEMBRO/2008


Exposição H2O: o futuro das águas

Coordenação: SESC Rio, Sistema Fecomércio-RJ e O Instituto.

Local: Arte Sesc. Rua Marquês de Abrantes nº 99, Flamengo, Rio de Janeiro. Tel. (21) 3138-1343. Terça a sábado, 12h às 20h; domingo, 11h às 17h. Grátis.


25/11 a 28/11
3° Congresso Mundial sobre Enfrentamento à Exploração Sexual de
Crianças e Adolescentes
Local: Rio de Janeiro (RJ)
Coordenação: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência
da República (SEDH/PR) , Articulação Internacional contra
Prostituição, Pornografia e Tráfico de Crianças e Adolescentes (ECPAT)
do Brasil e Internacional; Unicef Brasil e Internacional; e NGO Brasil
e Internacional
Informações : (61) 3429-9805 e 3429-3498.
imprensa@sedh.gov.br
www.sedh.gov.br


28/11
4º evento da série Campo Social em Debate: tema “Movimento Social e Organizações Não Governamentais, formas de articulação em busca de uma nova realidade social”
Local: Campus da PUC SP, R. Monte Alegre, 984 - São Paulo – sala 333.

Coordenação: Instituto Fonte e Núcleo de Estudos Avançados do Terceiro Setor da PUC-SP (Neats)
Obs.: Evento gratuito, vagas limitadas e se darão por ordem de chegada.
Inscrição: (11) 3032 1108

Informações: http://institutofonte.org.br/campo-social-em-debate-com-chico-whitaker.


30/11 – término inscrição

Programa Guerreiros sem Armas (GSA)
Coordenação: O Instituto Elos

Inscrição e Informações: guerreirossemarmas.net.



DEZEMBRO/2008

02/12 a 04/12
Ciclo de debates "Democracia, Estado Laico e Direitos Humanos"

Coordenação: CCR (Comissão de Cidadania e Reprodução) e Red Iberoamericana por las Liberdades Laicas

Local: Salão Nobre do Centro Universitário Maria Antônia, que fica na Rua Maria Antônia, 294, São Paulo (SP).

Inscrições: ccr@cebrap.org.br ou (11) 5575 7372.


02/12 a 05/12

I Congresso Muito Especial de Tecnologias Assistivas e Inclusão Social das Pessoas com Deficiência do Rio de Janeiro.

Coordenação: Instituto Muito Especial e Ministério da Ciência e Tecnologia.

Inscrições: gratuitas e limitadas www.congressoassistivasrio.org.br

Informações: (21) 2286-3306.


03/12 a 05/12

Congresso Internacional de Gestão de Políticas Regionais do Mercosul e da União Européia.

Coordenação: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada [Ipea]

Informações: www.ipea.gov.br.


05/12 Data final para envio de projetos
A BrazilFoundation oferece apoio financeiro de até R$ 30.000,00 (trinta mil reais) durante um ano.
A inscrição será feita exclusivamente através do preenchimento integral e envio pelo correio do Formulário de Inscrição e Planilha de Solicitação de Recursos.
Informações: (21) 2532-3029 às terças e quintas-feiras, das 14 às 18 horas.
Regulamento, formulário e planilha financeira:
http://andreysgorla.wordpress.com/2008/10/10/brazilfoundation-seleciona-projetos/

08/12 a 11/12

I Encontro Libertário: Anarquismo e Movimentos Sociais8 a 11 de dezembro em

Local: Fortaleza (CE)

Coordenação: Organização Resistência Libertária [ORL] e participação de militantes de organizações políticas anarquistas de várias cidades do país, militantes de movimentos sociais, pesquisadores e simpatizantes.
Programação completa:
http://encontrolibertario.blogspot.com.

Informações e inscrições: encontrolibertario@gmail.com.


06/12

Feira de Adoção de Cães e Gatos

Local: Estacionamento do Hipermercado Extra - Unidade Tijuca, Rua Mariz e Barros, 975/1037, entrada que fica na Avenida Heitor Beltrão, 37/38 (ao lado do CAD).

Coordenação: Família Auquimia e Casa do Cão e Gato-ACCG

Obs.: Para adotar é necessário maioridade, RG, CPF e comprovante de residência.

Informações: www.familiaauquimia.org e www.casadocaoegato.com.br


10/12

Debate com Nilmário Miranda, ex-ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanos, e Paulo Fagundes, do Grupo Tortura Nunca Mais, tema: Direitos Humanos, 60 anos, e daí?

Local: SESC Ribeirão Preto (Tibiriça, 50, Centro, Ribeirão Preto, SP)

Coordenação: Centro de Defesa dos Direitos Humanos e Educação Popular [CEDHEP] de Ribeirão Preto

Obs.: gratuito e aberto ao público em geral

Informações: cedhep.rp@ig.com.br

15/12 a 17/12

Fórum Livre de Direito Autoral - O Domínio do Comum
Coordenação: Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro [ECO/UFRJ] em parceria com o Ministério da Cultura (MinC) e Rede Universidade Nômade.

Informações: http://forumdireitoautoral.pontaodaeco.org/programacao.


15/12 a 18/12
11ª Conferência Nacional dos Direitos Humanos
Local: Brasília/DF
Coordenação: Secretaria Especial de Direitos Humanos
Informações:
http://www.presidencia.gov.br/estrutura_presidencia/sedh/sobre/progacoes/xicndh/

24/12 a 25/12

N A T A L

********

“Do latim 'natális', derivada do verbo 'nascor, nascéris, natus sum, nasci', significando nascer, ser posto no mundo. Como adjetivo, significa também o local onde ocorreu o nascimento de alguém ou de alguma coisa. Como festa religiosa, o Natal, comemorado no dia 25 de dezembro desde o Século IV pela Igreja ocidental e desde o século V pela Igreja oriental, celebra o nascimento de Jesus e assim é o seu significado nas línguas românicas - italiano 'natale', francês 'noël', catalão 'nadal', espanhol 'natal'( navidad de J.C), português 'natal'.

Em inglês, a palavra que designa o Natal - 'Christmas' - provém das palavras latinas 'Cristes maesse', significando em inglês 'Christ's Mass", missa de Cristo. Muitos historiadores localizam a primeira celebração em Roma, no ano 336 D.C.

De 'natális' deriva também 'natureza', o somatório das forças ativas em todo o universo.

(...)

A celebração do Natal de Jesus foi instituída oficialmente pelo Papa Libério, no ano 354 d.c..

