quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
Espetáculo de Horrores - Guillermo Habacuc Vargas
Este "psicopata", foi escolhido para representar o seu país na "Bienal Centroamericana Honduras 2008". http://www.nacion.com/ln_ee/2007/septiemb
Matar lentamente um cão NÃO É OBRA DE ARTE!!!
As fotos com o cão morrendo em plena exposição de "arte" estão no link abaixo
http://www.marcaacme.com/blogs/analog/index.php/2007/08/22/5_piezas_de_habacuc
Assine a petição, não seja conivente com este espetáculo de horrores. O objetivo da petição é que ele não receba este prêmio. Basta preencher o nome, e-mail, localidade e País. O Site é seguro e você pode optar por não divulgar o seu e-mail.
http://www.petitiononline.com/13031953/petition.html
E que país é este que escolhe este ser para representá-lo. Senhores diplomatas é esta a imagem que desejam da Costa Rica no exterior? É isto que a Costa Rica tem para mostrar ao mundo? Falta de respeito `a vida?
BASTA DE BRUTALIDADE
PSICOPATA
Fonte: Wikipédia
Psicopata, personalidade psicópata ou personalidade psicopática, (do grego psyché, alma + path, r. de páscho, sofro) designa 'enfermo da psique' ou doente mental, sendo no entanto, esta, uma definição disputada por outros pontos de vista. A psicopatia é conhecida também com o nome do sociopatia sendo mais comum no sexo masculino.
Teoria
Segundo a teoria pela qual uma pessoa psicopata é uma pessoa perversa, supõe-se que nesta classe de doença, o doente é um sujeito que se mantém a par da realidade, mas que carece de Superego. Isto faz com que a pessoa psicopata possa cometer actos criminosos sem sentir culpa.
A noção cada vez mais reforçada de que as personalidades psicopatas são psicóticas, enquadra-as dentro das personalidades borderline. Não obstante, as pessoas psicopatas têm condutas criminais sem nenhum sentimento de culpa, mantendo plena consciência dos seus crimes ou das suas intenções criminais.
segunda-feira, 24 de dezembro de 2007
FANZINE ELETRÔNICO MARKETING SOCIAL NO BRASIL - NATAL
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Rio de Janeiro 24 de dezembro de 2007 - Segunda-Feira
Ano V - Número XXXV - 24 de dezembro
Jornalista Responsável - *Márcia Neves - DRT 30181/96
Boas Festas
Boze Narodzenie
Eftihismena Christougenna
Feliz Navidad
Frohliche Weihnachten
Glædelig Jul
God Jul
Hartelijke Kerstroeten
Hauskaa Joulua
Hristos Razdajetsja
Joyeux Noël
Merry Christmas
Nadolig Llawen
Nodlig mhaith chugnat
Sarbatori vesele
Sheng Tan Kuai Loh
F E L I Z N A T A L
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BLOGs:
Márcia Neves: http://marcianeves.blogspot.com/
Maximiliano: http://maximilianoochowchow.blogspot.com/
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=> O FANZINE ELETRÔNICO MARKETING SOCIAL NO BRASIL pertence ao gênero
de imprensa alternativa que foge as estruturas comerciais de produção
e uma de suas características é a independência.
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=> É permitido republicar, desde que citada a fonte e sítio: Marketing
Social no Brasil www.marketingsocialnobrasil.hpg.com.br
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*Márcia Neves - Jornalista, formada em Comunicação Social (FACHA),
especialista em Gestão Estratégica e Qualidade (UCAM), MBA em
Administração de Marketing (CEFET), autora dos livros "Consumo
Consciente"(2003), "O Novo Mercado - Do Social ao Ambiental"(2002),e
"Marketing Social no Brasil"(2001), todos pela Editora E-Papers
-www.e-papers.com.br.
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FINAL DESSA EDIÇÃO
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quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
Especialistas recomendam moderação e senso comum para um Natal ecológico
Para início de converesa, não vale a pena abraçar o "radicalismo verde". As festas devem ser, antes de mais nada, um momento de alegria compartilhada, destacam os especialistas.
"Porém, todos podem adotar pequenos gestos para limitar as repercussões da celebração sobre o meio ambiente", afirma Nadia Boeglin, da Agência Francesa do Meio Ambiente e Controle da Energia (Ademe).
