sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Quem vai pagar a conta do vazamento da Chevron? E qual o motivo para o silêncio?
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Você sabia?
- Ao invés de 102 -> 08002800102, pois ao consultarmos o 102 pagamos pelo serviço.
- Documentos roubados - BO (boletim de ocorrência) dá gratuidade - Lei 3.051/98
A Lei 3.051/98 nos dá o direito de em caso de roubo ou furto (mediante a apresentação do Boletim de Ocorrência), gratuidade na emissão da 2ª via de tais documentos como:
Habilitação; Identidade;Licenciamento Anual de Veículo. Para conseguir a gratuidade, basta levar uma cópia (não precisa ser autenticada) do Boletim de Ocorrência e o original ao Detran p/ Habilitação e Licenciamento e outra cópia à um posto do IFP.
-MULTA DE TRANSITO - No caso de multa por infração leve ou média, se você não foi multado pelo mesmo motivo nos últimos 12 meses, não precisa pagar multa. É só ir ao DETRAN e pedir o formulário para converter a infração em advertência com base no Art. 267 do CTB. Levar Xerox da carteira de motorista e a notificação da multa. Em 30 dias você recebe pelo correio a advertência por escrito.
Código de Trânsito Brasileiro
Art. 267 - Poderá ser imposta a penalidade de advertência por escrito à infração de natureza leve ou média, passível de ser punida com multa, não sendo reincidente o infrator, na mesma infração, nos últimos doze meses, quando a autoridade, considerando o prontuário do infrator, entender esta providência como mais educativa.
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
10/10 – 15h - Ato público “Contra a Injustiça – Em Defesa do Rio”
A nova distribuição dos royalties do petróleo é inconstitucional, segundo o procurador-geral de Justiça, Cláudio Lopes. A nova legislação vai contra à constituição do país, logo, indo contra ao princípio democrático, desrespeitando às leis de nosso país, às normas constitucionais, e ao pacto federativo.
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Porque redistribuição dos royalties do petróleo é inconstitucional
Passeata dia 10 de novembro, na Av. Rio Branco - RJ, pelos royalties do petróleo
A exploração pertence a União, assim como a riqueza gerada, ficando a União com tudo. Os royalties, segundo o Supremo Tribunal Federal, tem a natureza jurídica de compensação financeira de natureza indenizatória, logo, recebe quem sofre diretamente com a exploração. Os royalties são uma compensação aos governos locais aos gastos com infraestrutura e prevenção de acidentes, além de danos ambientais causados pela exploração petrolífera, problemas sociais gerados etc. Sendo assim, não há justificativa para que municípios não exploradores recebam royalties do petróleo, pois não possuem danos gerados que balizem a necessidade de compensação, visto não serem exploradores da referida riqueza, logo a inconstitucionalidade da Lei do Ibsen* fere diretamente o artigo 20 da CF, não havendo o que ser indenizado, por não sofrerem com a exploração do petróleo.
Além do mais, o argumento levantado por políticos populistas que as riquezas do petróleo não é dividida é falso, visto que a não-cobrança do ICMS oriundo dos estados produtores já é uma forma de diminuir as desigualdades regionais (STF, RE198.088). O Rio de Janeiro por mais de 20 anos não recebe sobre o petróleo e derivados que saem de seu território, que concentra mais de 80% da produção nacional. Além disso, a legislação já prevê a existência de um Fundo Especial para repartir parcela dos royalties entre todos os estados e municípios, independente de serem produtores ou não de petróleo (Lei 7.990/89, art. 7º, e Lei 9.478/98, art. 49, II, "e"). Logo, a retirada dos royalties do Rio de Janeiro constitui agressão ao princípio federativo, que é "cláusula pétrea" (artigo 60, § 4º, I CF). Caso a redistribuição seja aprovada, o RJ recorrerá ao Supremo Tribunal Federal (STF) para reverter a decisão.
Além do estado do RJ, e municípios produtores, os estados do ES e SP serão prejudicados caso a emenda Ibsen passe a vigorar. O caso do Rio de Janeiro é o mais significativo: 12,3% do Orçamento do Estado (ou R$ 6,8 bilhões em 2011) advém de royalties do petróleo, com a emenda Ibsen este valor baixaria para R$ 104 milhões (em 2011) , causando um colapso nas contas públicas. A alteração também resultaria em quebras de contratos de campos petrolíferos já licitados no RJ. O ES com 5,5% das receitas orçamentárias advindas de royalties se encontra na mesma situação que o RJ. Já SP que possui 0,02% no Orçamento não quer abrir mão das receitas que poderá ganhar com o avanço da exploração na Bacia de Santos. A Petrobras também é contra as mudanças nas regras, pois segundo a empresa, além dos estados produtores, as empresas que mantêm acordos de concessão de exploração poderiam recorrer à Justiça devido à alteração de seus contratos após a assinatura. Segundo comentaristas a mudança de regras afugentas novos investimentos. O povo não ganha com isto, só quem ganha são os políticos populista oportunistas que desejam mais um filão para mamar.
* Ibsen Pinheiro (PMDB -RS),
Fonte: Wikipédia
Era um dos Defensores das leis de reserva de mercado, e de medidas que protegiam a indústria brasileira à concorrência estrangeira, mas que impediam a sua modernização e ganho de competitividade. Sendo contrário à abertura econômica, era tido por seus adversários como protecionista e "anacrônico" .
Em 1994, teve seu mandato cassado pela CPI que investigou as irregularidades no Orçamento da União, acusado pela revista Veja de participar do Escândalo dos Anões do Orçamento, um esquema de desvio de verbas, e condenado a ficar afastado da vida pública por oito anos.
Em 2000, o Supremo Tribunal Federal arquivou o processo em que era acusado de sonegação fiscal.
(…)
Atualmente diz-se aliado do governo Lula, tendo votado a favor da CPMF, mas bateu de frente com os interesses do Presidente ao enviar em 2009 a Emenda Ibsen Pinheiro, que retirou royalties do petróleo dos estados produtores, para divisão igual entre os estados brasileiros. (...)
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Brasil na ONU
21/09/2011 11h21 - Atualizado em 21/09/2011 11h34
Dilma diz 'lamentar' ausência da Palestina na ONU
Presidente falou sobre o tema em discurso de abertura da Assembleia. Ela também defendeu que Brasil tenha lugar no Conselho de Segurança.
Do G1, em Brasília
A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira (21), no discurso de abertura do Debate Geral da 66ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), lamentar a ausência da Palestina na organização.
"Lamento não poder saudar nesta tribuna o ingresso pleno da Palestina na Organização das Nações Unidas. O Brasil já reconhece o Estado palestino como tal. Assim como a maioria dos países dessa assembleia, acreditamos que chega o momento de termos a Palestina aqui representada", afirmou a presidente.
Ao abrir o discurso, Dilma Rousseff afirmou que representa "a voz da democracia". Ela é a primeira mulher a fazer o discurso de inauguração do evento, que, por tradição, cabe ao chefe de Estado brasileiro em razão de o Brasil ter sido o primeiro país a aderir ao organismo internacional, em 1945.
"Pela primeira vez na história das Nações Unidas, uma voz feminina inaugura o debate geral: é a voz da democracia", disse, sendo aplaudida logo depois. "Divido essa emoção com mais da metade dos seres humanos de que esse será o século das mulheres. Na língua portuguesa, palavras como vida, alma e esperança pertencem ao gênero feminino e são também femininas", completou.
Dilma foi aplaudida também em outra oportunidade, ao defender a reforma dos assentos no Conselho de Segurança da ONU. "[A orientação do conselho] será tão mais acertada quanto mais legítima forem suas decisões, a legitimidade depende cada vez mais de sua reforma. A
falta de representatividade no Conselho de Segurança corrói sua efetividade. O mundo precisa de um conselho de segurança que venha refletir a sociedade contemporânea", disse.
Crise
A presidente também disse demonstrar preocupação com a crise econômica internacional. " A ONU precisa emitir com a máxima urgência sinais claros de coesão política e macroeconômica. Há sinais evidentes de que várias economias avançadas se encontram no limiar da recessão", afirmou. "Essa crise é seria demais para que seja administrada por uns poucos países."
Em seu discurso, Dilma exaltou o papel de seu governo em contornar as turbulências da economia internacional. "Mantemos gastos do governo sob rigoroso controle sem que isso comprometa o êxito das políticas sociais nem nosso ritmo de crescimetno e investimento."