Segundo estudos, a data de 25 de dezembro não é a data real do nascimento de Jesus. A Igreja entendeu que devia cristianizar as festividades pagãs que os vários povos celebravam por altura do solsticio de Inverno.” Fonte:Wikipédia



JANEIRO/2008

01/01 – 0h

A N O N O V O

**************

“O ANO-NOVO é um evento que acontece quando uma cultura celebra o fim de um ano e o começo do próximo. Todas culturas que têm calendários anuais celebram o "Ano-Novo". A celebração do evento é também chamada 'réveillon', termo oriundo do verbo 'réveiller', que em português significa "despertar".

A comemoração ocidental tem origem num decreto do governador romano Júlio César, que fixou o 1 de Janeiro como o Dia do Ano-Novo em 46 a.C. Os romanos dedicavam esse dia a Jano, o deus dos portões. O mês de Janeiro, deriva do nome de Jano, que tinha duas faces - uma voltada para frente e a outra para trás.” Fonte:Wikipédia


22/01 a 24/01

Laboratório Internacional de Mídias Livres.

Local: teatros, auditórios, ruas e praças do Centro Histórico de São Luís (MA)

Informações: laboratoriodemidiaslivres@gmail.com ou com Celso Serrão, Luana Camargo ou Danielle Moreira, pelos telefones (98) 8112-5366, (98) 8875-2196 e (98) 8867-1528, respectivamente.


--------------------------------------------------
BLOGs:
Márcia Neves:
http://marcianeves.blogspot.com/
Maximiliano - O Chow Chow:
http://maximilianoochowchow.blogspot.com/
Adote um CHOW CHOW sem lar:
http://adoteumchowchow.blogspot.com/
--------------------------------------------------
=> O FANZINE ELETRÔNICO MARKETING SOCIAL NO BRASIL pertence ao gênero de
imprensa alternativa que foge as estruturas comerciais de produção e uma
de suas características é a independência.
=> Distribuição gratuita e eletrônica
=> É permitido republicar, desde que citada a fonte e sítio: Marketing
Social no Brasil www.marketingsocialnobrasil.hpg.com.br
=> Assinar Fanzine – marketingsocialnobrasil-
subscribe@yahoogrupos.com.br
=> Cancelar Fanzine – marketingsocialnobrasil-
unsubscribe@yahoogrupos.com.br
--------------------------------------------------
*Márcia Neves - Jornalista, formada em Comunicação Social,
especialista em Gestão Estratégica e Qualidade, MBA em Administração
de Marketing, autora dos livros "Consumo Consciente"(2003), "O Novo
Mercado – Do Social ao Ambiental"(2002), e"Marketing Social no
Brasil"(2001), todos
pela Editora E-Papers - www.e-papers.com.br
--------------------------------------------------
++++++++++++++++++
FINAL DESSA EDIÇÃO
++++++++++++++++++

Postado por Márcia Neves às 02:29:00 Nenhum comentário:

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

“Poderemos ter uma depressão global”

Sergio Dávila entrevista Nouriel Roubini. Folha de S.Paulo, 10 de outubro de 2008

Economista que previu crise diz que sistema financeiro precisa mudar para evitar “derretimento total”

Na segunda-feira, Nouriel Roubini escreveu que o governo norte-americano deveria organizar um corte coordenado de juros nas principais economias mundiais e o Federal Reserve, o banco central do país, tinha de fazer empréstimos de curto prazo diretamente para as empresas. Na terça e na quarta, as duas medidas foram anunciadas. Você sabe que a crise é realmente grave quando um economista conhecido pelo apelido de “Sr. Apocalipse” começa a ser ouvido pela Casa Branca.

Profissional do meio que mais acertos fez em relação à crise atual, Roubini falou à Folha por telefone na tarde de anteontem. Sotaque de mafioso de filme B de Hollywood -filho de judeus iranianos, nasceu na Turquia, morou na Itália e vive em Nova York-, disse que toureava 300 pedidos de entrevista que chegaram apenas naquele dia. Ele acha que o mundo corre o risco de uma depressão, e o Brasil, de crescer menos de 3% (leia texto nesta página). Leia trechos da entrevista.

FOLHA - Depois de os 12 passos que o sr. previu em fevereiro para a crise atual se cumprirem, o que podemos esperar para o 13º?
NOURIEL ROUBINI
- Bem, há duas opções. Ou promovemos uma mudança radical no sistema financeiro para evitar o derretimento completo, que é a coisa certa a fazer, ou esse sistema sofrerá colapso nos Estados Unidos, na Europa e em outros países. E poderemos ter uma depressão global.

FOLHA - O sr. vê contágio no setor corporativo?
ROUBINI
- Já começa a acontecer aqui nos EUA. Em geral, com algumas exceções, as companhias americanas não estavam tão expostas ao papéis tóxicos hipotecários. Ainda assim, nas últimas semanas, diminuiu drasticamente o acesso a crédito das empresas aqui no país, mesmo companhias avaliadas pelas agências de risco como AAA.
Com o mercado de papéis comerciais [letras de câmbio não-garantidas] praticamente interrompido e os empréstimos bancários caríssimos, não há dinheiro para que elas cumpram as obrigações do dia-a-dia. Se nem essas estão tendo acesso, imagine as que têm avaliação pior. Se isso se agravar no setor corporativo, todo o sistema pára, começaremos a ver quebras de empresas incapazes de honrar seus compromissos de curto prazo. Na minha opinião, já estamos no ponto de crise grave também aqui.

FOLHA - Isso leva à minha próxima pergunta. O sr. escreveu na última segunda um artigo em que pedia um corte coordenado de juros nas principais economias mundiais e que o Federal Reserve emprestasse diretamente para as empresas. Nos dias seguintes, as duas medidas foram anunciadas. Coincidência, é claro, mas o sr. acha que alguém no governo finalmente começou a ler suas colunas?
ROUBINI
- Eu sei que eles ouvem de fato, porque muitos deles me ligam e dizem isso. As decisões foram corretas e vão na direção certa, mas não são suficientes, muito mais tem de ser feito. Se você ler o meu artigo, eu pedia duas outras ações, que o Fed garanta que vai prover liquidez no caso de uma corrida generalizada aos bancos e que aumente sua ação para prover liquidez de curto prazo a atores não-bancários que emprestam a corporações. A primeira eu não sei quando vai acontecer, a segunda já estamos vendo aos poucos.
Outro aspecto que eu não escrevi mas que acho necessário é um programa de expansão fiscal do governo nos moldes dos da Grande Depressão, porque a demanda privada e o consumo estão sofrendo colapso, então serão necessários gastos governamentais em infra-estrutura nos níveis municipal, estadual e federal. Precisamos revisar o Plano Paulson também para que aja efetivamente nos setores imobiliário e no sistema bancário. Resumindo, ainda falta fazer muito.

