sexta-feira, 28 de novembro de 2008

FANZINE ELETRÔNICO MARKETING SOCIAL NO BRASIL - XXXIX

FANZINE ELETRÔNICO MARKETING SOCIAL NO BRASIL
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Rio de Janeiro, 28 de novembro de 2008 - Sexta-feira
Ano VI - Número XXXIX - 28 de novembro
Jornalista Responsável - *Márcia Neves - DRT 30181/96

A G E N D A
Fontes: Abdl, Abong, Akatu, Gife, Idec, Rits e outras


NOVEMBRO/2008


Exposição H2O: o futuro das águas

Coordenação: SESC Rio, Sistema Fecomércio-RJ e O Instituto.

Local: Arte Sesc. Rua Marquês de Abrantes nº 99, Flamengo, Rio de Janeiro. Tel. (21) 3138-1343. Terça a sábado, 12h às 20h; domingo, 11h às 17h. Grátis.


25/11 a 28/11
3° Congresso Mundial sobre Enfrentamento à Exploração Sexual de
Crianças e Adolescentes
Local: Rio de Janeiro (RJ)
Coordenação: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência
da República (SEDH/PR) , Articulação Internacional contra
Prostituição, Pornografia e Tráfico de Crianças e Adolescentes (ECPAT)
do Brasil e Internacional; Unicef Brasil e Internacional; e NGO Brasil
e Internacional
Informações : (61) 3429-9805 e 3429-3498.
imprensa@sedh.gov.br
www.sedh.gov.br


28/11
4º evento da série Campo Social em Debate: tema “Movimento Social e Organizações Não Governamentais, formas de articulação em busca de uma nova realidade social”
Local: Campus da PUC SP, R. Monte Alegre, 984 - São Paulo – sala 333.

Coordenação: Instituto Fonte e Núcleo de Estudos Avançados do Terceiro Setor da PUC-SP (Neats)
Obs.: Evento gratuito, vagas limitadas e se darão por ordem de chegada.
Inscrição: (11) 3032 1108

Informações: http://institutofonte.org.br/campo-social-em-debate-com-chico-whitaker.


30/11 – término inscrição

Programa Guerreiros sem Armas (GSA)
Coordenação: O Instituto Elos

Inscrição e Informações: guerreirossemarmas.net.



DEZEMBRO/2008

02/12 a 04/12
Ciclo de debates "Democracia, Estado Laico e Direitos Humanos"

Coordenação: CCR (Comissão de Cidadania e Reprodução) e Red Iberoamericana por las Liberdades Laicas

Local: Salão Nobre do Centro Universitário Maria Antônia, que fica na Rua Maria Antônia, 294, São Paulo (SP).

Inscrições: ccr@cebrap.org.br ou (11) 5575 7372.


02/12 a 05/12

I Congresso Muito Especial de Tecnologias Assistivas e Inclusão Social das Pessoas com Deficiência do Rio de Janeiro.

Coordenação: Instituto Muito Especial e Ministério da Ciência e Tecnologia.

Inscrições: gratuitas e limitadas www.congressoassistivasrio.org.br

Informações: (21) 2286-3306.


03/12 a 05/12

Congresso Internacional de Gestão de Políticas Regionais do Mercosul e da União Européia.

Coordenação: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada [Ipea]

Informações: www.ipea.gov.br.


05/12 Data final para envio de projetos
A BrazilFoundation oferece apoio financeiro de até R$ 30.000,00 (trinta mil reais) durante um ano.
A inscrição será feita exclusivamente através do preenchimento integral e envio pelo correio do Formulário de Inscrição e Planilha de Solicitação de Recursos.
Informações: (21) 2532-3029 às terças e quintas-feiras, das 14 às 18 horas.
Regulamento, formulário e planilha financeira:
http://andreysgorla.wordpress.com/2008/10/10/brazilfoundation-seleciona-projetos/

08/12 a 11/12

I Encontro Libertário: Anarquismo e Movimentos Sociais8 a 11 de dezembro em

Local: Fortaleza (CE)

Coordenação: Organização Resistência Libertária [ORL] e participação de militantes de organizações políticas anarquistas de várias cidades do país, militantes de movimentos sociais, pesquisadores e simpatizantes.
Programação completa:
http://encontrolibertario.blogspot.com.

Informações e inscrições: encontrolibertario@gmail.com.


06/12

Feira de Adoção de Cães e Gatos

Local: Estacionamento do Hipermercado Extra - Unidade Tijuca, Rua Mariz e Barros, 975/1037, entrada que fica na Avenida Heitor Beltrão, 37/38 (ao lado do CAD).

Coordenação: Família Auquimia e Casa do Cão e Gato-ACCG

Obs.: Para adotar é necessário maioridade, RG, CPF e comprovante de residência.

Informações: www.familiaauquimia.org e www.casadocaoegato.com.br


10/12

Debate com Nilmário Miranda, ex-ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanos, e Paulo Fagundes, do Grupo Tortura Nunca Mais, tema: Direitos Humanos, 60 anos, e daí?

Local: SESC Ribeirão Preto (Tibiriça, 50, Centro, Ribeirão Preto, SP)

Coordenação: Centro de Defesa dos Direitos Humanos e Educação Popular [CEDHEP] de Ribeirão Preto

Obs.: gratuito e aberto ao público em geral

Informações: cedhep.rp@ig.com.br

15/12 a 17/12

Fórum Livre de Direito Autoral - O Domínio do Comum
Coordenação: Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro [ECO/UFRJ] em parceria com o Ministério da Cultura (MinC) e Rede Universidade Nômade.