Na noite de terça-feira (20), Dilma também abordou a crise em discurso para cerca de 300 convidados em um jantar onde recebeu o prêmio de Serviço Público oferecido pelo instituto americano Woodrow Wilson, em Nova York. Ela afirmou ter "imensa preocupação" com as turbulências econômicas nos países desenvolvidos, mas destacou que o Brasil apresenta "fundamentos sólidos" para enfrentar esta "nova fase" da crise mundial.
"Externo imensa preocupação com países desenvolvidos no que se refere não só aos efeitos da crise econômica, mas também aos efeitos sobre a sociedade, principalmente sobre os efeitos que o desemprego produz."
Reuniões
Antes de discursar na Assembleia Geral das Nações Unidas, a presidente teve uma breve audiência com o secretário-geral do organismo internacional, Ban Ki-moon.
Ao longo da tarde desta quarta, Dilma terá reuniões bilaterai, pela ordem, com o premiê do Reino Unido, David Cameron, com os presidentes da França, Nicolas Sarkozy, do Peru, Ollanta Humala, e da da Colômbia, Juan Manuel Santos. De acordo com o Planalto, mais de 40 países pediram audiências com Dilma. Devido à agenda apertada, a presidente precisou selecionar.
Além de tratar da criação de um Estado Palestino, líderes dos mais de 190 países integrantes das Nações Unidas irão debater o futuro político da Líbia, que vive uma guerra civil desde fevereiro deste ano, quando grande parte da população se rebelou contra a ditadura de 42 anos do coronel Muhammar Kadhafi.
A ONU deverá decidir se apoia formalmente o Conselho Nacional de Transição (CNT) líbio, formado pelos rebeldes que lutam contras as forças de Kadhafi. A tendência é de que as Nações Unidas defendam que o CNT assuma o poder provisoriamente e organize eleições.
Saiba por que o Brasil sempre abre a Assembleia Geral da ONU - Em 1947, diplomata brasileiro deu início à tradição de falar primeiro no evento
Do R7 - publicado em 21/09/2011 às 05h42A presidente Dilma Rousseff será a primeira mulher a abrir, nesta quarta-feira (21), a Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), em Nova York (EUA).
Isso acontece porque, o Brasil, por tradição, é o país responsável pela abertura do encontro que reúne chefes de Estado e de governo dos 193 países-membros da ONU.
O Brasil foi escolhido por ter sido o primeiro país a virar membro das Nações Unidas, em 1945, após o fim da Segunda Guerra Mundial.
Dois anos depois, em 1947, o diplomata brasileiro Oswaldo Aranha deu início à primeira assembleia, que se reúne para discutir questões políticas, econômicas, humanitárias, ambientais, culturais e outros temas de destaque no cenário internacional.
O tema escolhido para o debate deste ano é o papel da diplomacia na solução pacífica de conflitos. No entanto, a expectativa é que a reunião seja dominada pelo debate em torno da criação de um Estado Palestino. Os palestinos pretendem fazer um pedido formal ao Conselho de Segurança da ONU.
Em seu discurso, Dilma deve falar da crise econômica mundial e do papel das mulheres na sociedade. A presidente sobe à tribuna às 10h (horário de Brasília). O R7 transmite ao vivo o evento.
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Contra a intolerância religiosa
Milhares de pessoas participaram hoje (18), na praia de Copacabana, da 4a Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa, que reuniu umbandistas, candomblescistas, muçulmanos, católicos, judeus, protestantes, kardecistas, além de adeptos do Santo Daime, hare krishnas, entre outros.
O babalawo Ivanir dos Santos, representante da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR), disse que “a intolerância é uma semente para o fascismo”. “Nós não podemos aceitar isso para uma sociedade como a brasileira, que respeita a diversidade”.
Para Ivanir, as outras religiões começaram a aderir ao movimento com mais compromisso. Segundo ele, inicialmente, a caminhada contava com a participação majoritária de umbandistas e candomblecistas e hoje contabiliza representantes de diversas outras religiões. “Nós não excluímos ninguém. Somos um segmento da sociedade brasileira e tudo que nós fizermos serve para a sociedade no seu conjunto. Foi assim no samba, na cultura popular e a caminhada está se tornando uma causa cidadã porque não é um movimento religioso. É um movimento de religiosos, com cidadania, respeito, dignidade e liberdade.”
A presidenta da Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro (Fierj), Sarita Shaffer, disse que a comunidade judaica participa do evento desde a primeira edição. “Nós estamos vendo a evolução, como as religiões estão iniciando um diálogo. É a tolerância, a coexistência, e é isso que vai fortalecer cada uma das religiões individualmente.”
A fundadora da CCIR, a umbandista Fátima Damas, diz que o evento cresceu nos últimos quatro anos. “As pessoas no início participavam timidamente. Hoje nós temos padres, pastores, judeus e as pessoas estão tomando conhecimento gradativamente desse trabalho e estão se aproximando. O nosso interesse realmente é que as pessoas se conscientizem de que não podemos destruir ninguém, não podemos falar mal e não podemos demonizar ninguém”, esclareceu.
O secretário estadual de Direitos Humanos, Rodrigo Neves, elogiou a caminhada e mostrou-se surpreso com a diversidade de representantes de religiões presentes ao evento. “O Rio tem que ser exemplo de respeito e um lugar em que se encontre uma sociedade mais justa e democrática”, disse.
O cantor e compositor Arlindo Cruz, ligado ao candomblé, é a atração do show que encerra a caminhada na Praça do Lido.
Palestina e Israel
Existem 5 grupos de palestinos e 4 deles não terão benefício com a ida de Abbas à ONU
Gustavo Chacra - Estadão 17.09.2011
no twitter @gugachacra
Os palestinos podem ser divididos em cinco grupos, conforme escrevi no passado. Primeiro, existem os palestinos da Cisjordânia. Eles são governados pela Autoridade Palestina e ainda vivem sob a ocupação israelense com cerca de 400 mil colonos morando em assentamentos, sem falar na presença militar. Estes palestinos querem a criação de um Estado poder ter a cidadania de algum lugar.
O segundo grupo é formado pelos palestinos da Faixa de Gaza. Não há mais assentamentos nem presença militar israelense no território. Porém existe um bloqueio para impedir a entrada de armas que provoca efeitos colaterais para a circulação de outros produtos, incluindo remédios e alimentos. Atualmente, estes palestinos vivem sob o controle de Hamas e não são cidadãos de nenhum lugar.
Os palestinos de Israel compõem o terceiro grupo. Eles possuem cidadania israelense e correspondem a 20% da população. Como minorias em outras partes do mundo, os árabes-israelenses, que podem ser cristãos, muçulmanos ou drusos, reclamam de preconceito e de serem tratados como cidadãos de segunda classe.
A quarta divisão dos palestinos é representada pelos que vivem na Jordânia. Eles possuem cidadania jordaniana. Porém, de uma forma similar aos árabes de Israel, reclamam muitas vezes do tratamento. A diferença é que, por dominarem a iniciativa privada em Amã, compõem a elite do país dominado pela monarquia hashemita.
O quinto grupo é forma pelos palestinos da Síria e do Líbano, com algumas diferenças entre eles. Os que estão em Damasco possuem direito a educação e saúde. São como os demais sírios, mas sem direito ao voto, o que não é lá grande coisa no regime de Assad. Já os de Beirute vivem em situação de Apartheid, sendo tratados como cidadãos de “quinta” classe, vivendo em campos de refugiados e sem poder exercer uma série de profissões.
A ida da Autoridade Palestina à ONU, como é de se esperar, leva em consideração apenas os interesses dos palestinos da Cisjordânia. Afinal, apenas este o território é administrado pelo presidente Mahmoud Abbas. Em Gaza, continuará como está. A situação dos árabes de Israel pode piorar, especialmente depois de o líder palestino dizer que o futuro Estado não teria judeus – dando o argumento para extremistas em Israel dizerem que seu Estado não terá árabes. Para os palestinos da Jordânia, da Síria e do Líbano, o sonho de voltar para as suas terras não se concretizará. Especialmente se eles forem do que hoje é Israel.
Palestinos criticam e israelenses elogiam veto americano na ONU
Guila Flint 19 de fevereiro, 2011
De Tel Aviv para a BBC Brasil
Lideres palestinos criticaram neste sábado o veto dos Estados Unidos que bloqueou, na véspera, a resolução do Conselho de Segurança da ONU contra a expansão dos assentamentos israelenses.
A posição americana, no entanto, foi elogiada pelo primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu.