FOLHA - O sr. pinta um quadro excessivamente grave. A situação é tão ruim assim?
ROUBINI
- Sim, na última semana ou dez dias, o sistema financeiro inteiro parou de funcionar, não há mais empréstimos interbancários, não há mais transmissão de liquidez entre os bancos e do sistema bancário para o sistema financeiro paralelo, que está em extinção, e começa a chegar ao setor corporativo. As Bolsas se enfraquecem a cada dia, o mercado seca e os gastos começam a diminuir. Estamos a um passo do derretimento total.

FOLHA - O sr. mencionou a possibilidade de depressão global. Quão perto estaria?
ROUBINI
- Já estamos em recessão nos Estados Unidos, na Europa, no Reino Unido, no Canadá, na Austrália, na Nova Zelândia, no Japão. Ou seja, cerca de 50% das economias globais já estão em recessão. Depois que essa se estabelecer, começaremos a ver desaceleração maciça de crescimento nas economias emergentes. O que quer dizer isso? Que teremos algum crescimento nos mercados emergentes, entre 2% e 3%, o que será uma aterrissagem dura para esses países, que necessitam de muito mais do que isso. Essa diminuição contribuirá para a queda do crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) global, que pode ficar negativo.

FOLHA - E quanto durará?
ROUBINI
- Se fizermos tudo certo, o que não está garantido, deve durar entre 12 e 24 meses. Há também o risco de os EUA entrarem numa estagnação como a que atingiu o Japão.

FOLHA - E quem é o culpado , em sua opinião?
ROUBINI
- São muitos e diferentes fatores. É uma tempestade perfeita composta de dinheiro fácil, crédito fácil, baixas taxas de juros, instituições financeiras se expondo a risco excessivo, instrumentos financeiros novos e modernos, mas também exóticos e sem liquidez, cumplicidade das agências classificadora de riscos, falta de regulação e supervisão adequada por parte dos governos. Não há um só culpado, mas vários: agentes financeiros, reguladores, governantes, bancos centrais…

FOLHA - O sr. foi um dos primeiros a preverem essa crise, já em 2006. Foi chamado de catastrófico, apocalíptico e alarmista então. O sr. se sente vingado, de alguma maneira?
ROUBINI
- Vingado não é a palavra, pela quantidade de desastres que essa crise trouxe, mas eu estava seguro de que minhas análises eram plausíveis e que meus dados eram corretos, que eu tive a honestidade intelectual de manter meus pontos de vista porque sabia que estava certo. E, infelizmente, eu estava certo.

FOLHA - Por que o sr. foi quase uma exceção?
ROUBINI
- Os que fazem a política econômica tinham receio de dizer que temiam pelo futuro da economia, muitos analistas econômicos fazem previsões que procuram agradar a seus clientes, havia ainda um clima de euforia, muita gente dizendo que era um novo mundo, que seria diferente dessa vez. Muita gente dizendo que não se tratava de uma bolha imobiliária, mas de uma série de pequenos avanços…

FOLHA - O que o sr. não previu? O que o surpreendeu?
ROUBINI
- A velocidade com que os 12 passos que eu previ aconteceram. Na minha análise, o que aconteceu desde a quebra do Lehman Brothers levaria talvez dois anos.

FOLHA - O sr. trabalha numa nova série de passos?
ROUBINI
- Não, em vez de ficar prevendo desgraças novas, estou me dedicando a sugerir soluções para a catástrofe.

FOLHA - O Plano Paulson vai funcionar?
ROUBINI
- Não, falta muita coisa. Recapitalizar o sistema bancário, lidar diretamente com os mutuários inadimplentes, fazer uma triagem entre os bancos que merecem ser salvos e os que devem quebrar, muito mais tem de ser feito para que o plano funcione, e eu não vejo isso acontecendo.

FOLHA - O secretário do Tesouro, Henry Paulson, e o presidente do Fed, Ben Bernanke, parecem estar sempre um passo atrás dos acontecimentos.
ROUBINI
- Sim, atrás da curva, e isso prejudica até as ações positivas que eles tomam. Muitas vezes os mercados têm reagido mal a boas iniciativas, porque chegam tarde.

FOLHA - O próximo presidente vai encarar o pior da crise. Qual a diferença fundamental entre a política econômica do democrata Barack Obama e a do republicano John McCain?
ROUBINI
- A principal diferença é que Obama, a quem apóio, tomará ações mais decisivas para lidar com a crise, não deixará o mercado cuidar de si mesmo. Precisaremos de uma intervenção mais formal, e isso estava faltando na última gestão e continuará faltando na de McCain. Essa será a principal diferença entre os dois.

FOLHA - O sr. se incomoda de ter sido apelidado “Sr. Apocalipse”?
ROUBINI
- Não ligo. Não é que eu seja uma pessoa permanentemente pessimista em relação ao mercado, eu serei o primeiro a gritar “a crise acabou!” quando ela acabar e me tornarei um otimista. Creio, na verdade, que ainda há muitas oportunidades na economia global para que mercados emergentes cresçam num ritmo sustentável, mesmo agora. Não é uma questão de otimismo versus pessimismo. É que os eventos das últimas semanas surpreenderam até mesmo o meu pessimismo.

FOLHA - Quando o sr. se sentirá otimista?
ROUBINI
- Quando eu sentir que chegamos ao fundo do poço, o que não aconteceu. Eu vejo uma luz no fim do túnel, mas é uma locomotiva vindo em nossa direção…


xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

ENTREVISTA NOURIEL ROUBINI

EUA e Europa já estão em recessão, e crise vai piorar

EUA e Europa já estão em recessão, e crise vai piorar

Analista que previu estouro da bolha imobiliária espera “severa desaceleração” no Brasil

DENYSE GODOY
DA REPORTAGEM LOCAL

Foi em 7 de setembro de 2006 que Nouriel Roubini, 50, deu o alerta: recessão à vista.
Ele previa que o estouro da bolha no mercado imobiliário doméstico levaria os Estados Unidos a uma de suas piores crises. Naquela ocasião, a platéia de economistas que assistia à sua palestra na sede do FMI (Fundo Monetário Internacional), em Washington, não o levou a sério.
No entanto, quando as suas profecias se realizaram, Roubini passou a ser aclamado como um dos grandes analistas contemporâneos -com um aposto, o de pessimista convicto. Referem-se a ele como “Doctor Doom” (doutor catástrofe) e “permabear” (”bear permanente”, sendo “bear” o investidor no mercado financeiro que só vê perdas). Ao longo da entrevista abaixo, que Roubini concedeu na sexta-feira à Folha por telefone do seu escritório em Nova York, será possível entender o motivo.
Nascido na Turquia, filho de iranianos, mudou-se para Teerã ainda bem pequeno. Graduou-se em economia pela universidade italiana Luigi Bocconi em 1982 e obteve o doutorado em 1988, pela Universidade Harvard, com orientação de Jeffrey Sachs. Naturalizado norte-americano, atualmente é professor da Universidade de Nova York e dirige sua consultoria, a RGE Monitor. Roubini afirma que a retração da economia norte-americana -a mais grave desde a Grande Depressão- ainda vai durar um ano e está se espalhando por todo o mundo, pegando com mais força as nações desenvolvidas. Os países emergentes, como o Brasil, sofrerão menos, embora não possam se dar ao luxo de se afirmarem “descolados”.