Informações: http://forumdireitoautoral.pontaodaeco.org/programacao.


15/12 a 18/12
11ª Conferência Nacional dos Direitos Humanos
Local: Brasília/DF
Coordenação: Secretaria Especial de Direitos Humanos
Informações:
http://www.presidencia.gov.br/estrutura_presidencia/sedh/sobre/progacoes/xicndh/

24/12 a 25/12

N A T A L

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Do latim 'natális', derivada do verbo 'nascor, nascéris, natus sum, nasci', significando nascer, ser posto no mundo. Como adjetivo, significa também o local onde ocorreu o nascimento de alguém ou de alguma coisa. Como festa religiosa, o Natal, comemorado no dia 25 de dezembro desde o Século IV pela Igreja ocidental e desde o século V pela Igreja oriental, celebra o nascimento de Jesus e assim é o seu significado nas línguas românicas - italiano 'natale', francês 'noël', catalão 'nadal', espanhol 'natal'( navidad de J.C), português 'natal'.

Em inglês, a palavra que designa o Natal - 'Christmas' - provém das palavras latinas 'Cristes maesse', significando em inglês 'Christ's Mass", missa de Cristo. Muitos historiadores localizam a primeira celebração em Roma, no ano 336 D.C.

De 'natális' deriva também 'natureza', o somatório das forças ativas em todo o universo.

(...)

A celebração do Natal de Jesus foi instituída oficialmente pelo Papa Libério, no ano 354 d.c..

Segundo estudos, a data de 25 de dezembro não é a data real do nascimento de Jesus. A Igreja entendeu que devia cristianizar as festividades pagãs que os vários povos celebravam por altura do solsticio de Inverno.” Fonte:Wikipédia



JANEIRO/2008

01/01 – 0h

A N O N O V O

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O ANO-NOVO é um evento que acontece quando uma cultura celebra o fim de um ano e o começo do próximo. Todas culturas que têm calendários anuais celebram o "Ano-Novo". A celebração do evento é também chamada 'réveillon', termo oriundo do verbo 'réveiller', que em português significa "despertar".

A comemoração ocidental tem origem num decreto do governador romano Júlio César, que fixou o 1 de Janeiro como o Dia do Ano-Novo em 46 a.C. Os romanos dedicavam esse dia a Jano, o deus dos portões. O mês de Janeiro, deriva do nome de Jano, que tinha duas faces - uma voltada para frente e a outra para trás.” Fonte:Wikipédia


22/01 a 24/01

Laboratório Internacional de Mídias Livres.

Local: teatros, auditórios, ruas e praças do Centro Histórico de São Luís (MA)

Informações: laboratoriodemidiaslivres@gmail.com ou com Celso Serrão, Luana Camargo ou Danielle Moreira, pelos telefones (98) 8112-5366, (98) 8875-2196 e (98) 8867-1528, respectivamente.


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*Márcia Neves - Jornalista, formada em Comunicação Social,
especialista em Gestão Estratégica e Qualidade, MBA em Administração
de Marketing, autora dos livros "Consumo Consciente"(2003), "O Novo
Mercado – Do Social ao Ambiental"(2002), e"Marketing Social no
Brasil"(2001), todos
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FINAL DESSA EDIÇÃO
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quarta-feira, 15 de outubro de 2008

“Poderemos ter uma depressão global”

Sergio Dávila entrevista Nouriel Roubini. Folha de S.Paulo, 10 de outubro de 2008

Economista que previu crise diz que sistema financeiro precisa mudar para evitar “derretimento total”

Na segunda-feira, Nouriel Roubini escreveu que o governo norte-americano deveria organizar um corte coordenado de juros nas principais economias mundiais e o Federal Reserve, o banco central do país, tinha de fazer empréstimos de curto prazo diretamente para as empresas. Na terça e na quarta, as duas medidas foram anunciadas. Você sabe que a crise é realmente grave quando um economista conhecido pelo apelido de “Sr. Apocalipse” começa a ser ouvido pela Casa Branca.

Profissional do meio que mais acertos fez em relação à crise atual, Roubini falou à Folha por telefone na tarde de anteontem. Sotaque de mafioso de filme B de Hollywood -filho de judeus iranianos, nasceu na Turquia, morou na Itália e vive em Nova York-, disse que toureava 300 pedidos de entrevista que chegaram apenas naquele dia. Ele acha que o mundo corre o risco de uma depressão, e o Brasil, de crescer menos de 3% (leia texto nesta página). Leia trechos da entrevista.

FOLHA - Depois de os 12 passos que o sr. previu em fevereiro para a crise atual se cumprirem, o que podemos esperar para o 13º?
NOURIEL ROUBINI
- Bem, há duas opções. Ou promovemos uma mudança radical no sistema financeiro para evitar o derretimento completo, que é a coisa certa a fazer, ou esse sistema sofrerá colapso nos Estados Unidos, na Europa e em outros países. E poderemos ter uma depressão global.