O secretário-geral do comitê executivo da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), Yasser Abed Rabbo, declarou que a decisão do governo americano de vetar a resolução foi "infeliz" e afirmou que a liderança palestina irá repensar a continuação da negociação com Israel.
Para Riyad Mansour, o representante palestino na ONU, "o Conselho de Segurança fracassou em sua reação à crise entre israelenses e palestinos, pois não enviou uma mensagem clara e enérgica de que Israel deve parar com as violações e os obstáculos ao processo de paz".
"Tememos que a mensagem enviada pela Conselho de Segurança só incentive a intransigencia de Israel e sua certeza de que poderá passar impune", afirmou Mansour.
O presidente palestino, Mahmoud Abbas, rejeitou o pedido do presidente americano Barack Obama de não levar ao Conselho de Segurança a proposta de denúncia aos assentamentos israelenses.
Obstáculo para negociações
Dos 15 membros do Conselho, 14 votaram em favor da denúncia, porém o veto americano impediu que a resolução fosse aprovada.
A construção dos assentamentos israelenses nos territórios ocupados é considerada o principal obstáculo para a retomada das negociações entre israelenese e palestinos.
Desde a assinatura do acordo de Oslo, entre o ex-premiê israelense Itzhak Rabin e o lider palestino Yasser Arafat, em 1993, o número de colonos israelenses residentes na Cisjordânia ocupada aumentou de 100 mil para 300 mil.
O presidente palestino, Mahmoud Abbas, suspendeu as negociações com Israel em setembro de 2010, depois que o premiê Netanyahu se negou a prolongar o prazo do congelamento da construção dos assentamentos.
O ex-chefe da equipe de negociações palestina, Saeb Erekat, chegou a afirmar neste sabado que os lideres palestinos devem repensar "a própria existência da Autoridade Palestina".
"Não há sentido em manter a Autoridade Palestina se a ocupação continua", disse Erekat, acrescentando que a liderança palestina deve considerar a possibilidade de desmantelar a AP e "transferir a responsabilidade (pelos civis palestinos nos territorios ocupados) para Netanyahu".
Agradecimento
Já o governo israelense elogiou o veto americano e agradeceu ao governo americano pela medida que tomou.
"Apreciamos profundamente a posição dos Estados Unidos", declarou neste sabado o gabinete do primeiro-ministro Netanyahu.
Atualizado em 19 de fevereiro, 2011 - 10:19 (Brasília) 12:19 GMTO Ministério das Relações Exteriores de Israel criticou o apoio geral na ONU à resolução de denunciar a construção dos assentamentos israelenses.
"Nestes dias em que o Oriente Medio passa por mudanças históricas que afetarão o futuro da região inteira, nos surpreende que o Conselho de Segurança escolha tratar de somente um aspecto das várias questões fundamentais da negociação israelense-palestina, ignorando o contexto amplo dos desdobramentos em nossa região", diz o comunicado do ministério.
O vice-chanceler de Israel, Danny Ayalon, declarou que "as tentativas dos palestinos de contornar as negociações diretas e impor uma solução são fadadas ao fracasso".
Segundo Ayalon, "se os palestinos têm intenções sérias de solucionar o conflito, devem parar com o ataque politico a Israel e retomar imediatamente a negociação direta, sem pretextos".
Entenda o conflito Israel x Palestina
Fonte: Globo.com
Raízes do conflito
Em 1897, durante o primeiro encontro sionista, ficou decidido que os judeus retornariam à Terra Santa, em Jerusalém, de onde foram expulsos pelos romanos no século III d.C.. Imediatamente teve início a emigração para a Palestina, que era o nome da região no final do século XIX. Nesta época, a área pertencia ao Império Otomano, onde viviam cerca de 500 mil árabes. Em 1903, 25 mil imigrantes judeus já estavam vivendo entre eles. Em 1914, quando começou a I Guerra Mundial (1914-1918), já eram mais de 60 mil. Em 1948, pouco antes da criação do estado de Israel, os judeus somavam 600 mil.
O Estado duplo
Os confrontos se tornavam mais violentos à medida que a imigração aumentava. Durante a II Guerra Mundial (1939-1945), o fluxo de imigrantes aumentou drasticamente porque milhões de judeus se dirigiram à Palestina fugindo das perseguições dos nazistas na Europa. Em 1947, a ONU tentou solucionar o problema e propôs a criação de um “estado duplo”: o território seria dividido em dois estados, um árabe e outro judeu, com Jerusalém como “enclave internacional”. Os árabes não aceitaram a proposta.
As Guerras
No dia 14 de maio de 1948, Israel declarou independência. Os exércitos do Egito, Jordânia, Síria e Líbano atacaram, mas foram derrotados. Em 1967 aconteceram os confrontos que mudariam o mapa da região, a chamada “Guerra dos Seis Dias”. Israel derrotou o Egito, Síria e Jordânia e conquistou de uma só vez toda a Cisjordânia, as colinas do Golán e Jerusalém leste (veja mapa ao lado). Em 1973, Egito e Síria lançaram uma ofensiva contra Israel no feriado de Yom Kippur, o Dia do Perdão, mas foram novamente derrotados.
Intifada
Em 1987 aconteceu a primeira Intifada, palavra árabe que significa “sacudida” ou “levante”, quando milhares de jovens saíram às ruas para protestar contra a ocupação considerada ilegal pela ONU. Os israelenses atiraram e mataram crianças que jogavam pedras nos tanques, provocando indignação na comunidade internacional.A segunda Intifada teve início em setembro de 2000, após o então primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, ter caminhado nas cercanias da mesquita de Al-Aqsa, considerada sagrada pelos muçulmanos e parte do Monte do Templo, área sagrada também para os judeus.
Situação no século XXI
Israel permanece nos territórios ocupados e se nega a obedecer a resolução 242 da ONU, que obriga o país a se retirar de todas as regiões conquistadas durante a Guerra dos Seis Dias. Apesar das negociações, uma campanha de atentados e boicotes de palestinos, que se negam a reconhecer o estado de Israel, e israelenses, que não querem devolver os territórios conquistados, não permite que a paz se concretize na região.
Cisma Palestino
Em junho de 2007 a Autoridade Nacional Palestina se dividiu, após um ano de confrontos internos violentos entre os partidos Hamas e Fatah, que deixaram centenas de mortos. A Faixa de Gaza passou a ser controlada pelo Hamas, partido sunita do Movimento de Resistência Islâmica, e a Cisjordânia se manteve sob o governo do Fatah do presidente Mahmoud Abbas. O Hamas havia vencido as eleições legislativas paestinas um ano antes, mas a Autoridade Palestina haia sido pressionada e não permitiu um governo independente por parte do premiê Ismail Hamiya. Abbas declarou estado de emergência e destituiu Haniya, mas o Hamas manteve o controle de fato da região de Gaza.
sábado, 27 de agosto de 2011
OAB lança site ”Observatório da Corrupção”
A Ordem dos Advogados do Brasil lançou o site Observatório da Corrupção, que pretende ser um canal entre a sociedade e a OAB para o envio de denúncias de casos de corrupção pela população. O link é este:
http://www.observatorio.oab.org.br
O objetivo é fazer pressão para que o Poder Judiciário dê prioridade aos processos envolvendo de recursos públicos, tráfico de influência e outros desvios que caracterizam a corrupção.
Na página do Observatório da Corrupção, além de denunciar, o cidadão também vai poder acompanhar o andamento dos casos noticiados pela mídia. Na próxima semana, a OAB vai divulgar no portal uma relação dos principais processos que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
As denúncias recebidas pela Ordem dos Advogados do Brasil serão monitoradas pela Comissão Nacional de Combate à Corrupção e os denunciantes têm a garantia do anonimato.
http://www.observatorio.oab.org.br
Ter filho não é para todo mundo
Vamos ser francos: quem realmente tem capacidade para se dedicar a uma criança como deveria. Faça a análise antes de ter uma
Sejamos sinceros, nem todo mundo está disposto a arcar com esse ônus. Talvez seja melhor adiar um projeto de maternidade, e mesmo abrir mão dessa possibilidade, do que ter um filho ao qual não se pode dar atenção, carinho e presença constante. Lembre-se que é preciso dedicar um tempo razoável: brincar junto, fazer os deveres de casa, educar, colocar limites.
Como fazer tudo isso e ainda continuar no mercado de trabalho? Usando seu horário de almoço para comer junto com seu filho. Fazendo visitas na creche durante o dia. Passeando no final de semana, em atividades em que a criança seja prioridade, como praia, parques, jogos em conjunto. Por favor, isso não inclui shopping center.