FOLHA - Como é ser chamado diariamente de profeta do apocalipse?
NOURIEL ROUBINI
- Não me importo que usem o apelido “Doctor Doom” para se referirem a mim. Infelizmente, mais do que um “permabear”, eu sou realista, porque consegui identificar primeiro todas essas vulnerabilidades econômicas e financeiras que acabaram explodindo.
Provou-se que quem se mostrava otimista demais estava errado.

FOLHA - Sobre as suas previsões, quanto delas é informação, quanto é “feeling” a partir da sua experiência? O senhor não usa modelos matemáticos para detectar as probabilidades de recessão, correto?
ROUBINI
- Escrevi livros sobre modelos matemáticos por 20 anos. Utilizo análises econômicas científicas, estatísticas, conceitos acadêmicos e de política econômica e conhecimento de mercado. Quando falo com clientes, não uso fórmulas, prefiro explicar com palavras minha avaliação a partir de todas essas ferramentas, mas ela possui uma base rigorosa.

FOLHA - Faz dois anos que o senhor falou àquela platéia, no Fundo Monetário Internacional, sobre a crise que se avizinhava. Por que o Federal Reserve (banco central dos EUA) e o governo americano não fizeram nada para evitar o pior?
ROUBINI
- Suas análises estavam erradas. O Fed ficou falando que haveria uma recessão curta no mercado imobiliário, que não contaminaria o resto da economia, quando na realidade estava também no segmento comercial do mercado imobiliário, nos cartões de crédito, nos empréstimos estudantis, no mercado de títulos emitidos por empresas. A bolha de crédito generalizada que está estourando foi mal-entendida. Existia, ainda, uma espécie de pensamento mágico, uma esperança segundo a qual as coisas acabariam bem. Não é um problema econômico menor, é a mais severa crise econômica e financeira em décadas, isso está muito claro.

FOLHA - E as próprias instituições financeiras não se deram conta do perigo?
ROUBINI
- Ah, você sabe como é, tem dinheiro fácil, não há regulação ou um acompanhamento apropriado do sistema financeiro e de crédito. O setor é guiado pela ganância e não se preocupa com o risco. Claro, nos bons momentos, os gestores ganham dinheiro, dão lucro para as instituições financeiras e recebem bônus; nos tempos ruins, eles estão perdendo o dinheiro dos outros, que captaram para aplicar e, no máximo, ficam sem receber seus bônus.
Tudo bem com a ganância, mas ela deveria ser equilibrada com o medo dos prejuízos. Juntando isso à falta de supervisão e regulação, inventaram umas modalidades de hipoteca e outras formas de crédito malucas.
O mercado financeiro sempre vivencia esses períodos de manias, de bolhas, de excessos, que viram uma loucura e explodem. Na verdade, existe uma distorção na maneira como o mercado financeiro funciona, com as instituições correndo risco demasiado, e aí as pessoas ficam eufóricas, o que leva à bolha, que leva à crise financeira, que leva à depressão.
O ciclo se repete, em parte, porque não controlamos eficientemente as instituições financeiras. Só se ouve falar de mercado livre, de laissez-faire, enquanto precisamos de regras, de disciplina. Não dá para esperar que o mercado se regule. Auto-regulação significa não-regulação, e disciplina do mercado significa falta de disciplina. É um nonsense.

FOLHA - Pode-se dizer que as autoridades americanas aprenderam uma lição? O senhor espera mudanças nos sistemas regulatórios?
ROUBINI
- Esta é a crise mais profunda desde a Grande Depressão e deve causar perto de US$ 2 trilhões em perdas no mercado de crédito. Se isso não levar a mais regulações, o ciclo de excessos no crédito vai começar de novo. Não tenho certeza, porém, de que vai ensinar uma lição às pessoas. Muitos investidores e instituições já se safaram sem punição. Vamos ver o quanto vai melhorar a fiscalização, porque, quando a crise está em curso, fala-se muito nisso; depois que ela acaba, todo mundo esquece sem que tenha sido feito o bastante.

FOLHA - Nos últimos meses, um grupo de economistas disse que o pior já passou, mas esta semana [a passada] foi muito ruim, com bastante mau humor no mercado. Por quanto tempo esse clima vai durar?
ROUBINI
- Na minha visão, as coisas vão piorar e piorar nos próximos 12 a 18 meses. Já estamos em recessão nos EUA, na zona do euro e em todas as outras economias avançadas, o que vai afetar o PIB [Produto Interno Bruto] global. Nos países emergentes, as pessoas se iludem pensando que vão escapar da recessão, que haverá um descolamento. Não vai. Teremos uma severa desaceleração do crescimento no Brasil, na Rússia, na Índia, na China. Não vai ser uma recessão global, esses países em desenvolvimento não vão entrar em recessão, mas sentirão uma forte diminuição do ritmo. Não vejo luz no fim do túnel -a única que vejo é a de outro trem vindo de encontro.

FOLHA - Qual será o tamanho dessa desaceleração no Brasil?
ROUBINI
- O Brasil tem crescido por volta de 4,8% ao ano -o que é, aliás, muito menos do que países como Rússia, Índia e China, que avançam entre 8% e 10%. Acho que a previsão de que o país crescerá entre 3% e 3,5% é muito otimista, eu acredito em 2%.

FOLHA - Apesar dos recentes avanços, o Brasil não consegue crescer o tanto que quer e precisa. Por quê?
ROUBINI
- Há sérios impedimentos estruturais ao crescimento que persistem, como a falta de infra-estrutura, falta de uma boa educação para a força de trabalho, há tributação excessiva e gastos do governo elevados demais. Em resumo, foram feitas reformas macro e financeiras, agora o país precisa de reformas micro. Não acho que o atual presidente progredirá nessas reformas, vamos ver o próximo.

FOLHA - A economia americana cresceu 3,3% no segundo trimestre. Essa taxa o surpreendeu?
ROUBINI
- Pelos indicadores de produção, renda, gastos e empregos, os EUA entraram em recessão no primeiro trimestre. No segundo, o governo lançou o pacote de estímulo de US$ 100 bilhões, que artificialmente impulsionou o crescimento. Teremos números negativos no terceiro trimestre, no quarto e nos meses seguintes até o meio do ano que vem.
Há menos consumo, menos poupança, petróleo caro, emprego caindo, confiança do consumidor piorando, altas taxas de endividamento, derrocada no crédito. Dê o nome que quiser, é um desastre.