FOLHA - O sr. vê contágio no setor corporativo?
ROUBINI
- Já começa a acontecer aqui nos EUA. Em geral, com algumas exceções, as companhias americanas não estavam tão expostas ao papéis tóxicos hipotecários. Ainda assim, nas últimas semanas, diminuiu drasticamente o acesso a crédito das empresas aqui no país, mesmo companhias avaliadas pelas agências de risco como AAA.
Com o mercado de papéis comerciais [letras de câmbio não-garantidas] praticamente interrompido e os empréstimos bancários caríssimos, não há dinheiro para que elas cumpram as obrigações do dia-a-dia. Se nem essas estão tendo acesso, imagine as que têm avaliação pior. Se isso se agravar no setor corporativo, todo o sistema pára, começaremos a ver quebras de empresas incapazes de honrar seus compromissos de curto prazo. Na minha opinião, já estamos no ponto de crise grave também aqui.

FOLHA - Isso leva à minha próxima pergunta. O sr. escreveu na última segunda um artigo em que pedia um corte coordenado de juros nas principais economias mundiais e que o Federal Reserve emprestasse diretamente para as empresas. Nos dias seguintes, as duas medidas foram anunciadas. Coincidência, é claro, mas o sr. acha que alguém no governo finalmente começou a ler suas colunas?
ROUBINI
- Eu sei que eles ouvem de fato, porque muitos deles me ligam e dizem isso. As decisões foram corretas e vão na direção certa, mas não são suficientes, muito mais tem de ser feito. Se você ler o meu artigo, eu pedia duas outras ações, que o Fed garanta que vai prover liquidez no caso de uma corrida generalizada aos bancos e que aumente sua ação para prover liquidez de curto prazo a atores não-bancários que emprestam a corporações. A primeira eu não sei quando vai acontecer, a segunda já estamos vendo aos poucos.
Outro aspecto que eu não escrevi mas que acho necessário é um programa de expansão fiscal do governo nos moldes dos da Grande Depressão, porque a demanda privada e o consumo estão sofrendo colapso, então serão necessários gastos governamentais em infra-estrutura nos níveis municipal, estadual e federal. Precisamos revisar o Plano Paulson também para que aja efetivamente nos setores imobiliário e no sistema bancário. Resumindo, ainda falta fazer muito.

FOLHA - O sr. pinta um quadro excessivamente grave. A situação é tão ruim assim?
ROUBINI
- Sim, na última semana ou dez dias, o sistema financeiro inteiro parou de funcionar, não há mais empréstimos interbancários, não há mais transmissão de liquidez entre os bancos e do sistema bancário para o sistema financeiro paralelo, que está em extinção, e começa a chegar ao setor corporativo. As Bolsas se enfraquecem a cada dia, o mercado seca e os gastos começam a diminuir. Estamos a um passo do derretimento total.

FOLHA - O sr. mencionou a possibilidade de depressão global. Quão perto estaria?
ROUBINI
- Já estamos em recessão nos Estados Unidos, na Europa, no Reino Unido, no Canadá, na Austrália, na Nova Zelândia, no Japão. Ou seja, cerca de 50% das economias globais já estão em recessão. Depois que essa se estabelecer, começaremos a ver desaceleração maciça de crescimento nas economias emergentes. O que quer dizer isso? Que teremos algum crescimento nos mercados emergentes, entre 2% e 3%, o que será uma aterrissagem dura para esses países, que necessitam de muito mais do que isso. Essa diminuição contribuirá para a queda do crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) global, que pode ficar negativo.

FOLHA - E quanto durará?
ROUBINI
- Se fizermos tudo certo, o que não está garantido, deve durar entre 12 e 24 meses. Há também o risco de os EUA entrarem numa estagnação como a que atingiu o Japão.

FOLHA - E quem é o culpado , em sua opinião?
ROUBINI
- São muitos e diferentes fatores. É uma tempestade perfeita composta de dinheiro fácil, crédito fácil, baixas taxas de juros, instituições financeiras se expondo a risco excessivo, instrumentos financeiros novos e modernos, mas também exóticos e sem liquidez, cumplicidade das agências classificadora de riscos, falta de regulação e supervisão adequada por parte dos governos. Não há um só culpado, mas vários: agentes financeiros, reguladores, governantes, bancos centrais…

FOLHA - O sr. foi um dos primeiros a preverem essa crise, já em 2006. Foi chamado de catastrófico, apocalíptico e alarmista então. O sr. se sente vingado, de alguma maneira?
ROUBINI
- Vingado não é a palavra, pela quantidade de desastres que essa crise trouxe, mas eu estava seguro de que minhas análises eram plausíveis e que meus dados eram corretos, que eu tive a honestidade intelectual de manter meus pontos de vista porque sabia que estava certo. E, infelizmente, eu estava certo.

FOLHA - Por que o sr. foi quase uma exceção?
ROUBINI
- Os que fazem a política econômica tinham receio de dizer que temiam pelo futuro da economia, muitos analistas econômicos fazem previsões que procuram agradar a seus clientes, havia ainda um clima de euforia, muita gente dizendo que era um novo mundo, que seria diferente dessa vez. Muita gente dizendo que não se tratava de uma bolha imobiliária, mas de uma série de pequenos avanços…

FOLHA - O que o sr. não previu? O que o surpreendeu?
ROUBINI
- A velocidade com que os 12 passos que eu previ aconteceram. Na minha análise, o que aconteceu desde a quebra do Lehman Brothers levaria talvez dois anos.

FOLHA - O sr. trabalha numa nova série de passos?
ROUBINI
- Não, em vez de ficar prevendo desgraças novas, estou me dedicando a sugerir soluções para a catástrofe.