Sou obrigado a fazer todas essas coisas? Claro que não. Mas ser pai e ser mãe também não é uma obrigação, sobretudo nos dias de hoje em que a vida oferece infinitas possibilidades. Trata-se de uma escolha. E, como toda escolha, pressupõe que você abra mão de outras tantas. O que se propõe? A volta da mulher à condição de dona de casa? Também não. O que se propõe é a conscientização da paternidade e maternidade. A infância determina a vida de todos nós. Ela é fundamental para a existência humana. Na esfera psíquica, os primeiros dois anos significam a base da construção de uma personalidade saudável. A violência, a agressividade, a falta de ética, a amoralidade dos tempos modernos não são apenas fruto de dificuldades econômicas e sociais, mas da falta de amor, educação, limites.
Com a vida moderna, as crianças passaram a ocupar um papel secundário ou terciário na vida familiar. Lembre-se de que o futuro da humanidade vai depender dessas crianças que, provavelmente, chegarão aos 100 anos de idade. Fico triste quando, no consultório, a mãe não pode estar presente, ou o pai. E nem mesmo a avó: apenas a babá.
Deveríamos fazer uma análise tranquila antes da maternidade ou da paternidade. Queremos mesmo mudar nossa vida? Vamos ter condições de participar intensamente da vida desse novo ser? Se lograrmos essa consciência, tenho certeza de que o mundo irá melhorar.
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Em busca de um mundo sustentável
Os eventos em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho, e a realização da primeira edição da Virada Sustentável, também no último fim de semana, em São Paulo, reforçaram a presença, na mídia, de temas ligados ao conceito de sustentabilidade.
A pedido da revista “Ideia Sustentável”, fiz uma relação de dez longas-metragens de ficção, realizados nos últimos dez anos, que se aproveitam de variados temas desse campo para contar as suas histórias. Eles permitem ampliar a compreensão desse universo e promover debates voltados a um público mais amplo do que o formado apenas por especialistas.
Confira abaixo os dez títulos, relacionados em ordem alfabética, e acrescente os seus.
“Avatar” (idem, 2009)
O faroeste intergaláctico de James Cameron tornou-se a maior bilheteria na história do cinema, com US$ 2,78 bilhões arrecadados em todo o mundo, e difundiu em ampla escala um compêndio de temas-chave do nosso tempo, como a exploração predatória de recursos naturais e a estratégia cega do capital.
“Em Busca da Vida” (Still Life/Sanxia Haoren, 2006)
Enquanto era construída a gigantesca hidrelétrica de Três Gargantas, o chinês Jia Zhang Ke registrou o impacto da água que subia sobre centenas de milhares de pessoas que viviam nas cidades afetadas.
“Filhos da Esperança” (Children of Men, 2006)
Baseado em romance da inglesa P.D. James, o mexicano Alfonso Cuarón realizou uma impressionante distopia ambientada na Inglaterra de 2027, quando todas as mulheres do planeta perderam a fertilidade.
“Gomorra” (idem, 2008)
O corajoso livro-reportagem do jornalista italiano Roberto Saviano e o filme baseado nele, com direção de Matteo Garrone, expõem as conexões econômicas, ambientais e humanas que regulam o mundo atual.
“O Hospedeiro” (The Host/Gwoemul, 2006)
O sul-coreano Bong Joon-ho fez um popular filme-catástrofe, sobre um monstro que surge das águas em Seul, a partir de um argumento mordaz que sugere desequilíbrios ambientais patrocinados pelos EUA.
“Neste Mundo” (In This World, 2002)
Em abordagem semidocumental, o inglês Michael Winterbottom procura entender o que gera processos migratórios ao recriar a jornada de dois refugiados afegãos que procuram chegar clandestinamente a Londres.
“Nossa Música” (Notre Musique, 2004)
No estilo ensaístico que marca a fase recente de sua carreira, o diretor franco-suíço Jean-Luc Godard faz um balanço do século 20 com base nos conceitos de inferno, purgatório e paraíso.
“A Questão Humana” (La Question Humaine, 2007)
As raízes de uma corporação determinam a cultura que se desenvolve ali, de acordo com o que descobre um psicólogo da área de Recursos Humanos nesse filme perturbador do francês Nicolas Klotz.
“Segunda-feira ao Sol” (Los Lunes al Sol, 2002)
O espanhol Fernando León de Aranoa aborda o desequilíbrio social provocado pelo desemprego, sobretudo em virtude de inovações tecnológicas e da recessão econômica, entre homens maduros na Galícia.
“WALL-E” (idem, 2008)
Outra distopia sobre o futuro da Terra, desta vez em tempo indeterminado e mais afastado, em animação da Pixar sobre um pequeno robô encarregado de gerenciar um planeta repleto de lixo.
sábado, 4 de junho de 2011
Segunda cidade do país => Bombeiros => MENOR PISO SALARIAL: Para onde vai a taxa de incêndio que pagamamos se não há salários nem equipamentos?
A atuação do Corpo de Bombeiros:
- Combate a incêndios florestais;
- Combate a incêndios urbanos;
- Combate a incêndios industriais;
- Resgate em grande ângulo;
- Emergência médica pré-hospitalar;
- Salvamento aquático.
- Desencarceramento em acidentes rodoviários e ferroviários;
- Intervenção em incidentes eléctricos;
- Intervenção em incidentes hidráulicos;
- Intervenção em incidentes com matérias perigosas;
- Intervenção em incidentes com redes de gás;
- Corte de Árvores em risco iminente de queda;
- Captura de animais correndo ou oferecendo risco.
- Resgate de corpos ou bens submersos.
- Prevenção contra Incêndio e Pânico.
Não acredito que seja saudável para uma cidade como o Rio de Janeiro, com o volume de habitantes que possui, e que ainda "pretende" sediar uma olimpíada e uma copa, não ter um Corpo de Bombeiros dignamente equipado e remunerado.
Bombeiros manifestantes do RJ são encaminhados para batalhão policial
04/06/2011 08h14 - Atualizado em 04/06/2011 09h42
Eles foram levados em ônibus da PM. Segundo comando, todos estão presos.
Na manhã deste sábado, Bope invadiu quartel tomado por bombeiros.
Rodrigo Vianna Do G1, no Rio
Em ônibus da Polícia Militar, os bombeiros manifestantes começaram a deixar o quartel Central do Corpo de Bombeiros, no Centro do Rio, às 8h deste sábado (4), levados pelos policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope), para o Batalhão de Choque da PM, também no Centro. A PM irá fazer uma triagem com os bomeiros. Segundo o comandante-geral da Polícia Militar, Mário Sérgio Duarte, todos os manifestantes estão presos.
Por volta das 7h40, os policiais anunciaram aos bombeiros que levariam alguns deles. Em resposta, os manifestantes disseram que só sairiam dali se todos fossem juntos. Os mais de 2 mil bombeiros, então, se levantaram e foram encaminhados para o batalhão. Os manifestantes cantaram o hino da corporação e alguns estavam chorando.
A tropa de Choque da Polícia Militar e também policiais do Bope invadiram, na manhã deste sábado, o quartel do Centro, ocupado pelos bombeiros na noite da véspera, numa manifestação por melhores salários e condições de trabalho. Algumas ruas do Centro da cidade estão fechada nesta manhã. O bairro está policiado com PMs e guardas municipais.
Para entrar no complexo, por volta de 6h10, os policiais usaram bombas de efeito moral e bombás de gás lacrimogêneo. Pelo menos duas crianças sofreram intoxicação devido ao gás e dois adultos tiveram ferimentos leves na cabeça, por conta das bombas de efeito moral que foram lançadas pelo Bope. Todos estão sendo atendidos no posto no interior do quartel.
Antes da entrada dos PMs, diversas bombas de efeito moral foram lançadas para dentro do quartel. Algumas atingiram a cozinha do complexo, onde havia crianças e mulheres. As explosões causaram pânico no local. Ninguém que estava na ala ficou ferido.
Tiros de fuzil
Após a entrada dos policiais, pelo menos oito cápsulas de fuzil 762 foram encontradas espalhadas no pátio do Quartel Central. Segundo os bombeiros, os disparos partiram dos policiais militares. O comandante-geral da PM, Mário Sérgio Duarte, confirmou que alguns tiros foram disparados para o alto pelos policiais militares.
após entrada da PM (Foto: Rodrigo Vianna / G1)
Esposa de um bombeiro, Kelly Richter, de 26 anos, encontrou uma das cápsulas perto das viaturas da corporação. Ela disse que estava na cozinha com outras mulheres e crianças quando houve a invasão. "A gente tinha ido para lá porque lá era então o lugar mais seguro, mas de repente os policiais começaram a lançar as bombas e muita gente passou mal", disse ela.