FOLHA - A Bolsa de Valores brasileira já caiu 18,7% desde o início do ano. O senhor acha que há espaço para recuar ainda mais?
ROUBINI
- Minha visão é que, apesar das condições domésticas, o que conta mesmo é o cenário global. No mundo inteiro, há uma queda de pelo menos 20% dos preços das ações, tanto nas economias avançadas quanto nas emergentes. Creio que, dada a recessão mundial, os preços dos papéis podem cair ainda mais uns 10%. O horizonte é bem pessimista para o mercado financeiro em todos os lugares, incluindo a América Latina, incluindo o Brasil.

FOLHA - Como o senhor imagina um governo Obama e um governo McCain? Eles teriam condições de resolver esse nó na economia?
ROUBINI
- O crescimento econômico dos EUA sempre foi maior nos governos democratas do que nos republicanos, enquanto quase todas as recessões dos últimos 50 anos se deram sob gestões republicanas. Parece que McCain não entende a severidade dessa crise econômica, financeira e de hipotecas; acredito que Obama tem idéias mais sensíveis para lidar com isso, e precisamos de um presidente que compreenda o problema e tenha as políticas corretas. Acho que Obama faria um trabalho muito melhor do que McCain.

FOLHA - O senhor ainda presta assessoria para os democratas?
ROUBINI
- Não, não estou envolvido em política. Sou professor em tempo integral e ainda administro a minha consultoria.
Não estou envolvido e não tenho planos de voltar a ser no curto prazo.


xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Situação pode piorar no Brasil, diz economista
DE WASHINGTON

Nouriel Roubini acha natural a desvalorização do real e que o Brasil corre o risco de crescer a menos de 3%. (SD)

FOLHA - A teoria do descolamento dos mercados emergentes vem se provando falha na prática. O que acontecerá com países como o Brasil e regiões como a América Latina?
NOURIEL ROUBINI - Não existe descolamento completo. Veja as Bolsas nesses mercados, que têm sofrido tanto se não mais do que aqui. Muitas dessas economias vinham tendo forte crescimento, pelo menos maior do que os EUA, a Europa e o Japão, mas os sinais são claros de que isso já está diminuindo, particularmente na China, mas também no Brasil e na Índia e mesmo na Rússia.

FOLHA - Para o Brasil?
ROUBINI - O país fortaleceu seus fundamentos financeiros nos últimos anos, mas também foi ajudado pelo ambiente global de grande crescimento, alta nos preços das commodities e baixa aversão a risco. Agora, terá de enfrentar cenário oposto. Assim, o país não está sob risco de crise financeira como as de 1999 e 2002, mas as coisas podem ficar piores. Há ainda o risco de queda significativa no ritmo de crescimento, em direção aos 3%, se não menos. E, uma vez que você vai abaixo dos 3% no Brasil, isso é o mais próximo que se chega de uma aterrissagem brusca.

FOLHA - Por que o dólar segue se valorizando diante do real, contrariando tendência mundial?
ROUBINI - Os preços das commodities estão caindo, logo o real tem de se enfraquecer. Além disso, o saldo da conta corrente brasileira já passou de superávit para déficit, há alguma evidência de que o valor do real estava supervalorizado, há algum grau de fuga de capitais, os investidores estão nervosos em relação aos mercados emergentes. Tudo isso coloca pressão de queda.

FOLHA - O que o governo brasileiro deveria estar fazendo e não está, em sua opinião?
ROUBINI - A médio prazo, para que o Brasil possa atingir seu potencial de crescimento, deveria acabar com a taxação excessiva, o excesso de gastos governamentais, a baixa instrução da força de trabalho, a falta de mão-de-obra qualificada, a necessidade de infra-estrutura física. Tudo isso faria com que a mudança de ritmo no mundo não fosse tão dura como pode vir a ser no Brasil.

FOLHA - Qual a sua opinião sobre o presidente Lula?
ROUBINI - Devemos dar crédito a ele. Quando chegou ao poder, temiam que fosse ceder às tentações populistas. Em vez disso, em questões de macroeconomia, austeridade fiscal e estabilidade financeira, fez o certo.
Postado por Márcia Neves às 23:15:00 Um comentário:
Postagens mais recentes Postagens mais antigas Página inicial
Assinar: Postagens (Atom)

Seguidores

site com artigos disponíveis

marcia neves

Receber o fanzine gratuitamente

  • Fanzine Eletrônico Marketing Social no Brasil

Uma vida de cão

  • Maximiliano - O Chow Chow

Cultura, cultura e cultura

  • Aguarras

Educação :: Cultura:: Formação :: Comunicação :: Produção

  • Revista Digital Art&

Arquivo do blog

  • ▼  2018 (2)
    • ▼  outubro (1)
      • #EleNão
    • ►  maio (1)
  • ►  2017 (2)
    • ►  outubro (1)
    • ►  março (1)
  • ►  2016 (10)
    • ►  novembro (4)
    • ►  outubro (2)
    • ►  abril (2)
    • ►  janeiro (2)
  • ►  2012 (25)
    • ►  novembro (1)
    • ►  outubro (2)
    • ►  agosto (1)
    • ►  julho (2)
    • ►  junho (2)
    • ►  maio (3)
    • ►  abril (5)
    • ►  março (5)
    • ►  janeiro (4)
  • ►  2011 (32)
    • ►  novembro (3)
    • ►  outubro (1)
    • ►  setembro (3)
    • ►  agosto (2)
    • ►  junho (4)
    • ►  maio (6)
    • ►  abril (4)
    • ►  março (5)
    • ►  fevereiro (1)
    • ►  janeiro (3)
  • ►  2010 (46)
    • ►  dezembro (8)
    • ►  novembro (6)
    • ►  outubro (6)
    • ►  setembro (3)
    • ►  agosto (4)
    • ►  julho (1)
    • ►  junho (1)
    • ►  maio (4)
    • ►  abril (2)
    • ►  março (5)
    • ►  janeiro (6)
  • ►  2009 (15)
    • ►  dezembro (3)
    • ►  setembro (1)
    • ►  agosto (3)
    • ►  junho (1)
    • ►  maio (3)
    • ►  abril (2)
    • ►  março (2)
  • ►  2008 (24)
    • ►  dezembro (1)
    • ►  novembro (1)
    • ►  outubro (3)
    • ►  setembro (2)
    • ►  agosto (2)
    • ►  julho (4)
    • ►  junho (4)
    • ►  maio (2)
    • ►  março (3)
    • ►  fevereiro (2)
  • ►  2007 (23)
    • ►  dezembro (10)
    • ►  novembro (8)
    • ►  agosto (5)

Quem sou eu

Márcia Neves
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil
Jornalista, escritora e pesquisardora
Ver meu perfil completo

Plataforma Lattes

  • Currículo

Conheça a história de amor do Maximiliano

  • Leia a sua história

"Os animais dividem conosco o privilégio de terem uma alma"
Pitágoras

LIVROS PUBLICADOS

Márcia Neves


Trabalho invisível,
profissão "Do Lar" -
A queda do matriarcado
e a desvalorização
do trabalho feminino


102 páginas
ISBN 978-85-7650-513-6
1a edição, 2016.
Editora E-Papers
Versão impressa
- Formato 14x21 cm


Resumo
Este livro explora inicialmente a
existência do matriarcado na sociedade
e sua queda, para abordar a partir daí a
posição da mulher na execução do
trabalho no lar, o valor do trabalho
doméstico para a sociedade e a sua
importância econômica.