FOLHA - O Plano Paulson vai funcionar?
ROUBINI
- Não, falta muita coisa. Recapitalizar o sistema bancário, lidar diretamente com os mutuários inadimplentes, fazer uma triagem entre os bancos que merecem ser salvos e os que devem quebrar, muito mais tem de ser feito para que o plano funcione, e eu não vejo isso acontecendo.

FOLHA - O secretário do Tesouro, Henry Paulson, e o presidente do Fed, Ben Bernanke, parecem estar sempre um passo atrás dos acontecimentos.
ROUBINI
- Sim, atrás da curva, e isso prejudica até as ações positivas que eles tomam. Muitas vezes os mercados têm reagido mal a boas iniciativas, porque chegam tarde.

FOLHA - O próximo presidente vai encarar o pior da crise. Qual a diferença fundamental entre a política econômica do democrata Barack Obama e a do republicano John McCain?
ROUBINI
- A principal diferença é que Obama, a quem apóio, tomará ações mais decisivas para lidar com a crise, não deixará o mercado cuidar de si mesmo. Precisaremos de uma intervenção mais formal, e isso estava faltando na última gestão e continuará faltando na de McCain. Essa será a principal diferença entre os dois.

FOLHA - O sr. se incomoda de ter sido apelidado “Sr. Apocalipse”?
ROUBINI
- Não ligo. Não é que eu seja uma pessoa permanentemente pessimista em relação ao mercado, eu serei o primeiro a gritar “a crise acabou!” quando ela acabar e me tornarei um otimista. Creio, na verdade, que ainda há muitas oportunidades na economia global para que mercados emergentes cresçam num ritmo sustentável, mesmo agora. Não é uma questão de otimismo versus pessimismo. É que os eventos das últimas semanas surpreenderam até mesmo o meu pessimismo.

FOLHA - Quando o sr. se sentirá otimista?
ROUBINI
- Quando eu sentir que chegamos ao fundo do poço, o que não aconteceu. Eu vejo uma luz no fim do túnel, mas é uma locomotiva vindo em nossa direção…


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ENTREVISTA NOURIEL ROUBINI

EUA e Europa já estão em recessão, e crise vai piorar

EUA e Europa já estão em recessão, e crise vai piorar

Analista que previu estouro da bolha imobiliária espera “severa desaceleração” no Brasil

DENYSE GODOY
DA REPORTAGEM LOCAL

Foi em 7 de setembro de 2006 que Nouriel Roubini, 50, deu o alerta: recessão à vista.
Ele previa que o estouro da bolha no mercado imobiliário doméstico levaria os Estados Unidos a uma de suas piores crises. Naquela ocasião, a platéia de economistas que assistia à sua palestra na sede do FMI (Fundo Monetário Internacional), em Washington, não o levou a sério.
No entanto, quando as suas profecias se realizaram, Roubini passou a ser aclamado como um dos grandes analistas contemporâneos -com um aposto, o de pessimista convicto. Referem-se a ele como “Doctor Doom” (doutor catástrofe) e “permabear” (”bear permanente”, sendo “bear” o investidor no mercado financeiro que só vê perdas). Ao longo da entrevista abaixo, que Roubini concedeu na sexta-feira à Folha por telefone do seu escritório em Nova York, será possível entender o motivo.
Nascido na Turquia, filho de iranianos, mudou-se para Teerã ainda bem pequeno. Graduou-se em economia pela universidade italiana Luigi Bocconi em 1982 e obteve o doutorado em 1988, pela Universidade Harvard, com orientação de Jeffrey Sachs. Naturalizado norte-americano, atualmente é professor da Universidade de Nova York e dirige sua consultoria, a RGE Monitor. Roubini afirma que a retração da economia norte-americana -a mais grave desde a Grande Depressão- ainda vai durar um ano e está se espalhando por todo o mundo, pegando com mais força as nações desenvolvidas. Os países emergentes, como o Brasil, sofrerão menos, embora não possam se dar ao luxo de se afirmarem “descolados”.

FOLHA - Como é ser chamado diariamente de profeta do apocalipse?
NOURIEL ROUBINI
- Não me importo que usem o apelido “Doctor Doom” para se referirem a mim. Infelizmente, mais do que um “permabear”, eu sou realista, porque consegui identificar primeiro todas essas vulnerabilidades econômicas e financeiras que acabaram explodindo.
Provou-se que quem se mostrava otimista demais estava errado.

FOLHA - Sobre as suas previsões, quanto delas é informação, quanto é “feeling” a partir da sua experiência? O senhor não usa modelos matemáticos para detectar as probabilidades de recessão, correto?
ROUBINI
- Escrevi livros sobre modelos matemáticos por 20 anos. Utilizo análises econômicas científicas, estatísticas, conceitos acadêmicos e de política econômica e conhecimento de mercado. Quando falo com clientes, não uso fórmulas, prefiro explicar com palavras minha avaliação a partir de todas essas ferramentas, mas ela possui uma base rigorosa.

FOLHA - Faz dois anos que o senhor falou àquela platéia, no Fundo Monetário Internacional, sobre a crise que se avizinhava. Por que o Federal Reserve (banco central dos EUA) e o governo americano não fizeram nada para evitar o pior?
ROUBINI
- Suas análises estavam erradas. O Fed ficou falando que haveria uma recessão curta no mercado imobiliário, que não contaminaria o resto da economia, quando na realidade estava também no segmento comercial do mercado imobiliário, nos cartões de crédito, nos empréstimos estudantis, no mercado de títulos emitidos por empresas. A bolha de crédito generalizada que está estourando foi mal-entendida. Existia, ainda, uma espécie de pensamento mágico, uma esperança segundo a qual as coisas acabariam bem. Não é um problema econômico menor, é a mais severa crise econômica e financeira em décadas, isso está muito claro.