Sobre este episódio, o comandante Mário Sérgio Duarte afirmou que os policiais sabia da existência de crianças e mulheres no local, mas não dava para prevê em qual ala elas se encontravam.
Segundo ele, a operação foi planejada para que ocorresse de forma segura e sem feridos: "A resistência foi muito grande. Nós usamos a força, mas não queríamos usar. Em nossa parte não pensamos em 'banho de sangue'. Nós tínhamos a esperança deles se entregarem, sem essa circunstância, mas infelizmente isso não aconteceu. Mesmo assim, considero essa operação satisfatória, porque não teve feridos graves, essa era uma grande preocupação", disse.
Clima tenso
(Foto: Reprodução)
O clima já era tenso no início da manhã deste sábado no Quartel Central. Desde 19h30 de sexta (3), bombeiros ocuparam o pátio e as dependências do complexo. Mulheres e até crianças se uniram a oficiais numa passeata que começou em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e que passou pelas principais avenidas do Centro.
O cabo Benevenuto Daciolo, porta-voz do movimento, explicou que entre as reivindicações estão piso salarial líquido no valor de R$ 2 mil e vale-transporte. Segundo ele, a manifestação era pacífica.
“Nós temos o pior salário da categoria no país, que é de R$ 950. Estamos há dois meses tentando negociar com o governo, mas até agora não obtivemos resposta. Nosso movimento é de paz e estamos em busca da dignidade. Não vamos recuar até que haja uma solução. Queremos um acordo, queremos que o governador se pronuncie”, disse o porta-voz.
Durante a madrugada, os manifestantes cantaram hinos e promoveram “apitaços” no pátio do Quartel Central.
O comandante do Batalhão de Choque, coronel Waldir Soares, sofreu fratura em uma das mãos e teve o joelho lesionado durante a invasão dos manifestantes. As informações foram confirmadas pela Polícia Militar (PM). Segundo a PM, ainda não há informações sobre quem seja o responsável pelas agressões.
Após a invasão e durante a madrugada, os manifestantes se alimentaram com o estoque de comida da cozinha do quartel. Eles consumiram pães, queijos, frutas e sucos. Os militares chegaram a fazer uma fila no pátio para receber a sua alimentação.
Discurso do comandante da PM
Na tentativa de convencer os mais de 2 mil bombeiros a deixarem o Quartel Central, o comandante-geral da Polícia Militar (PM), Mário Sérgio Duarte, afirmou na madrugada deste sábado, durante discurso aos manifestantes, que o momento é de reflexão. Mas foi justamente após a fala do militar que o clima voltou a ficar tenso no complexo invadido.
Por volta de 2h50, Duarte subiu num carro e, diante dos manifestantes, pediu para que todos retornassem para casa. “É primeira vez que venho aqui numa situação inusitada. Sou apenas um homem diferente, mas eu tenho a força dos meus e quero ter a dos seus. Nós precisamos resolver esse dilema, embora isso não signifique rendição para ninguém. Tenho certeza que nenhum de nós vai usar a força. Gostaria que as senhoras e os senhores refletissem. A minha proposta é que retornem para suas casas”, disse o comandante.
Durante a fala, que durou cerca de 20 minutos, o comandante foi interrompido por gritos e cantos dos manifestantes, que repetiam: “nem um passo daremos atrás”. Diante da resistência, o comandante ressaltou que não pretendia usar a força e afirmou estar diante do melhor Corpo de Bombeiros do Brasil.
“Mais uma vez peço vocês sentem e conversem sobre isso. Eu não estou propondo derrotados nem vitoriosos”, completou Duarte.
Em seguida, o cabo Daciolo, porta-voz do movimento, disse que havia 50 homens armados entre eles. “Nós temos essa casa (quartel) como nosso lar. E enxergamos o comandante-geral como nosso pai. Mas nós temos que pagar aluguel, compras, remédios. Aqui tem mulheres, homens de bem e famílias inteiras. Por favor, coronel, não permita que o mal aconteça”, pediu Daciolo.
Segundo Daciolo, participam do protesto bombeiros de quartéis de todo o estado. Ele informou ainda que as praias devem amanhecer sem guarda-vidas neste sábado.
quinta-feira, 2 de junho de 2011
FANZINE ELETRÔNICO MARKETING SOCIAL NO BRASIL
FANZINE ELETRÔNICO MARKETING SOCIAL NO BRASIL
Rio de Janeiro, 02 de junho de 2011. Ano 9. N 46.*
Qual será o nosso futuro?
Nós que tanto criticamos atitudes bushistas do país presente neste mesmo continente americano, em favor de um conservadorismo exacerbado, que tentou banir o ensino da teoria evolucionista das escolas e mudar os livros educativos com teorias criacionistas, entrando em um período de trevas, defendido pelo lobby cristão conservador e apoiado pelo então presidente Bush. O mesmo presidente conservador que em sua bandeira pelos “bons costumes” boicotou todas as conferências internacionais que promoviam a saúde sexual e reprodutiva e cortou o financiamento a ONGs, que promoviam a contracepção e a informação sobre o aborto, e atribui verbas da ordem dos 200 milhões de dólares anuais a programas de abstinência nas escolas, sendo esta a sua politica de educação sexual nos EUA, uma aula de desinformação, religião e preconceitos, ironicamente ESTAMOS CAMINHANDO PARA A MESMO ABISMO DE TREVAS.
O ato de criminalização da homofobia que ocorreu em Brasília não se trata de uma questão especifica sobre homossexualismo, mas de cidadania, liberdade individual, respeito as diferenças e tolerância. Se permitirmos que ações como estas prevaleçam estaremos regredindo a paços largos, e em breve estaremos ressuscitando instituições como a UDN e “celebridades” reinterpretando o Sr Tenório com a capa preta e a metralhadora Lurdinha, reinstaurado a ditadura do medo através de nossa omissão, visto ser este um movimento liderado por políticos notoriamente conhecidos pelo seu histórico no Rio de Janeiro de violência, mas “abraçados” pela comunidade cristã. Sendo assim, onde iremos parar?
Cabe a cada indivíduo, consciente dos seus direitos como cidadão, lutar pela liberdade de ser o que desejar ser, ou ser o que simplesmente é, assim como o direito de seus filhos a liberdade, sem que no futuro venha a temer uma agressão física, psicológica, moral ou emocional. Basta de ódio, covardia e intolerância como palanque para politiqueiros inescrupulosos e oportunistas, está na hora da sociedade organizada se UNIR por uma causa que de fato é de todos.
Primeiro os homossexuais e depois? CUIDADO, você pode ser o próximo!
Por Márcia Neves
Fonte: http://marcianeves.blogspot.com/ - Quinta-feira, 02-06-2011
Primeiro os homossexuais, e depois os agnósticos ou ateus, ou os estrangeiros residentes no pais, ou os intelectuais? Quem será a próxima bola da vez? Devemos começar a nos preparar para um Reich tupiniquim? Quem serão os "anormais", os impuros que devem ser banidos das terras brasileiras? Quem e em que momento intitulou os cristãos-ortodoxos-puristas de superiores aos demais brasileiros DESTA NAÇÃO? E em que momento o ESTADO BRASILEIRO deixou de ser laico e abandonou os seu filhos em detrimento da injustiça, do ódio e da discriminação declarada? E ainda citando a própria Bíblia, em que momento as duas principais Leis a serem seguidas foram banidas das escrituras: “amai-vos uns aos outros como eu vos amei.”(Jo 15, 12) e "Ame o próximo como a ti mesmo. "( Marcos 12, 31)?
Eu como brasileira me recuso a viver em um país regido pela intolerância e ignorância, onde um grupo de radicais manipulados por setores da sociedade, que movidos pela ganância do poder a qualquer custo utilizam como subterfúgios uma massa amorfa, sendo esta a ferramenta para pressionar o Estado. Ferramenta esta que tem como objetivo ferir os direitos dos indivíduos, sejam relacionados a sua orientação sexual, cor da pele, origem, religião ou ausência desta, deficiência ou o que quer que seja, pois a minha ferramenta é a palavra escrita e se ela for lida por uma, ou duas, ou três pessoas de forma crítica e consciente, o meu objetivo terá sido alcançado, pois alguma diferença eu terei efetuado neste caos que se inicia.