Sumário
Introdução - Uma Homenagem
a Minha Mãe
e a Minha Avó Juracy
Capitulo 1
1.1. Esse estranho sentimento
de inferioridade
1.2. A Grécia Antiga –
As Amazonas
1.3. Cunhã-teco-ima:
As mulheres Sem Leis
1.4. As mulheres negras
e o candomblé
1.5. Conclusão
Capitulo 2
2.1. As donas de casa são a
base do mundo civilizado
2.2. Mas o que faz uma dona
de casa?
2.3. Do ponto de vista da
legislação quem são as(os)
donas(os) de casa?
2.4. Mas por que o Trabalho
Doméstico é chamado de
Trabalho Invisível?
2.5. Quanto vale o trabalho
de uma Dona de Casa?
2.6. A mídia e a sua
representatividade
2.7. A violência doméstica
2.8. Qual o perfil do Brasil
feminino?
Capitulo 3
3.1. Qualidade de vida, de
quem? Para quem? Como
assim?
3.2. Pesquisa Brasil
3.3. Pesquisa Espanha
3.4. Pesquisa EUA
Capitulo 4
4.1. Olha bem como você fala
comigo, nós influenciamos os
formadores de opinião
4.2. As Fiscais do Sarney
Considerações finais
Anexo Legislação
A Autora
Fontes de Consulta




A violência contra a mulher no mercado de trabalho

A violência contra a mulher no mercado de trabalho
Márcia Neves
138 páginas
ISBN 978-85-7650-222-7
1a edição, 2009.
Versão impressa - Formato 14x21 cm
Versão eletrônica - Arquivo com 0,436 Mb


Onde Adquirir

Resumo
Investiga como práticas discriminatórias e preconceitos se manifestam no mercado de trabalho. Destaque para o assédio sexual e moral.

SUMÁRIO
1. Apresentação
2. Ética e moral corporativista, ou não, quem toma a decisão é o individuo.
3. Tolerância, compreensão e aceitação é a mesma coisa? E a tal diversidade, é algo que se veste?
4. Violência é violência, não tem desculpa
5. Assédio: moral e sexual, não é lenda urbana
6. Os números (do mercado de trabalho) não mentem
7. mas afinal, homenss e mulheres são diferentes?
8. Derrubando mitos que derrubam as mulheres
9. Gueto masculino: instituições financeiras
10. Depoimentos
11. Considerações finais

Anexos


Consumo Consciente

Consumo Consciente
Um guia para cidadãos e empresas socialmente responsáveis
Márcia Neves

170 páginas
ISBN 85-87922-69-6
1° edição, 2003.
versão impressa - Formato 14x21 cm
versão eletrônica - Arquivo com 1,08 Mb

Onde Adquirir


Resumo
Este livro apresenta o papel do consumidor consciente, a importância das ouvidorias e da due diligence como ferramentas no processo do desenvolvimento sustentável no Brasil, a função do Estado e das empresas responsáveis socialmente no cenário nacional. O livro também tem como objetivo desmistificar temas como ecodesenvolvimento, investimento social versus filantropia empresarial, integração direta, consumerismo e o papel do Marketing moderno, entre outros assuntos. Traz uma lista de endereços de entidades de defesa do consumidor, e legislações sobre assuntos abordados no livro, além da Carta da Terra, podendo servir de “guia” para quem deseja se tornar um consumidor consciente e/ou compreender este conceito e a sua nova abordagem.

SUMÁRIO
Mercado e Sociedade: uma visão responsável; “Palavra de profissional”; Desenvolvimento Sustentável - Correntes: Ecodesenvolvimentistas, Outras correntes - Pigouvianos, Neoclássicos, Economistas Ecológicos, Ecologistas Profundos (Deep Ecology), Ecologistas Sociais, Ecomarxistas; Responsabilidade Social Corporativa: Norma AA1000 – Accountability, Certificação SA8000, Responsible Care, Investimento Social Privado (ISP), Integração Direta; Ouvidoria: O Ouvidor, Ombudsman, Código de Ética, Criação de uma Ouvidoria; Due Diligence: Due diligence ambiental, Due diligence de propriedade intelectual, Due diligence financeira e econômica, Due diligence legal; Consumo Consciente, Consumerismo, Marketing Moderno, Publicidade, Tipos de Consumidores, Fórmula dos Rs, Dicas básicas; A outra face do Brasil

Anexos

Código de Defesa do Consumidor; Lei das OSCIPs; A Carta da Terra; Carta de Brasília; Código de Ética dos Ouvidores; Endereços e Telefones Úteis; Hino Nacional.



O Novo Mercado

O Novo Mercado
Do Social ao Ambiental
Márcia Neves

150 páginas
ISBN 85-87922-46-7
1° edição, 2003.
versão impr. - Formato 14x21 cm
versão eletr. - Arquivo com 0,6 Mb


Onde Adquirir

Resumo

Ações sociais e práticas ambientais responsáveis. É assim que muitas empresas estão agregando valor às suas marcas atualmente. Neste livro, Márcia Neves analisa o mercado empresarial sob a ótica das certificações dadas às ações sociais e de preservação ambiental desenvolvidas pelas corporações. A autora faz referência a novas pesquisas, interpreta dados e apresenta um panorama atual sobre o tema Responsabilidade Social e Ambiental Corporativas. O Novo Mercado – Do Social ao Ambiental pertence à área de Marketing/Administração e Gestão de Empresas, assim como o primeiro livro da autora – Marketing Social no Brasil – A Nova Abordagem na Era da Gestão Empresarial Globalizada, também publicado pela E-Papers.