FOLHA - E as próprias instituições financeiras não se deram conta do perigo?
ROUBINI
- Ah, você sabe como é, tem dinheiro fácil, não há regulação ou um acompanhamento apropriado do sistema financeiro e de crédito. O setor é guiado pela ganância e não se preocupa com o risco. Claro, nos bons momentos, os gestores ganham dinheiro, dão lucro para as instituições financeiras e recebem bônus; nos tempos ruins, eles estão perdendo o dinheiro dos outros, que captaram para aplicar e, no máximo, ficam sem receber seus bônus.
Tudo bem com a ganância, mas ela deveria ser equilibrada com o medo dos prejuízos. Juntando isso à falta de supervisão e regulação, inventaram umas modalidades de hipoteca e outras formas de crédito malucas.
O mercado financeiro sempre vivencia esses períodos de manias, de bolhas, de excessos, que viram uma loucura e explodem. Na verdade, existe uma distorção na maneira como o mercado financeiro funciona, com as instituições correndo risco demasiado, e aí as pessoas ficam eufóricas, o que leva à bolha, que leva à crise financeira, que leva à depressão.
O ciclo se repete, em parte, porque não controlamos eficientemente as instituições financeiras. Só se ouve falar de mercado livre, de laissez-faire, enquanto precisamos de regras, de disciplina. Não dá para esperar que o mercado se regule. Auto-regulação significa não-regulação, e disciplina do mercado significa falta de disciplina. É um nonsense.

FOLHA - Pode-se dizer que as autoridades americanas aprenderam uma lição? O senhor espera mudanças nos sistemas regulatórios?
ROUBINI
- Esta é a crise mais profunda desde a Grande Depressão e deve causar perto de US$ 2 trilhões em perdas no mercado de crédito. Se isso não levar a mais regulações, o ciclo de excessos no crédito vai começar de novo. Não tenho certeza, porém, de que vai ensinar uma lição às pessoas. Muitos investidores e instituições já se safaram sem punição. Vamos ver o quanto vai melhorar a fiscalização, porque, quando a crise está em curso, fala-se muito nisso; depois que ela acaba, todo mundo esquece sem que tenha sido feito o bastante.

FOLHA - Nos últimos meses, um grupo de economistas disse que o pior já passou, mas esta semana [a passada] foi muito ruim, com bastante mau humor no mercado. Por quanto tempo esse clima vai durar?
ROUBINI
- Na minha visão, as coisas vão piorar e piorar nos próximos 12 a 18 meses. Já estamos em recessão nos EUA, na zona do euro e em todas as outras economias avançadas, o que vai afetar o PIB [Produto Interno Bruto] global. Nos países emergentes, as pessoas se iludem pensando que vão escapar da recessão, que haverá um descolamento. Não vai. Teremos uma severa desaceleração do crescimento no Brasil, na Rússia, na Índia, na China. Não vai ser uma recessão global, esses países em desenvolvimento não vão entrar em recessão, mas sentirão uma forte diminuição do ritmo. Não vejo luz no fim do túnel -a única que vejo é a de outro trem vindo de encontro.

FOLHA - Qual será o tamanho dessa desaceleração no Brasil?
ROUBINI
- O Brasil tem crescido por volta de 4,8% ao ano -o que é, aliás, muito menos do que países como Rússia, Índia e China, que avançam entre 8% e 10%. Acho que a previsão de que o país crescerá entre 3% e 3,5% é muito otimista, eu acredito em 2%.

FOLHA - Apesar dos recentes avanços, o Brasil não consegue crescer o tanto que quer e precisa. Por quê?
ROUBINI
- Há sérios impedimentos estruturais ao crescimento que persistem, como a falta de infra-estrutura, falta de uma boa educação para a força de trabalho, há tributação excessiva e gastos do governo elevados demais. Em resumo, foram feitas reformas macro e financeiras, agora o país precisa de reformas micro. Não acho que o atual presidente progredirá nessas reformas, vamos ver o próximo.

FOLHA - A economia americana cresceu 3,3% no segundo trimestre. Essa taxa o surpreendeu?
ROUBINI
- Pelos indicadores de produção, renda, gastos e empregos, os EUA entraram em recessão no primeiro trimestre. No segundo, o governo lançou o pacote de estímulo de US$ 100 bilhões, que artificialmente impulsionou o crescimento. Teremos números negativos no terceiro trimestre, no quarto e nos meses seguintes até o meio do ano que vem.
Há menos consumo, menos poupança, petróleo caro, emprego caindo, confiança do consumidor piorando, altas taxas de endividamento, derrocada no crédito. Dê o nome que quiser, é um desastre.

FOLHA - A Bolsa de Valores brasileira já caiu 18,7% desde o início do ano. O senhor acha que há espaço para recuar ainda mais?
ROUBINI
- Minha visão é que, apesar das condições domésticas, o que conta mesmo é o cenário global. No mundo inteiro, há uma queda de pelo menos 20% dos preços das ações, tanto nas economias avançadas quanto nas emergentes. Creio que, dada a recessão mundial, os preços dos papéis podem cair ainda mais uns 10%. O horizonte é bem pessimista para o mercado financeiro em todos os lugares, incluindo a América Latina, incluindo o Brasil.