Ato contra criminalização da homofobia reúne 15 mil
Por AE | Agência Estado – 55 minutos atrásCerca de 15 mil pessoas participaram ontem de uma marcha em Brasília, em frente ao Congresso Nacional, contra o projeto de lei que criminaliza a homofobia. Organizada por religiosos ligados a igrejas evangélicas e católica e engrossada por parlamentares da chamada bancada da família, a manifestação foi uma reação ao lobby do movimento gay.
Os manifestantes entregaram ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), documento com mais de 1 milhão de assinaturas contra o projeto. “Sem dúvida, o Senado Federal levará em consideração uma manifestação tão expressiva, de mais de 1 milhão de pessoas”, disse Sarney ao receber o abaixo-assinado.
Fora do Congresso, no entanto, os participantes da marcha foram confrontados por ativistas gays. Com cartazes "Sou LGBT e Jesus Me Ama", cerca de 40 simpatizantes da causa homossexual gritavam palavras de ordem. Não houve conflito entre os dois grupos, que permaneceram separados por soldados da Polícia Militar do Distrito Federal.
FIM DA EDIÇÃO
FICHA TÉCNICA
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Fontes de consulta - Abdl, Abong, Akatu, Gife, Idec, Rits, Agência Patricia Galvão, Envolverde
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*Jornalista Responsável - Márcia Neves - DRT 30181/96 - Autora dos livros "A violência contra a mulher no mercado de trabalho"(2009), "Consumo Consciente"(2003), "O Novo Mercado - Do Social ao Ambiental"(2002), e "Marketing Social no Brasil"(2001), todos pela Editora E-Papers - www.e-papers.com.br
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Primeiro os homossexuais e depois? CUIDADO, você pode ser o próximo!
Eu como brasileira me recuso a viver em um país regido pela intolerância e ignorância, onde um grupo de radicais manipulados por setores da sociedade, que movidos pela ganância do poder a qualquer custo utilizam como subterfúgios uma massa amorfa, sendo esta a ferramenta para pressionar o Estado. Ferramenta esta que tem como objetivo ferir os direitos dos indivíduos, sejam relacionados a sua orientação sexual, cor da pele, origem, religião ou ausência desta, deficiência ou o que quer que seja, pois a minha ferramenta é a palavra escrita e se ela for lida por uma, ou duas, ou três pessoas de forma crítica e consciente, o meu objetivo terá sido alcançado, pois alguma diferença eu terei efetuado neste caos que se inicia.
Ato contra criminalização da homofobia reúne 15 mil
Por AE | Agência Estado – 55 minutos atrásCerca de 15 mil pessoas participaram ontem de uma marcha em Brasília, em frente ao Congresso Nacional, contra o projeto de lei que criminaliza a homofobia. Organizada por religiosos ligados a igrejas evangélicas e católica e engrossada por parlamentares da chamada bancada da família, a manifestação foi uma reação ao lobby do movimento gay.
Os manifestantes entregaram ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), documento com mais de 1 milhão de assinaturas contra o projeto. “Sem dúvida, o Senado Federal levará em consideração uma manifestação tão expressiva, de mais de 1 milhão de pessoas”, disse Sarney ao receber o abaixo-assinado.
Fora do Congresso, no entanto, os participantes da marcha foram confrontados por ativistas gays. Com cartazes "Sou LGBT e Jesus Me Ama", cerca de 40 simpatizantes da causa homossexual gritavam palavras de ordem. Não houve conflito entre os dois grupos, que permaneceram separados por soldados da Polícia Militar do Distrito Federal.
terça-feira, 31 de maio de 2011
Dia Mundial Sem Tabaco: 12 motivos para parar de fumar já!
Segundo a OMS, o tabagismo irá matar mais de 16 mil pessoas por dia em 2011
por Letícia Gonçalves
Motivos não faltam para extinguir o fumo da sua rotina. A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou, no último dia 27 de maio, que o tabaco irá matar nada menos que seis milhões de pessoas somente em 2011, sendo 600 mil fumantes passivos. Se esses números continuarem aumentando, a estimativa é que, em 2030, oito milhões de pessoas morram por ano por conta desse péssimo hábito.
O Dia Mundial sem Tabaco (31 de maio) foi criado pela OMS em 1987, justamente para tentar reduzir esses números alarmantes. O objetivo é atrair a atenção do mundo para a epidemia do tabagismo - que matou 100 milhões de pessoas no século XX - e as mais de 50 doenças relacionadas a ele que poderiam ser evitadas. Governos de diversos países, especialistas e estudos científicos caminham para uma mesma direção: alertar que o fumo faz mal e causa inúmeros malefícios no organismo. Confira alguns deles:
1. Redução de olfato e paladar
O fumo traz sérias alterações na boca e no nariz. "Os agentes químicos presentes no cigarro atuam como irritantes da mucosa bucal, o que resseca e aumenta a camada de queratina", explica a nutricionista Thais Souza, da Rede Mundo Verde. Ela explica que o fumo promove alterações nas papilas gustativas, o que impede que o fumante sinta o real sabor dos alimentos.
Além disso, o cigarro é prejudicial para a mucosa olfativa, já que seu efeito térmico pode levar a lesões que alteram o olfato.
2. Doenças gastrointestinais
A digestão já fica prejudicada por conta das alterações no paladar. Para completar o desastre, a nicotina no sistema digestivo provoca a diminuição da contração do estômago e provoca irritação. O uso contínuo do cigarro enfraquece o músculo que impede o refluxo, o que aumenta o contato de ácido gástrico com a mucosa esofágica. O tabaco ainda facilita a infecção por bactérias causadoras da úlcera gástrica.
3. Rugas e pele envelhecida
Além dos dentes amarelados e do mau hálito, a pele tende a envelhecer mais rápido nos fumantes. "Existem alguns estudos feitos com gêmeos, em que somente um tinha o hábito de fumar, que comprovaram que aquele que fumava poderia aparentar até oito anos a mais que o irmão", conta o cirurgião plástico Gerson Luiz Julio.
Isso acontece porque a pele diminui a produção de colágeno e perde brilho e elasticidade. De acordo com Gerson, o aparecimento precoce de rugas também é provável, o que deixa a pele com um aspecto pardo ou amarelado. "Outra característica que os fumantes normalmente expõem na face são as populares manchas", completa o profissional.
4. Câncer de boca
De acordo com o diretor do Departamento de Estomatologia do Hospital do Câncer, Fábio de Abreu Alves, 95% dos pacientes com câncer de boca fumam. O motivo é a composição do cigarro: "Ele é produzido por cerca de 4.700 substâncias tóxicas, sendo 60 cancerígenas", diz o especialista. Esse emaranhado de elementos nocivos presentes no tabagismo ainda é responsável por diversos outros tipos de câncer, principalmente nas vias aéreas, como laringe, esôfago e pulmão.
O dentista Marcelo Kyrillos, da clínica odontológica Ateliê Oral, também explica que a nicotina desestrutura a parte óssea da boca e danifica a estética vermelha natural da gengiva. O esmalte dos dentes é atingido pelo alcatrão. Ela penetra no esmalte superficial e causa o escurecimento deles.
5. Problemas de visão
Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer, INCA, os fumantes apresentam um risco duas vezes maior de catarata e de duas a três vezes maior de desenvolver a degeneração macular relacionada à idade.
O oftalmologista Virgilio Centurion, diretor do Instituto de Moléstias Oculares, conta que os efeitos maléficos do tabagismo também estão associados à queda das pálpebras. "Isso pode provocar uma diminuição do campo visual e o aparecimento da oftalmopatia de Graves, doença que apresenta como sintomas retração palpebral, edema palpebral, lacrimejamento, fotofobia, sensação de corpo estranho, entre outros", afirma o profissional.
6. Alteração das funções dos genes
A exposição à fumaça de cigarro altera a formação das células por conta do comprometimento da função de alguns genes, segundo um estudo realzado pela Southwest Foundation for Biomedical Research, nos Estados Unidos.
Os cientistas analisaram 1.200 pessoas e identificaram 323 genes que sofrem alterações na hora de converter informações genéticas em funções celulares por causa da fumaça do cigarro. Essas alterações têm grande influência negativa no sistema imunológico e um forte envolvimento no processo de morte das células e desenvolvimento de câncer.