Não apenas uma atitude (como comprar somente papel de presente reciclado, por exemplo), mas uma série significativa de gestos que, acumulados, terminam por fazer sentido.
Para a árvore de Natal, o ideal é uma árvore pequena com raízes que, depois das festas, pode ser colocada em um vaso na varanda ou plantada no jardim, aconselha Gaëlle Bouttier-Guérive do Fundo Mundial para a Natureza (World Wild Fund, WWF).
O Natal é uma festa das luzes, mas é possível evitar a iluminação de jardim, que consome muita e perturba os insetos, acrescenta.
Na mesa é possível evitar as toalhas e louças descartáveis. Para o cardápio, o melhor é escolher produtos locais, de temporada e, se possível, procedentes da agricultura biológica.
Quem gosta de caviar, e tem condições de comprar o produto, deve ser exigente com a origem, para evitar a procedência do tráfico ilícito, ou optar pelo caviar de criação conhecida.
As ostras, porém, são ecologicamente positivas, já que funcionam como pequenos escoadouros de carbono ao absorver o CO2 para fabricar sua carapaça.
A respeito dos pescados, os consumidores devem evitar as espécies em perigo por causa da pesca excessiva, como o salmão do Atlântico ou o peixe espada, segundo o WWF, que recomenda o robalo ou a truta. O logotipo internacional MSC permite identificar os produtos procedentes da pesca duradoura.
E, para a sobremesa, o melhor é preparar a própria, evitando assim os doces carregados de aditivos químicos ou muito açucarados.
Outro bom conselho é, no momento das compras e de cozinhar, lembrar de tudo que sobrou no ano anterior para não preparar muita comida, conta Boeglin.
O pior para o meio ambiente são os presentes poluentes e inúteis. Por isto é preciso optar por produtos que agradem a pessoa, mas que tenham utilidade e que serão guardados.
"O maior problema são os produtos de alta tecnologia, muito presenteados no Natal, quando são o perfeito contra-exemplo do presente ecológico", diz Bouttier-Guérive.
A fabricação dos mesmos consome muita energia, assim como sua utilização, e não é fácil reciclar os materiais e substâncias, às vezes tóxicas, que os compõem.
O consumidor ecológico pode recorrer ao guia sobre "tecnologia responsável" publicadp recentemente pelo Greenpeace, que classifica os principais fabricantes de telefones celulares e computadores em função dos esforços no plano do meio ambiente.
E para os produtos que funcionam a pilha é possível presentear ao mesmo tempo baterias recarregáveis.
Para os brinquedos e objetos de madeira, uma referência segura é o logotipo internacional FSC, que garante a procedência de florestas administradas de maneira sustentável.
Os produtos fabricados com materiais reciclados ou procedentes do comércio eqüitativo são, em geral, mais respeitosos ao meio ambiente.
Finalmente, estão na moda os presentes "imateriais": entradas para espetáculos, eventos esportivos, etc.
Ao fim da festa, não se deve esquecer de selecionar o lixo, separando os dejetos orgânicos dos recicláveis.
Natal se origina em tradições mais antigas do que o próprio cristianismo
quarta 19/12/2007
MONTEVIDÉU (AFP) - Mesas generosamente servidas, canções, árvore cheias de luzes e o alegre soar de sinos são algumas características da festa de Natal, uma celebração que não nasceu com o cristianismo, mas tem raízes em antiqüíssimos ritos pagãos indo-europeus bem anteriores a Jesus Cristo.
A festa mais universal do Ocidente, a comemoração do nascimento do menino Jesus, foi celebrada pela primeira vez, com o sentido de hoje, em 25 de dezembro de 336, em Roma, poucos anos depois de o cristianismo ser adotado como religião do Império.
Contudo, na época, a capital imperial era Constantinopla, onde até o século V a Igreja do Oriente celebrou no dia 6 de janeiro o nascimento e batismo do Filho de Deus.
O nome da festa vem do substantivo latino 'nativitas' (nascimento, geração) e este do adjetivo "nativus" (o que nasce).
Ao longo dos séculos, as dioceses orientais foram adotando o dia 25 de dezembro como data oficial e deixando o 6 de janeiro para celebrar o batismo de Cristo, com exceção da Igreja Armênia, que até hoje comemora o Natal no primeiro mês do ano.