FOLHA - Como o senhor imagina um governo Obama e um governo McCain? Eles teriam condições de resolver esse nó na economia?
ROUBINI
- O crescimento econômico dos EUA sempre foi maior nos governos democratas do que nos republicanos, enquanto quase todas as recessões dos últimos 50 anos se deram sob gestões republicanas. Parece que McCain não entende a severidade dessa crise econômica, financeira e de hipotecas; acredito que Obama tem idéias mais sensíveis para lidar com isso, e precisamos de um presidente que compreenda o problema e tenha as políticas corretas. Acho que Obama faria um trabalho muito melhor do que McCain.

FOLHA - O senhor ainda presta assessoria para os democratas?
ROUBINI
- Não, não estou envolvido em política. Sou professor em tempo integral e ainda administro a minha consultoria.
Não estou envolvido e não tenho planos de voltar a ser no curto prazo.


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Situação pode piorar no Brasil, diz economista
DE WASHINGTON

Nouriel Roubini acha natural a desvalorização do real e que o Brasil corre o risco de crescer a menos de 3%. (SD)

FOLHA - A teoria do descolamento dos mercados emergentes vem se provando falha na prática. O que acontecerá com países como o Brasil e regiões como a América Latina?
NOURIEL ROUBINI - Não existe descolamento completo. Veja as Bolsas nesses mercados, que têm sofrido tanto se não mais do que aqui. Muitas dessas economias vinham tendo forte crescimento, pelo menos maior do que os EUA, a Europa e o Japão, mas os sinais são claros de que isso já está diminuindo, particularmente na China, mas também no Brasil e na Índia e mesmo na Rússia.

FOLHA - Para o Brasil?
ROUBINI - O país fortaleceu seus fundamentos financeiros nos últimos anos, mas também foi ajudado pelo ambiente global de grande crescimento, alta nos preços das commodities e baixa aversão a risco. Agora, terá de enfrentar cenário oposto. Assim, o país não está sob risco de crise financeira como as de 1999 e 2002, mas as coisas podem ficar piores. Há ainda o risco de queda significativa no ritmo de crescimento, em direção aos 3%, se não menos. E, uma vez que você vai abaixo dos 3% no Brasil, isso é o mais próximo que se chega de uma aterrissagem brusca.

FOLHA - Por que o dólar segue se valorizando diante do real, contrariando tendência mundial?
ROUBINI - Os preços das commodities estão caindo, logo o real tem de se enfraquecer. Além disso, o saldo da conta corrente brasileira já passou de superávit para déficit, há alguma evidência de que o valor do real estava supervalorizado, há algum grau de fuga de capitais, os investidores estão nervosos em relação aos mercados emergentes. Tudo isso coloca pressão de queda.

FOLHA - O que o governo brasileiro deveria estar fazendo e não está, em sua opinião?
ROUBINI - A médio prazo, para que o Brasil possa atingir seu potencial de crescimento, deveria acabar com a taxação excessiva, o excesso de gastos governamentais, a baixa instrução da força de trabalho, a falta de mão-de-obra qualificada, a necessidade de infra-estrutura física. Tudo isso faria com que a mudança de ritmo no mundo não fosse tão dura como pode vir a ser no Brasil.

FOLHA - Qual a sua opinião sobre o presidente Lula?
ROUBINI - Devemos dar crédito a ele. Quando chegou ao poder, temiam que fosse ceder às tentações populistas. Em vez disso, em questões de macroeconomia, austeridade fiscal e estabilidade financeira, fez o certo.

domingo, 5 de outubro de 2008

Homenagem ao Tio Arturo Roig ( irmão mais velho do sogrão amado)

O Marandu
Miércoles
17 de setiembre de 2008

MENDOZA
Feria del Libro en honor a Arturo Roig
Con gran afluencia de público y autores se desarrolla en Mendoza la "Feria del Libro 2008" con conferencias, exposiciones y ventas en dos edificios que rodean la céntrica plaza San Martín, conocida aquí como "Manzana de las Luces".

El secretario de Cultura, Ricardo Scollo, destacó durante la inauguración, el lunes pasado, que esta edición está dedicada al escritor local Arturo Roig porque "es un ejemplo vivo de las letras y la cultura de Mendoza".

El pensador homenajeado aceptó "el honor en nombre de mucha gente que merece el reconocimiento. He trabajado mucho y parece que debo haber hecho algo bien".

Los stands para librerías y editoriales, instituciones y escritores independientes se distribuyen en dos edificios de estilo colonial: la secretaría de Cultura (ex Banco Hipotecario) y el Espacio Contemporáneo de Arte (ECA, ex Banco de Mendoza) a los que se suma la biblioteca pública General San Martín, en la Alameda.

En la tradicional Plaza San Martín, poblada de carpas y un gran escenario, se suceden a diario desde la tarde hasta entrada la noche espectáculos artísticos en vivo y promociones de nuevos libros y de títulos reconocidos.

Los organizadores tienen agendadas las visitas de Hebe de Bonafini, Liliana Bodoc, Rodolfo Braceli, Juan Sasturain, Liliana Escliar, Marcos Silver, Pablo De Santis y Martín Caparrós.