7. Anulação dos efeitos benéficos de beber com moderação
A comprovação vem de um estudo da Universidade de Cambridge (Inglaterra) com 22 mil participantes. De acordo com os cientistas, beber com moderação (de três a 14 doses por semana) diminui as chances de um AVC, ou seja, uma redução de 37% no risco de acidente vascular cerebral.
No entanto, os fumantes que consumiam uma quantidade similar de álcool não apresentavam tal declínio em suas chances para o curso. Vale lembrar também que já era comprovado que pessoas que fumam têm um risco 64% maior de ter um acidente vascular cerebral do que aquelas que nunca fumaram.
8. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
O tabagismo é a principal causa da DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), complicação definida pela presença de obstrução progressiva do fluxo aéreo. "O perigo de desenvolver DPOC em um grupo de fumantes de dois maços de cigarros por dia é aproximadamente 4,5 vezes maior que para os não-fumantes", conta a fisioterapeuta Adriana Marques Battagin, especialista em fisioterapia cardiorrespiratória.
Ela explica que o impacto da DPOC sobre o indivíduo portador não se dá somente na limitação física para a execução das atividades da vida diária, mas também nas relações afetivas, conjugais, sexuais, no lazer e no exercício profissional. Em decorrência da limitação física, muitos doentes tornam-se amplamente dependentes de seus familiares, despertando um sentimento de incapacidade e contribuindo para a diminuição de sua auto-estima e a alteração de humor.
9. Doenças neurológicas
Cientistas do National Brain Research Center, da Índia, descobriram uma ligação direta existente entre tabagismo e danos cerebrais. Um composto do cigarro, chamado NNK, desencadeia uma resposta exagerada do cérebro a partir de células imunes no sistema nervoso central.
Os glóbulos brancos, que normalmente eliminam células danificadas, passam a atacar células saudáveis, resultando em graves danos neurológicos. De acordo com os pesquisadores, a substância é considerada pró-cancerígena, o que significa que pode causar câncer quando é modificada por processos metabólicos do corpo, além de desencadear distúrbios como a esclerose múltipla.
10. Infertilidade em mulheres e homens
O ginecologista Assumpto Iaconelli Júnior conta que, nas mulheres, o tabagismo pode causar: antecipação da menopausa, aumento de irregularidades menstruais, alterações hormonais, menor qualidade dos óvulos e embriões e dificuldade de implantação do óvulo.
"Observamos na nossa clínica, que realiza tratamentos de fertilização in vitro, que mulheres que fumam têm menor taxa de sucesso e precisam do dobro de tentativas, em média, em relação às não tabagistas, para conseguir uma gestação", completa o especialista.
Já nos homens, o cigarro afeta a formação e diminui a mobilidade dos espermatozóides, piora o potencial de fertilização e aumenta o estresse oxidativo (radicais livres).
11. Problemas no coração
A complicação cardiovascular decorrente do cigarro afeta até mesmo o fumante passivo. Pesquisadores do Departamento de Cardiologia do Erasme Hospital e a Univesité Libre de Bruxelles, na Bélgica, comprovaram que respirar as substâncias do cigarro afetam várias funções do sistema vascular arterial - e mesmo quando já não há mais fumaça no ar.
O tabagismo - tanto ativo quanto passivo - provoca elasticidade do sistema vascular. O presidente da Sociedade Brasileira de Hipertensão, Fernando Nobre, alerta: "Essa elasticidade traz danos para a manutenção de uma pressão arterial saudável, além de poder evoluir para outros problemas, como o AVC".
12. Complicações na maternidade
Gravidez definitivamente não combina com cigarro. "Abortos espontâneos, nascimentos prematuros, bebês de baixo peso, mortes fetais e de recém-nascidos, complicações com a placenta e episódios de hemorragia ocorrem mais frequentemente quando a mulher grávida fuma", afirma o ginecologista Aléssio Calil Mathias.
Segundo dados do INCA, um único cigarro fumado por uma gestante é capaz de acelerar, em poucos minutos, os batimentos cardíacos do feto, devido ao efeito da nicotina sobre o seu aparelho cardiovascular.
Um estudo da Universidade de York, no Reino Unido, também aponta que mulheres que fumam na gravidez têm maior risco de ter filhos hiperativos e com problemas de atenção na escola.
E não é só: o pneumologista Sergio Ricardo Santos, presidente da Comissão de Tabagismo da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT), ainda dá o alerta de que bebês que convivem diretamente com fumantes têm maiores chances de morrer sem nenhuma causa aparente, a chamada Síndrome da Morte Súbita Infantil.
domingo, 29 de maio de 2011
Quem são os verdadeiros favorecidos com o projeto do NOVO Código Florestal?
Itens do novo Código Florestal causam polêmica e discussões
Globo Rural
O projeto do novo Código Florestal, aprovado esta semana pela Câmara dos Deputados, ainda deve ter um longo percurso até virar lei. Enquanto o texto final não é aprovado, continua valendo o código atual.
Foram 11 horas de discussões até a aprovação. Entre os itens aprovados, alguns são muito polêmicos.
Um deles estabelece que, além da União, os estados devem criar seus programas de regularização ambiental.
Outro item permite que o agricultor assine um termo de adesão e compromisso. Quem cometeu crimes ambientas até julho de 2008 terá as multas suspensas e convertidas em serviços ambientais.
Uma novidade foi a emenda que mantém nas áreas de preservação permanente as atividades agrossilvopastoris, de ecoturismo e turismo rural existentes até julho de 2008.
Os deputados ambientalistas e parte da base do governo entendem que o projeto aprovado representa uma anistia aos desmatadores.
Aprovado na câmara, o texto agora irá para o Senado, onde deve ser votado em pelo menos três comissões e depois no Plenário. A primeira comissão é a de Constituição e Justiça, onde os senadores analisarão se o texto está de acordo com a Constituição.
O senador Luis Henrique, do PMDB, apóia o novo projeto. Quando foi governador de Santa Catarina, ele criou um código ambiental estadual. “Você não pode ter uma lei que vigore igualmente para o Amazonas e Santa Catarina, para o Mato Grosso e para o Sergipe. As realidades são diferentes”, justifica.
O ex-governador do Acre, o senador Jorge Viana, acha que o Senado terá que reduzir as tensões que envolveram o debate entre ambientalistas e ruralistas. “Para que a gente possa melhorar a proposta da Câmara, trazendo mais para o meio e tomando o lado daqueles que agiram dentro da lei e sair dessa armadilha perigosa de vai anistiar ou vai punir aqueles que estão numa situação irregular”, explica.
O presidente do Senado ainda não determinou como será a tramitação da proposta na casa, mas adiantou que não tem pressa. “Vamos ter o tempo que necessitar para que a discussão se processe, seja ampla e aberta. Nós não temos nenhuma restrição de prazo”, esclarece.
Enquanto o texto final não é aprovado, continua valendo o código atual e os produtores em desacordo com as regras em vigor têm prazo até 11 de junho para regularizar essas áreas de acordo com o decreto presidencial de 2009.
O líder do governo no Senado, Romero Jucá, disse que pedirá à presidente Dilma uma prorrogação desse prazo.
Código Florestal como foi aprovado na Câmara poderá agravar mudanças climáticas
Segundo eles, o aumento da pressão sobre as áreas de florestas comprometerá os compromissos internacionais firmados em 2009 pelo Brasil
28/05/2011 16:18 - EXAMERio de Janeiro - Quatro dos cientistas brasileiros que fazem parte do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), da Organização das Nações Unidas (ONU), alertaram para o possível agravamento sobre o clima com a entrada em vigência da atual versão do Código Florestal aprovada pela Câmara.
Segundo eles, o aumento da pressão sobre as áreas de florestas comprometerá os compromissos internacionais firmados em 2009 pelo Brasil na Conferência de Copenhague, de diminuir em até 38,9% a emissão de gases de efeito estufa (GEE) e reduzir em 80% o desmatamento na Amazônia até 2020.
Os cientistas, que são ligados à Coordenação de Programas de Pós-Gradução de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ), falaram sobre o assunto durante um seminário que abordou as conclusões de um relatório do IPCC sobre energias renováveis, realizado na última quinta-feira (26).
Para a cientista Suzana Kanh, as posições internacionais assumidas pelo país serão prejudicadas, se o Senado não mudar o texto do código aprovado pela Câmara ou se a presidenta da República, Dilma Rousseff, não apresentar vetos. “O impacto do código é muito grande, na medida em que o Brasil tem a maior parte do compromisso de redução de emissão ligada à diminuição do desmatamento. Qualquer ação que fragilize esse combate vai dificultar bastante o cumprimento das metas brasileiras”, afirmou.