Sobre as razões para adotar o dia 25 de dezembro como data do Natal, pouco se sabe, mas considera-se provável que os cristãos quisessem na época substituir com o nascimento de Cristo a festa pagã conhecida como "natalis solis invicti" (festa do nascimento do Sol Vitorioso), que correspondia ao solstício de inverno no Hemisfério Norte.
Esta efeméride astronômica coincide com o dia mais curto do ano ao norte do Equador, por volta de 21 de dezembro, início do aumento da duração dos dias e do encurtamento das noites, ou seja, a época em que o Sol passa pela sua maior declinação boreal ou austral.
Uma vez que a Igreja Oriental adotou o 25 de dezembro como Natal, o batismo de Jesus Cristo começou a ser festejado no Oriente em 6 de janeiro, mas em Roma esta data passou a ser usada para lembrar chegada a Belém dos Reis Magos, com presentes de ouro, incensos e mirra, que em alguns países católicos é celebrada com a distribuição de presentes para as crianças.
No Brasil, a tradição de trocar presentes acontece na noite de Natal após a meia-noite da madrugada de 24 para 25 de dezembro. Ao longo dos séculos, os costumes tradicionais vinculados ao Natal se desenvolveram a partir de múltiplas fontes.
Há uma considerável influência nestas tradições o fato de a celebração coincidir com as datas de antiqüíssimos ritos pagãos com origem agrícola, que aconteciam no começo do inverno.
Sendo assim, o Natal recebeu elementos da tradição latina de Saturnália, uma festa alegre e de trocas de presentes, que os romanos costumavam celebrar em 17 de dezembro, em homenagem a Saturno.
O dia 25 de dezembro também era a festa do Deus persa da luz, Mitra, respeitado por Diocleciano e que inspirou gregos e romanos a adorar Febo e Apolo.
O certo é que o dia de Natal foi fixado oficialmente no ano de 345 quando - as instâncias de São João Crisóstomo e São Gregório Nacianceno - estabeleceu o 25 de dezembro como dada de nascimento de Jesus Cristo.
Cumpria-se assim uma vez mais o costume da Igreja primitiva de absorver e dar nova forma aos rituais pagãos, em vez de rejeitá-los ou proibi-los.
No Ano Novo, os romanos decoravam suas casas com luzes e folhas de plantas, dando presentes às crianças e aos pobres, em um clima que hoje seria chamado de natalino e, apesar do ano romano começar em março, estas tradições também foram incorporadas à festividade cristã.
Por outro lado, com a chegada dos invasores teutônicos à Gália, à Inglaterra e à Europa Central, ritos germânicos se mesclaram com costumes celtas e foram adotados por parte dos cristãos, tornando o Natal praticamente desde o começo uma celebração regada a muita bebida e comida, com chamas, luzes e árvores decoradas.
Na Idade Média, a Igreja introduziu as canções temáticas. O Natal que celebramos hoje é, por isso, fruto de um milênio cristão em que as tradições gregas e romanas se conjugaram com rituais celtas, germânicos e com liturgias de antigas religiões orientais.
Noite de festa em Copacabana
Um candelabro de seis metros representou um milagre e renovou as esperanças de paz. Copacabana se encheu de luzes para celebrar a liberdade. A festa de chanukah, uma das mais tradicionais do calendário judaico, reuniu mais de 200 pessoas.
Foi tempo de lembrar de uma história de mais de dois mil anos atrás: a vitória de um pequeno grupo de colonos judeus contra as imposições do império grego, que proibia manifestações religiosas.
“Depois de três anos de muita luta, um pequeno exército conseguiu expulsar o exército grego, que era a maior potência na ocasião, e com isso nós readquirimos nossa liberdade religiosa”, conta Alberto Moscovitz, organizador do evento.
A história conta que quando os judeus reconquistaram o templo sagrado em Jerusalém encontraram em meio às ruínas um pequeno frasco com óleo. A quantidade só dava para manter aceso por uma noite o candelabro de ouro que iluminava o templo.
Mas foi aí que veio a surpresa: o símbolo permaneceu aceso durante oito noites, tempo necessário para preparar o novo óleo.
Ontem (04/12) foi acesa a primeira lâmpada da chanukah. A cada noite, uma lâmpada será acesa, até que o candelabro fique todo iluminado. A festa aconteceu simultaneamente em outras cidades do mundo, como Nova York, Londres e Paris.
No Rio, o tema este ano é que as luzes de chanukah iluminem os caminhos da paz, da tolerância e da solidariedade.