Hasta el lunes próximo, cuando concluirá la Feria del Libro mendocina, se prevé que asistan también Ernesto Jauretche, Alberto Laiseca, María Rosa Lojo, Leonardo Oyola, Gustavo Romero Borri, Ricardo Burzaco, Washington Cucurto, Roberto Chavero (hijo) y Eduardo Llanos Melusa.


sábado, 4 de outubro de 2008

domingo, 21 de setembro de 2008

O consumismo que mata o Planeta a cada dia

Qui, 18 Set, 02h08

O consumismo que mata o Planeta a cada dia


Por Giuliana Reginatto e Cecilia Nascimento

São Paulo, 18 (AE) - Para que o Planeta Terra e, dentro dele, o Brasil, continuem a ser habitáveis para as próximas gerações, é preciso abandonar valores externos, que servem a outras nações mas ferem a individualidade nacional. O principal deles, segundo especialistas em meio ambiente, é o padrão de consumismo aprendido há décadas com os EUA. Em suaves prestações, a conta dessa dependência cultural começa a ser paga: modos de vida que o País é incapaz de sustentar sem depredar os próprios recursos.

"No Brasil, o consumo está relacionado ao status, faz o sujeito se identificar com a classe média. Isso reflete a baixa auto-estima do brasileiro. É uma noção de bastardia, um complexo de povo colonizado que se arrasta desde os tempos da Metrópole portuguesa", analisa o sociólogo e antropólogo Maurício Waldman, doutor em geografia.

Waldman trabalha diante do computador, mora perto da Avenida Paulista, centro financeiro de São Paulo, e adora carne - embora tenha reduzido o consumo: não pairam sobre ele imagens sempre associadas a ambientalistas importantes: 'bicho-grilo', vegetariano ou habitante de alguma vila paradisíaca do Nordeste. "Preservar a natureza não é ser 'ecochato'. Simplesmente não há Planeta para criar tanto boi, não há espaço para descartar tanto lixo. As pessoas terão de rever os padrões de consumo. Não basta só se engajar em movimentos a favor dos golfinhos."

Sem carro há nove anos, Waldman alterna passeios a pé e de bicicleta. "Quando é necessário uso o transporte público, não sou radical, mas venho diminuindo o impacto ambiental que mais um automóvel provocaria na cidade. O Denatran calcula que em 2050 serão 5 bilhões de carros. A Terra tem 6 bilhões de pessoas, será uma situação insustentável, não há ar que resista. E não se faz ecologia só com boas intenções."

Para facilitar seu cotidiano em São Paulo , Waldman optou por trabalhar em casa. Assim, controla melhor o fluxo de produtos consumidos pela família: da compra ao descarte. "O Brasil responde por 6,89% do lixo domiciliar mundial, quase o dobro do aceitável. Nosso agravante é cultural: há uma falsa idéia de fartura, de recursos abundantes, como se nada fosse terminar. São observações simplórias sobre o assunto. Não basta fechar a torneira para economizar água. É preciso escolher alimentos que consumam pouca água na fabricação. Um quilo de carne vermelha consome 100 litros, o suficiente para se tomar banho por quatro anos e meio."

Diretora técnica do Programa USP Recicla, a geógrafa Beth Lima também enfatiza a idéia de co-responsabilização do cidadão pelo impacto que ele provoca no ambiente. "É preciso trabalhar os costumes. Historicamente, sempre foi delegado a alguém cuidar do lixo: do gari que varre ao caminhão que coleta. Ninguém parece sentir-se responsável pelo destino final do produto comprado. Observa-se só a praticidade e as facilidades do produto, mas a responsabilidade do consumidor deveria se estender da compra até o descarte de seus resíduos. Essa é uma percepção a ser trabalhada com as novas gerações ", diz.

Infância ecológica

"Fecha a torneira, não vai ter água quando eu crescer!" Quem pede é Pedro, de três anos, um representante dessa nova geração que começa a olhar diferente para a natureza que há em volta. "Sempre que vê a torneira aberta ele diz isso. Também aprendeu a limpar o lixo: lava os potinhos e coloca no reciclado.

Recentemente, ganhou um kit de jardinagem e agora brinca de escolher ervas culinárias na chácara do avô para plantarmos em nosso apartamento", conta a mãe dele, Elisabete Giomo, 36 anos. Consumir alimentos cultivados em casa e outras práticas comuns no passado, como usar fraldas de pano e fabricar sabão à base de óleo, encontram resistência no Brasil apesar de conquistarem grande público na Europa. Não é à toa que certas alternativas ecológicas, como os coletores menstruais de silicone, reutilizáveis por dois anos, nem existem por aqui.

Na Internet, o inglês MoonCup (www.mooncup.co.uk/) e o finlandês Lunette (www.lunette.fi/english_index.html), são algumas das marcas disponíveis. Pode parecer idéia do tempo da vovozinha, mas é também daquela época um Rio Tietê, famoso no Brasil inteiro pelo mau cheiro atualmente, no qual se podia nadar e um céu menos cinza nos dias de verão.

Boxe:

POR QUE ELES AMEAÇAM O MEIO AMBIENTE?

ÓLEO

De acordo com Sabesp, 1 litro de óleo de cozinha é capaz de poluir 1 milhão de litros de água. Antes de jogá-lo ralo abaixo, saiba que é um dos principais responsáveis por entupimentos. De volta aos rios, por ser mais leve, fica na superfície, impedindo a oxigenação da água e causando a morte dos peixes. O melhor é reservá-lo em garrafas pet. Na Grande São Paulo, o Instituto Triângulo recolhe óleo gratuitamente. Basta ligar: (11) 4991-1112.