A cientista alertou que haverá mudanças climáticas imediatas no Brasil e na América do Sul com o aumento da derrubada de florestas para abrir espaço à agricultura e à pecuária, como vem ocorrendo no Cerrado e na Amazônia. “Com o desmatamento, há o aumento da liberação de carbono para a atmosfera, afetando o microclima, influindo sobre o regime de chuvas e provocando a erosão do solo, prejudicando diretamente a população”.
O cientista Roberto Schaeffer, professor de planejamento energético da Coppe, disse que a entrada em vigor do Código Florestal, como aprovado pelos deputados, poderá prejudicar o investimento que o país faz em torno dos biocombustíveis, principalmente a cana, como fontes de energia limpa.
“Hoje os biocombustíveis são entendidos como uma das alternativas para lidar como mudanças climáticas. No momento em que o Brasil flexibiliza as regras e perdoa desmatadores, isso gera desconfiança sobre a maneira como o biocombustível é produzido no país e se ele pode reduzir as emissões [de GEE] como a gente sempre falou”, disse.
O geógrafo Marcos Freitas, que também faz parte do IPCC, considerou que o debate em torno do código deveria ser mais focado no melhor aproveitamento do solo, principalmente na revitalização das áreas degradadas. “O Brasil tem 700 mil quilômetros quadrados de terra que já foi desmatada na Amazônia, e pelo menos dois terços é degradada. Se o código se concentrasse nessa terra já seria um ganho, pois evitaria que se desmatasse o restante. A área de floresta em pé é a que preocupa mais. Pois a tendência, na Amazônia, é a expansão da pecuária com baixa rentabilidade”, afirmou.
Para ele, haverá impactos no clima da região e do país, se houver aumento na devastação da floresta decorrente do novo código. “Isso é preocupante, porque a maior emissão [de GEE] histórica do Brasil, em nível global, tem sido o uso do solo da Amazônia, que responde por cerca de 80% de nossas emissões.
Nas últimas conferências [climáticas], nós saímos bem na foto, apresentando cenários favoráveis à redução no desmatamento na região. Agora há uma preocupação de que a gente volte a níveis superiores a 10 mil quilômetros quadrados por ano”. A possibilidade de um retrocesso ambiental, se mantida a decisão da Câmara sobre o código, também foi apontada pelo engenheiro Segen Estefen, especialista em impactos sobre os oceanos.
“Foi decepcionante o comportamento do Congresso, uma anistia para quem desmatou. E isso é impunidade. Uma péssima sinalização dos deputados sobre a seriedade na preservação ambiental. Preponderou a visão daqueles que têm interesse no desmatamento. Isso sempre é muito ruim para a imagem do Brasil”, disse.
O diretor da Coppe, Luiz Pinguelli, enviou uma carta à presidenta Dilma, sugerindo que ela vete parte do código, se não houver mudanças positivas no Senado. Secretário executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, Pinguelli alertou para a dificuldade do país cumprir as metas internacionais, se não houver um freio à devastação ambiental.“O problema é o aumento do desmatamento em alguns estados, isso é um mau sinal. Com a aprovação do código, poderemos estar favorecendo essa situação. Seria possível negociar, beneficiando os pequenos agricultores. Mas o que passou é muito ruim”, afirmou Pinguelli, que mantém a esperança de que o Senado discuta com mais profundidade a matéria, podendo melhorar o que foi aprovado na Câmara.
sábado, 28 de maio de 2011
Começou a caça às bruxas: perseguição às minorias decretada e o governo cede
Reunião secreta na Record tira gays da "Fazenda". Thammy Gretchen está fora do programa
Em reunião a portas fechadas na tarde desta quinta-feira os bispos da Record decidiram reduzir drasticamente o número de gays na próxima edição da "Fazenda". A filha da cantora Gretchen, Thammy Miranda, e o colunista social da TV Gazeta Marcelo Bandeira estão fora do jogo.Os dois já haviam se submetido aos exames médicos necessários para entrar no programa. Com isso, a presença de Luiza Marilac também é incerta no reality show.
Ninguém soube explicar ao certo os motivos que levaram os bispos a tomar tal decisão. Acredita-se que as questões políticas tenham pesado na decisão da emissora. Na quarta-feira, a bancada evangélica no Congresso pressionou a presidente Dilma Roussef que acabou determinando a suspensão da produção e distribuição do kit anti-homofobia, que estava sendo produzido pelo Ministério da Educação.
Dilma suspende kit anti-homofobia do MEC, após pressão da bancada religiosa da Câmara
Luíza Damé. 25-05-2011. O GloboRio de Janeiro inaugura primeira escola ecológica do país
RIO - A primeira escola ecológica do país foi inaugurada na sexta-feira (20) em um dos bairros mais carentes do Rio de Janeiro, Santa Cruz, zona oeste da cidade. O Colégio Estadual Erich Walter Heine tem instalações que captam a água da chuva para ser usada nos sanitários, jardins e na limpeza da escola, com economia de 50% da água potável. As lâmpadas LED em todo o edifício reduzem em até 80% o consumo de energia.
O formato de cata-vento da construção e o telhado verde reduzem a temperatura, em uma região em que ela ultrapassa 40 graus Celsius no verão. A escola está entre as 121 instituições no mundo com certificação Leed Schools (de liderança em energia e design ambiental) e é a primeira escola de ensino médio profissionalizante da região, que tem um dos menores índices de desenvolvimento humano do município.
A iniciativa faz parte de um convênio entre o governo do estado e a empresa Thyssenkrupp CSA. O investimento de R$ 11 milhões foi arcado integralmente pela siderúrgica, a maior da América Latina.
O diretor de Sustentabilidade da empresa, Luiz Cláudio Castro, explicou que a construção da escola estava prevista no projeto de compensação por liberação de carbono, e que a ideia de uma construção sustentável surgiu para contribuir para reduzir os gases de efeito estufa.
Desde fevereiro, cerca de 200 alunos estudam na escola que foi oficialmente inaugurada hoje com a conclusão da piscina e da quadra poliesportiva. O estudante Leonardo Andreol, 15 anos, passou na prova seletiva para o colégio que oferece especialização em administração, com um computador por aluno e lousas digitais, com acesso à internet. “É uma escola diferente e aqui estou aprendendo que se a gente não conservar a natureza agora vai ficar bem difícil para as próximas gerações”.
O professor de química Agnaldo Pereira dos Santos disse que esta é a primeira vez que vê seu trabalho ser valorizado em seus 16 anos de magistério.
- É muito gratificante, porque a gente [professores] já está há um bom tempo no estado e nunca havia visto uma resposta desta, com laboratório desta qualidade e alunos dedicados - disse durante entrevista à Agência Brasil.
O governador do estado, Sérgio Cabral, visitou a escola e em seu discurso a alunos, moradores, pais e professores, prometeu um notebook para cada estudante do estabelecimento.
sábado, 21 de maio de 2011
Professora do RN critica educação no estado e vira “heroína” nas redes sociais
Um vídeo que mostra a professora Amanda Gurgel criticando a situação da educação no Rio Grande do Norte durante uma audiência pública na Câmara dos Deputados de seu estado fez com que a professora ganhasse admiradores por todo o país.
O vídeo que mostra a fala de Amanda teve 180 mil visualizações no YouTube desde o dia 14, quando foi postado, e seu nome ficou entre os “trending topics” do Twitter - a lista dos temas mais comentados da rede social - entre quarta e quinta-feira.
Amanda mostrou seu contracheque de R$ 930 aos deputados e enumerou algumas das dificuldades encontradas pelos professores no estado, além dos baixos salários: transporte precário, salas de aula superlotadas e até a proibição aos professores de comerem a merenda oferecida aos alunos.
A professora também criticou a secretária de Educação do RN, Betânia Ramalho. “A secretária disse que não podemos ser imediatistas, que precisamos pensar a longo prazo. Mas a minha necessidade de alimentação é imediata”, disse. “Pedimos respeito, pedimos que a senhora não vá à mídia pedindo flexibilidade, como se fôssemos responsáveis pelo caos”, afirmou, referindo-se à greve da categoria.
Com uma fala segura e firme, Amanda disse que não sentia vergonha de mostrar seu contracheque ao público presente na audiência. “Quem deveria estar constrangido são vocês”, disse, dirigindo-se aos deputados e à secretária Betânia.
Veja o depoimento da professora Amanda Gurgel:
http://youtu.be/yFkt0O7lceA