“Essa é uma das festas mais bonitas da nossa tradição, em que celebramos o direito à liberdade religiosa. Essa é uma festa que compartilhamos com as pessoas de todas as fés, de todas as crenças”, diz Sérgio Niskier, presidente da Federação Israelita do Rio.
Papai Noel: um ícone cultural nascido no século IV
quarta, 19/12/2007
MONTEVIDÉU (AFP) - O simpático velhinho de roupa vermelha e barba branca, que vemos nestes dias com destaque em centros comerciais de todo o mundo, tornou-se um ícone cultural da sociedade de consumo do terceiro milênio.
Apesar de ter sido baseado em um bispo que viveu no século IV da nossa era, o sorridente personagem que encanta as crianças foi elaborado nos últimos 17 séculos com elementos de mitos de diversas regiões e países.
O personagem original foi bispo da cidade de Mira, no antigo reino de Licia - na atual Turquia - de nome Nicolau, célebre pela generosidade mostrada junto a crianças e pobres, mas que, mesmo assim, foi perseguido e preso pelo imperador Diocleciano.
Com a chegada de Constantino ao trono de Bizâncio, o bispo Nicolau foi libertado e pôde participar do Concílio de Nicéia (325). Após a sua morte, foi canonizado pela Igreja Católica como São Nicolau. Surgiram, então, incontáveis histórias de milagres realizados pelo santo em benefício de pobres e desamparados.
Nos primeiros séculos após sua morte, São Nicolau tornou-se padroeiro da Rússia e Grécia, bem como de inúmeras sociedades beneficentes e das crianças, jovens solteiras, marinheiros, mercadores e prestamistas.
A partir do século VI, foram erguidas várias igrejas dedicadas ao santo, mas essa tendência foi interrompida com a Reforma, quando o culto a São Nicolau desapareceu da Europa protestante, com exceção da Holanda, onde era chamado de Sinterklaas.
Na Holanda, a lenda do Sinterklaas fundiu-se a antigas histórias nórdicas sobre um mago mítico que andava em um trenó puxado por renas, premiava com presentes as crianças boas e castigava as que se comportavam mal. No século XI, mercadores italianos que passavam por Mira roubaram relíquias de São Nicolau e as levaram para Bari, a partir do quê essa cidade italiana, onde o santo jamais colocou os pés, tornou-se um centro de devoção e peregrinação.
No século XVII, emigrantes holandeses levaram a tradição de Sinterklaas para os Estados Unidos, cujos habitantes adaptaram o nome para Santa Claus, mais fácil de ser pronunciado, e criaram uma nova lenda, consolidada no século XIX, sobre um velhinho alegre e bonachão que percorria o mundo em seu trenó no Natal, distribuindo presentes.
Enquanto nos Estados Unidos ele era conhecido como Santa Claus, do outro lado do Atlântico, no Reino Unido, chamava-se Father Christmas (Papai Noel). Com um nome ou outro, o certo é que o personagem baseado no bispo Nicolau tornou-se rapidamente o símbolo do Natal - estimulando as fantasias infantis - e, principalmente, ícone do comércio de presentes de Natal, que envolve anualmente bilhões de dólares.
A tradição não demorou a cruzar novamente o Atlântico, dessa vez renovada, e se estender a vários países europeus, em alguns dos quais Santa Claus mudou de nome. Na França, o Father Christmas dos ingleses foi traduzido para Père Noël, nome que os espanhóis traduziram apenas pela metade - Papá Noel - e se estendeu rapidamente à América Latina.
A árvore de Natal: uma tradição milenar de povos pagãos
quarta, 19/12/2007
MONTEVIDÉU (AFP) - A tradição de celebrar o Natal ao redor de uma árvore carregada de enfeites e luzes multicoloridas é um costume de vários séculos entre os povos cristãos, mas sua origem não é cristã: surgiu entre povos pagãos escandinavos e germânicos que se converteram na Idade Média.
E o hábito de usar uma árvore de folhas duradouras como símbolo de vida eterna é muito anterior a estes povos, que o adotaram após a chegada na Europa de antiqüíssimos costumes orientais.De qualquer forma, foram primeiro os germânicos e depois os escandinavos que criaram a tradição de celebrar o Ano Novo colocando uma árvore na porta de casa ou dentro dela, com a finalidade de afastar os demônios durante todo o ano.