SUMÁRIO
Prefácio; Percepção; O Novo Consumidor; O Mercado Mobilizado; Fundos de Investimentos Responsáveis; Selos: Certificações, Premiações e Doações;ISO 14000 - Sistema de Gestão Ambiental; Conceitos

Anexos:
O Que Pensam os Criativos do Mercado Brasileiro; “Raio-X” do Brasil

Marketing Social no Brasil

Marketing Social no Brasil
A Nova Abordagem na Era da Gestão Empresarial Globalizada

158 páginas
ISBN 85-87922-10-6
1° edição, 2001.
versão impr. - Formato 14x21 cm
versão eletr. - Arquivo com 1,01 Mb

Onde Adquirir


Resumo
Atualmente, uma empresa para sobreviver e ser competitiva deve ter responsabilidade social e ser flexível. Ela deve ir além dos desejos de seus acionistas ou sócios, e estar voltada também para seu público interno, externo e comunidade em que atua.
Este livro apresenta, em uma linguagem clara e direta, a concepção do que é o Marketing Social e a necessidade de sua aplicação em um mercado globalizado.
O destaque é o cenário nacional, com dados atuais, casos, legislações, prêmios e informações relevantes ao profissional de marketing e a todos que, de alguma forma, participam de ações sociais


SUMÁRIO
Marketing Social;Cenário Mundial; O que pode ser alcançado com a aplicação do Marketing Social na empresa; Resumo dos principais argumentos; Áreas de Preocupação ; Marketing Social no Brasil; Pesquisa Ethos/Valor/Indicator – Brasil/2000; Estudo Qualitativo; Pesquisa IPEA: A Iniciativa Privada e o Espírito Público; Orçamento das fundações e a receita operacional de seus mantenedores; Volume de deduções sobre o imposto de renda devido; O Balanço Social no Brasil; Selo Balanço Social; Premiações Brasileiras; Prêmio ECO de Cidadania Empresarial; Prêmio Top Social; Prêmio Cidadania Mundial; Prêmio CartaCapital/InterScience // Prêmio Mauá; O Papel da Imprensa Brasileira no Marketing Social;Estudo qualitativo efetuado pela Gife e ANDI de como os veículos de comunicação, imprensa, interpretam e retratam as ações sociais capitaneadas pela iniciativa privada no Brasil; Aplicando o Marketing Social; O Cenário; A Estratégia; Competitiva; O Planejamento Estratégico; As Oportunidades; Política de Doações; As Oportunidades Comerciais Alternativas; Selos e Prêmios; A Logomarca; Assessoria de Comunicação; Publicidade e Propaganda; Quanto à Apresentação de Produtos e/ou Serviços da Empresa; Promoção de um Produto; Privacidade dos Clientes; Cliente Interno - Desenvolvimento dos Recursos Humanos; Projetos Sociais em Andamento no Brasil


Anexos:
Código de Ética dos Profissionais de Marketing; Agenda 21; Legislações; Classificação das maiores entidades que constam no Filantropia 400 por área de atuação em 1999; Indicadores Sociais Mínimos; Endereços Úteis; Glossário

ARTIGOS PUBLICADOS NA IMPRENSA

Especializada

A Responsabilidade da Responsabilidade

A Responsabilidade da Responsabilidade
Márcia Neves

NEXT BRASIL
Instrumentos para a inovação
ISSN -1679-7922
Ano 3, número 4, 2005
II POT-POURRI
O Prazer do Olhar
P 80-92


Onde Adquirir

“Entende-se por responsabilidade social o conjunto de obrigações inerentes à evolução de um etado ou condição com força ainda não reconhecidas pelo ordenamento jurídico ou desconhecidas parcialmente, mas cuja força e prévia tipificação procedem da íntima convicção social de que não segui-lo constitui uma transgressão da norma da cultura.” -
Luis Solano Fleta
O Brasil está entre as dez maiores potências industriais do globo e é o país onde os impostos são mais elevados, logo, podemos deduzir que o Brasil não pode ser classificado como um país pobre. sendo assim, não deveria haver pobreza. Cabe ao Estado a responsabilidade central de sua erradicação através das políticas públicas, correto? Então por que há tanta desigualdade e miséria em terras brasileiras?
Onde está a educação e a saúde pública de qualidade, a assistência social (como direito), a geração de trabalho e renda, e o acesso à justiça de qualidade?
O recente relatório apresentado pela Organização das Nações Unidas, ONU, revelou que o atual modelo de globalização provocou aumento de fluxo financeiro e transações comerciais entre os países e, no mesmo período, a distância entre países ricos e pobres também aumentou. Este modelo, pôde-se deduzir através do relatório, concentra poder em umas poucas corporações cujo faturamento é superior ao PIB de diversos países.
O Brasil está em 72ª lugar no Relatório de Desenvolvimento Humano 2004, lançado pelo(...)"

Sustentabilidade e RSC, vale a pena investir?

Sustentabilidade e RSC, vale a pena investir?
Márcia Neves

4 páginas

ISBN 1517-3860
1° edição, 2001.
Versão eletrônica Arquivo com 0,3 Mb
Revista Inteligência Empresarial n.15
Centro de Referência em Inteligência Empresarial da Coppe/UFRJ
Brasil: Gestão do Conhecimento na Administração Federal


Onde Adquirir

Resumo
As evidências têm mostrado que sim. Levantamento efetuado pela consultoria italiana Value Partners, em abril deste ano, nas bolsas de valores da Europa e dos Estados Unidos, revelou que as empresas com certificado de responsabilidade social tiveram uma valorização em torno de 30% maior do que as outras nos últimos anos. Outra pesquisa, feita em dezembro de 2002, com investidores europeus, mostrou que 64% dos investidores consideraram importante para a empresa ter a imagem vinculada à responsabilidade social. E 60% afirmaram que tendem a comprar bens produzidos por empresas responsáveis.

Andislexia

  • Ass. Nac. de Dislexia

EU APÓIO

As seguintes instituições:

  • SOS Mata Atlântica

  • No Brasil

  • Peta

  • No Brasil

  • No Brasil

  • SUIPA

RESTAURANTES VEGETARIANOS NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO

  • Associação Macrobiótica Rua Embaixador Régis Oliveira, 7 - 1º andar Rio de Janeiro RJ Tel: (021) 220-7585 Horário: de segunda a sexta, das 11h às 15h30
  • Atmosphera Natural Rua General Polidoro, 58 Lj 117 Shopping dos Sabores - tel.: 542 53 41
  • Bardana’s Praça Ana Amélia, 9, Sobreloja - Castelo Horário de funcionamento: Segunda-feira à Sexta-feira, de 11h às 15h30 Fone: (21) 2532- 7107
  • Beterraba 1 Rua da Alfândega, nº 5 - Centro - Rio de Janeiro / RJ (estritamente vegano)
  • Beterraba 2 Rua Dom Gerardo, 46 a/b, Pça. Mauá, Tel.: 021 2263-5932
  • Caminho do Mar Estrada do Pontal, 3.091 - Ponta do Recreio Prato do dia vegano Horário: Segunda a sexta das 12h às 20h Informações: (21) 3411-6280
  • Celeiro R. Dias Ferreira, 199 - Leblon RIO DE JANEIRO - RJ Tel.: (21) 2274-7843
  • Clorofila Próximo à Praça da Bandeira, Fone: 21 2567-1343
  • Empório Saúde R. Visconde de Pirajá, 414 - Ipanema RIO DE JANEIRO - RJ Tel.: (21) 2522-149
  • Energia Vital Rua Carvalho Alvim, 333 - loja G - Tijuca Fone: 2782987 Rio de Janeiro RJ Lanchonete vegetariana, feira sem agrotóxico e livraria.
  • Fontes R. Visconde de Pirajá, 605 - Ipanema RIO DE JANEIRO - RJ Tel.: (21) 2512-5900
  • Gohan Rua Joaquim Silva, 130  - Centro Rio de Janeiro RJ Tel: (021) 232-0479 Horário: de segunda a sexta, das 11h às 21h; sábado e domingo das 12h às 17h
  • Green Rua do Carmo, 38 / Sobreloja - Centro Bufê de salada e à la carte ovo-lacto vegetariano Horário: de segunda a quinta das 11h às 15h30 • Sexta das 11h às 15h Informações: (21) 2252-5356
  • Health's Rua Senador Dantas, 84 - Centro Bufê ovo-lacto vegetariano Horário: de segunda a sexta das 11h às 15h30 Informações: (21) 2240-5388
  • Lowcal Organic R. Dias Ferreira, 571 - Leblon RIO DE JANEIRO - RJ Tel.: (21) 2511-0057
  • Metamorfose Rua Santa Luzia, 405 - sobreloja 20 - Centro À la carte com opções vegetarianas Horário: de segunda a sexta das 12h às 16h • Sábado das 12 às 16h Informações: (21) 2262-6306
  • Natraj(indiano) Av. General San Martin, 1219 - Leblon Rio de Janeiro RJ Tel: (021) 239-4745 - 273-9867 (encomendas)
  • Natuwal Estrada dos Bandeirantes, 22.774 À la carte lacto vegetariano com opções veganas Horário: de quarta a domingo das 9h às 18h Informações: (21) 3411-2870
  • Nutricenter Rua 13 de maio, 23, 2 andar, Fone: 262-1654 Seg-Sex 11h-15h
  • Orgânico Pç. Santos Dumont, 31 - Gávea RIO DE JANEIRO - RJ Tel.: (21) 2187-0100
  • Pitcairn Rua Araújo Porto Alegre 71 - 13º andar, edifício da ABI Rio de Janeiro RJ Tel: (021) 240-6055 Horário: de segunda a sexta,  das 11h às 15h
  • Rajmahal Rua Gal. Polidoro - Botafogo Restaurante indiano. Boas opções para vegetariano
  • Recanto Silvestre Rua da Alfândega, 112 Loja, Fone: 282-1292 Seg-Sex 11h-15h
  • Recanto Silvestre Rua Real Grandeza, 212 Seg-Sex 11h-15h30, Sab 11h-14h
  • Recanto Silvestre Rua Rocha Fragoso, 21 - Vila Isabel Tel: (021) 576-8812 Rio de Janeiro RJ
  • Refeitório Orgânico Rua 19 de Fevereiro, 120 - Casa 2 - Botafogo Bufê ou à la carte vegetariano com opções veganas Horário: de segunda a sábado das 11h às 16h Informações: (21) 2537-0750
  • Reino Vegetal Rua Luiz de Camões, 98 / Sobrado - Centro Bufê ou à la carte vegetariano com opções veganas Horário: de segunda a sexta das 11h às 15h30 Informações: (21) 2221-7416 ou www.restaurantevegetariano.com.br
  • Rio Vegetariano Rua Voluntários da Pátria, 448 - loja 83/84 Cobal - Botafogo Prato feito ou à la carte vegano, além de lanches veganos servidos das 9h às 18h Horário: de segunda a sábado das 11h30 às 17h Informações: (21) 2527-7558
  • Sabor Saúde R. da Quitanda, 21 - Centro RIO DE JANEIRO - RJ Tel.: (21) 2252-6041
  • Ser natural Rua do Catete, 228 - loja 116 - Catete Rio de Janeiro RJ Tel: (021) 205-4994 - 556-6681
  • Tempeh Rua 1º de Março, 24 / Sobreloja - Centro Bufê vegano Horário: de segunda a sábado das 11h às 16h Informações: (21) 2232-8007 ou www.restaurantetempeh.com.br
  • Terrapia - Alimentação Viva em Promoção da Saúde Avenida Brasil, 4365 - Departamento de Saúde Ambiental - Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Horário: todas as quartas-feiras das 12h às 14h Informações: (21) 2598-2659 ou terrapia@ensp.fiocruz.br
  • Universo Orgânico Rua Conde de Bernadote, 26/loja 105 - Leblon A la carte vegano e crudívoro Horário: Segundas-feiras das 8h às 19h • de terça a sábado das 8h às 21h30 • Domingos das 11h às 20h Informações: (21) 3874-0186 ou 2274-8983 www.universoorganico.com
  • Vegan Vegan Rua Voluntários da Pátria, 402B - Botafogo Prato do dia vegano Horário: de segunda a sábado das 11h30 às 16h Informações: (21) 2286-7078
  • Vegecoop Rua da Carioca, 54A - sobrado Bufê ovo-lacto vegetariano Horário de funcionamento: de segunda a sexta das 11h às 15h30 Informações: (21) 2507-8061
  • Vegetariano Social Clube Rua Conde de Bernadote, 26 / Loja L - Leblon Bufê no almoço e à la carte no jantar vegano Horário: de segunda a sábado das 12h às 24h • Domingo das 12h às 18h Informações: (21) 2294-5200 ou www.vegetarianosocialclube.com.br
  • Verde Vício R. Buenos Aires, 22 - Centro RIO DE JANEIRO - RJ Tel.: (21) 2233-9602
  • Águas da Fonte Rua Almirante Cochrane, 288 - loja 6  - Tijuca Rio de Janeiro RJ Tel: 284-3079 Horário: de segunda a sexta, das 11h30 às 18h; sábado das 11h30 às 17h

Dalai Lama

Perguntaram ao Dalai Lama...O que mais o surpreendia na humanidade?

Ele respondeu:

“Os homens....Perdem a saúde para juntar dinheiro.
Depois, perdem dinheiro para recuperar a saúde.

E por pensarem ansiosamente no futuro,
esquecem do presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente, nem o futuro.

E vivem como se nunca fossem morrer...e morrem como se nunca tivessem vivido".