A árvore de Natal tal como a conhecemos hoje é bastante posterior a estes antecedentes. Provém de uma tradição medieval da Alemanha cristã, que consistia em colocar dentro de casa, no dia 24 de dezembro, uma árvore na qual se penduravam maçãs para remeter à árvore do paraíso, da qual Eva tirou o fruto proibido para oferecê-lo a Adão.
Este hábito de recordar o pecado original no Natal foi evoluindo ao longo das gerações até que, em determinado momento, surgiu o costume de pendurar nos galhos da árvore ao invés de frutas, biscoitos ou doces em formas diversas, representando a hóstia, símbolo cristão de redenção, e freqüentemente na noite de Natal eram penduradas velas acesas.
Até o século XVI, este antigo costume se fundiu com outra tradição secular dos camponeses alemães: o de manter em casa, durante os dias de Natal, uma pirâmide de madeira com estantes onde eram colocadas folhas duradouras, velas e, no topo, uma estrela.
No século XVIII, entre os luteranos alemães a árvore adotou a forma e os enfeites da pirâmide, mas foi só no século XIX que a árvore de Natal passou a ser considerada uma tradição já antiga e arraigada.
No entanto, quando isto ocorreu, o antigo costume já havia chegado aos Estados Unidos, levado por colonos alemães, antes mesmo de se espalhar pelo resto da Europa, numa época de grandes migrações estimuladas pela vigorosa expansão do capitalismo americano.
Finalmente, no início do século XX, missionários cristãos europeus levaram a tradição da árvore de Natal para a China, pondo fim a uma viagem milenarMulheres sauditas tentam suicídio para fugir de pressão social
Por Ibtihal Hassan
RIAD, Arábia Saudita (Reuters) - Segregadas dos homens, proibidas de dirigir e submetidas a limitações para viajar, trabalhar e mesmo estudar, muitas mulheres da Arábia Saudita tentam se suicidar para escaparem de uma das sociedades mais rígidas do mundo.
A Arábia Saudita, um Estado islâmico conservador cujos clérigos exigem uma separação total entre os homens e as mulheres, costuma adotar uma postura severa com as mulheres, muitas delas vítimas de atos agressivos realizados por homens.
Uma garota de 19 anos sequestrada e estuprada por sete homens acabou condenada, recentemente, a 200 chibatadas em um caso que gerou críticas na comunidade internacional e manchou a imagem da Arábia Saudita, o berço do Islã.
O rei Abdullah, do país, perdoou a mulher nesta semana, em uma medida que parecia significar uma crítica dura aos clérigos da vertente Wahhabi do islamismo (de linha-dura). Esses clérigos dominam o Poder Judiciário do país.
As pressões exercidas sobre as mulheres sauditas obrigam-nas a viver em um mundo isolado, o que muitas vezes torna mais difícil o embate com as atribulações da adolescência e os problemas familiares.
"Eu estava desesperada naquela época por causa de problemas familiares. Minha mãe tinha se divorciado e eu tive de ficar com ela enquanto meus dois irmãos mais velhos foram morar com meu pai", disse Maha Hamad, 23, estudante, que tentou se matar há dois anos.
"Eu era pressionada demais pela minha mãe a respeito de tudo o que fazia. Eu não conseguia viver sem que ela determinasse o que eu podia e o que eu não podia fazer."
O suicídio é uma prática banida pela lei islâmica e, os hospitais costumam registrar o fato como "uso errado de medicamentos", o que faz esse tipo de caso figurar com menor peso nas estatísticas.
PRESSÕES SOCIAIS
Um raro estudo de 2006 sobre as suicidas sobreviventes, realizado por Salwa al-Khatib, da Universidade Rei Saud, descobriu que de um universo de cem tentativas, 96 envolveram mulheres.
Segundo a pesquisadora, o hospital no qual trabalha como conselheira recebe uma média mensal de 11 mulheres que tentaram cometer suicídio.
"As mulheres enfrentam graves casos de depressão devido às pressões sociais", afirmou Khatib.
"O tratamento diferenciado reservado aos homens e às mulheres dentro das famílias contribui para aumentar as pressões. Os homens, criados para serem superiores, costumam menosprezar as mulheres. Eles adotam um comportamento agressivo a fim de manifestar o poder que possuem sobre as mulheres."
Feitas com pequenas doses de remédio tomadas durante o dia, muitas das tentativas de suicídio revelam-se antes como pedidos de ajuda, e não esforços sérios para acabar com a própria vida, disse Khatib.
"Várias das adolescentes da Arábia Saudita não se comunicam com seus pais. Não há ninguém para ouvir sobre seus problemas emocionais, sociais ou mesmo educacionais", disse a pesquisadora.
Os casamentos forçados são um fator comum por trás das crises de depressão enfrentadas por mulheres jovens, dizem cientistas. Geralmente, apenas mulheres da classe alta da Arábia Saudita conseguem se casar com um parceiro que elas próprias escolheram.
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
Pedagogia Waldorf
Para dar continuidade a caminhada pelas abordagens educacionais, após ter passado pela Visão Holística da Educação e Educação em Valores Humanos chegamos à Pedagogia Waldorf.
Essa pedagogia originou-se de uma escola baseada na cosmovisão de Rudolf Steiner, solicitada pelo dono de uma fábrica de cigarros na Alemanha. Depois disso, a escola se tornou independente e se propagou pelo mundo.
A Pedagogia Waldorf concebe o homem como uma unidade harmônica físico-anímico-espiritual e sobre esse princípio fundamenta toda a prática educativa. Considera o lado anímico-espiritual como essência individual única de cada ser humano e o corpo físico como sua imagem e instrumento.Parte da hipótese de que o ser humano não está determinado exclusivamente pela herança e pelo ambiente, mas também pela resposta que do seu interior é capaz de realizar a respeito das impressões que recebe. Considera que o homem ao nascer, é portador de um potencial de predisposições e capacidades que, ao longo de sua vida, lutam por desenvolver-se. (Mizoguchi, 2006, p.70).
Os Princípios da Pedagogia Waldorf são pautados na Trimembração do Organismo Social, que partiu da revalorização dos impulsos da Revolução Francesa: Liberdade, Igualdade e Fraternidade, onde se tem liberdade (no pensar) com responsabilidade, igualdade (jurídico-legal) de deveres e direitos e fraternidade como respeito mútuo regendo as instituições Waldorf.
A idéia de dividir a Pedagogia Waldorf em períodos de sete anos (conhecida como setênios) é fundamentada na antiga cultura grega, onde se dividia a vida humana em dez períodos de sete anos. Com isso, Steneir dividiu o desenvolvimento dos seres humanos em etapas de 7 anos descritas a seguir:
De 0 a 07 anos (maturidade escolar):
A criança está aberta ao mundo; tem confiança ilimitada; recebe impressões sensoriais; não elabora julgamento ou análise; está na fase do desenvolvimento motor; as percepções inadequadas são armazenadas no inconsciente (não compreende o pensamento dos adultos); o aprendizado por imitação; o educador Waldorf deve ser digno de ser imitado, pois nessa imitação inconsciente estará fundamentando sua moralidade futura. Característica: O bom.
De 07 a 14 anos (maturidade sexual):
Desenvolvimento anímico; emancipação da vida corporal; interage e reage aos estímulos que recebe; necessita de explicações conceituais; interesse pela admiração que as coisas causam; vivência na área dos sentimentos; puberdade (12/14 anos) perturba a harmonia anímica; o professor Waldorf deve saber o que é bom ou não para seu aluno e entusiasmá-lo, deve ter “autoridade amorosa”; Característica: O belo.
De 14 a 21 anos (maturidade social):
Liberdade das forças anímicas; desenvolvimento do lógico, analítico e sintético; separa-se do mundo (vê o mundo de fora); quer explicações conceituais e intelectuais; quer ser compreendido; o professor Waldorf deve ser digno de respeito. Característica: O verdadeiro.
A metodologia de ensino baseia-se na seqüência rítmica das fases do processo de aprendizagem: reconhecimento, compreensão e domínio dos conteúdos. 1) vivenciar, observar, experimentar; 2) recordar, descrever, caracterizar, anotar; 3) processar, analisar, abstrair, generalizar (elaboração de teorias). Não se deve chegar à consolidação de resultados em uma só aula. Depois da vivência (1) e da descrição (2), intercala-se uma pausa, por meio da qual o aluno pode se distanciar, também durante a noite, daquilo que assimilou. O último passo é dado apenas no dia seguinte. Dessa maneira, a Pedagogia Waldorf procura respeitar a polaridade entre sono e vigília, já que o desenvolvimento de capacidades não apenas cognitivas, mas também anímicas, pressupõe a polaridade entre aprender e esquecer, consciência e inconsciência, vigília e sono.
Um ponto importante a destacar na Pedagogia Waldorf é a valorização da auto-educação.
Uma meta central da pedagogia Waldorf é a de conduzir os alunos da educação à auto-educação. A pedagogia Waldorf entende que o direito de educar a outros baseia-se na auto-educação, premissa que os docentes da escolas Waldorf respeitam e tentam cumprir em todo o seu agir, realizando, em primeiro lugar, um trabalho orientado para si mesmos, enriquecido pela co-educação com os demais docentes. (Mizoguchi, 2006, p.77). MIZOGUCHI, Shigueyo. Rudolf Steiner e a pedagogia Waldorf, Coleção memória da pedagogia – perspectivas para o novo milênio, Rio de Janeiro, n.6, p. 66-77, 2006
sábado, 1 de dezembro de 2007
Dia Mundial da Luta Contra a AIDS
Fonte: Yahoo
A data que reforça o perigo de contaminação também traz à tona campanhas preventivas e o alerta que não existe mais grupo de risco, portanto todos devem saber sobre o assunto
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Logo da campanha de 2007. Foto: www.aids.gov.br |
Em outubro de 1987, foi decretado por uma assembléia da ONU que 1º de dezembro seria o Dia Mundial da Luta Contra a AIDS. A data é marcada por campanhas publicitárias, que buscam relembrar os conceitos básicos de prevenção, além de reforçar a solidariedade, a tolerância e a compaixão.
Todos os anos, novos temas são abordados para a campanha principal, que faz parte do Ministério da Saúde, para atingir a maior variedade de público possível. Em 2007, o slogan Sua atitude tem muita força na luta contra a Aids pretende alcançar os jovens de 14 a 24 anos, com o tema central O Jovem e seu direito de exercer sua sexualidade e de usar o preservativo .
O HIV destrói os linfócitos, células responsáveis pela defesa do nosso organismo, tornando a pessoa vulnerável a outras infecções e doenças oportunistas. Cabe ressaltar que, como qualquer imunodeficiência, ela não se manifesta da mesma forma em todos os pacientes.
O período médio de incubação, intervalo de tempo entre a exposição ao vírus até o surgimento de alguns sintomas, é estimado em 3 a 6 semanas. A produção de anticorpos inicia-se de 8 a 12 semanas após a infecção. Existe ainda a fase assintomática, na qual os vírus amadurecem e morrem de forma equilibrada.
A etapa final corresponde à redução crítica de células T, tipo CD4, que chegam abaixo de 200 unidades por mm³ de sangue (adultos saudáveis possuem de 800 a 1200 unidades). Neste estágio, surgem as diarréias persistentes dores de cabeça, contrações abdominais, febre, falta de coordenação, náuseas, vômitos, fadiga extrema, perda de peso e câncer. Na década de 80, quando a AIDS veio à tona, o medo de ser acometido pela doença era bastante grande, o tratamento ainda não era conhecido e as imagens de pacientes em estado terminal eram vistas como ameaça fatal.
O laço vermelho é símbolo da luta. Foto: www.sxc.hu |
Historiadores dizem que grandes epidemias e grandes guerras servem para fazer o controle populacional do planeta. Até o momento, isso fazia até que certo sentido. O problema é que nenhuma batalha ou epidemia durou tanto tempo. A AIDS está aí há 20 anos e não temos indícios de que uma cura vai surgir. completa Luis.
Em todo o mundo, são vendidos cerca de 239 milhões de preservativos todos os anos. Parece muito? Pois então pense no seguinte dado: por dia, acontecem aproximadamente 150 milhões de relações sexuais.
Para o jovem publicitário, Rafael Gushiken, 25, Assim como o governo transmite um grande número de campanhas políticas, deveria transmitir as campanhas de prevenção à AIDS. .
Foto: www.sxc.hu |
• Rosa: Luta contra o câncer de mama; • Amarelo: Conscientização dos direitos humanos dos refugiados de guerra e nos movimentos de igualdade; • Verde: utilizado por ativistas do meio ambiente preocupados com o emprego da madeira tropical para a construção de sets na indústria cinematográfica; • Lilás: Luta contra vítimas de violência urbana; • Azul: Campanha contra a censura na internet. |