PLÁSTICO

O material em plástico pode levar até 100 anos para se degradar na natureza e acaba poluindo as águas. Um dos produtos preocupantes é a sacolinha plástica: em São Paulo, os ambientalistas estimam que elas correspondam a 18% das 15 mil toneladas de lixo produzidas diariamente. Em 2007, a Prefeitura de São Paulo criou a campanha 'Eu não sou de plástico', para promover o uso das sacolas de pano. Em alguns países, como o Canadá, as sacolas de plástico já são proibidas.

CARNE

Produzir uma libra de proteína de carne requer até 16 vezes mais água do que produzir a quantidade equivalente de proteína vegetal. Além de contribuir para a escassez de água, a pecuária estimula o desmatamento e o efeito estufa. Quase a metade da massa de terra do Globo é usada como pasto. Segundo a ONU, a produção de carne pode agravar a fome no mundo ao desviar grãos e terras férteis para sustentar gado ao invés de pessoas

sábado, 20 de setembro de 2008

Placas nas nossa praça



A minha Mãe não se cansa, sempre que a turma da Comlurb do setor Parques e Jardins, aparece (quando aparece) na praça que a gente frequenta na Praia de Botafogo, em frente ao Mourisco, ela toca sempre no mesmo assunto: "- O moço(a) manda o seu prefeito colocar umas placas aqui no parque mandando as pessoas pegarem o cocô dos seus cachorros, eu tenho cachorro e pego e a minha mão nunca quebra!", quem sabe um dia eles escutam a Mamãe. Bom, hoje não foi diferente.

Vamos combinar, nem cachorro gosta de pisar em merda de cachorro!

Fonte: Blog do Maximiliano

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Arthur Moreira Lima leva mais de 3 mil à praça em Irecê

Prefeitura Municipal de Irecê
Cidade
-
21/7/2008

Para um público atento e silencioso, durante 1h30, Arthur Moreira Lima executou as principais músicas de compositores eruditos e populares, brasileiros e mundiais


Clique na foto para ampliar


Antes do sol se pôr neste sábado, 19, a Praça Góes Calmon, no centro de Irecê, começou a ter uma movimentação diferente. Sob o olhar curioso de alguns moradores, cerca de 20 homens trabalhavam na desmontagem de um caminhão Scania estacionado bem no meio da praça. Em menos de duas horas, o caminhão é transformado num palco de 45 m² tendo ao centro apenas um piano de cauda. O som dos alto-falantes anunciava que “às 19h, haveria a apresentação do aclamado pianista carioca Arthur Moreira Lima”.

Enquanto o palco estava sendo preparado, por volta das 18h30, no aeroporto da cidade, centenas de moradores foram acompanhar o desembarque do governador Jaques Wagner, acompanhado da primeira-dama do estado, Maria de Fátima Mendonça, e do Secretário de Cultura Márcio Meireles. Entre os moradores, a ansiedade era maior para Jacira Benício Lima, de 38 anos, deficiente visual. Ela recebeu da primeira-dama que também é presidente das Voluntárias Sociais, uma máquina de escrever em braile, um antigo pedido atendido pela instituição.

Convidados do artista, o governador, a primeira-dama e o secretário ocuparam uma das mil cadeiras reservadas para a platéia em plena praça pública. O número dos que ficaram de pé passou de 2 mil pessoas.

O advogado Cleonídio Vasconcelos, 68 anos, chegou bem cedo para ocupar um lugar bem à frente e não perder uma nota do concerto. Afinal, “Irecê nunca antes abrigou um evento desse porte, e é um privilégio, porque esse é um nome muito importante da música clássica universal”, disse ele.
O projeto um Piano pela Estrada 2008 - Brasil Sertões, que começou no extremo sul da Bahia em 26 de junho, fez em Irecê a 17ª das 20 apresentações previstas no estado. O palco itinerante de Moreira Lima deverá percorrer quase 90 cidades de 13 estados do norte e nordeste, centro –oeste e sudeste até o mês de dezembro.

Para um público atento e silencioso, durante 1h30, Arthur Moreira Lima executou as principais músicas de compositores eruditos e populares, brasileiros e mundiais num repertório com Bach, Mozart, Bethoven, Astor Piazzolla, Luiz Gonzaga e Vila-Lobos.

Entre uma música e outra, o pianista fez uma breve explicação sobre a vida de cada autor e sua obra, numa interação com o público formado em sua maioria por pessoas que nunca antes tiveram acesso à esse tipo de música.

O agricultor Adauto Correia que não conhecia Moreira Lima mas foi convencido a ir apreciar o espatáculo pela mulher, a auxiliar de escritório Elizete Lima, também fez questão de levar a filha do casal, Stella, de 3 anos. “É a chance de mostrar a ela a música clássica, numa região tão carente dessas manifestações culturais”, afimou o agricultor.

O espetáculo Um piano pela Estrada 2008 tem diversos patrocinadores, entre eles a Secretaria de Cultura da Bahia.
“Como foi demonstrado aqui, essa história de que o povo não gosta de música clássica não passa de um mito. Basta dar acesso a essas manifestações para perceber isso, em qualquer cidade do interior da Bahia por onde a caravana já passou”, firmou Márcio Meireles.

Nascido no Rio de Janeiro mas com formação musical aperfeiçoada na Europa, Arthur Moreira Lima não esconde a satisfação e a alegria que os concertos em praça pública lhes têm dado. “Em todas as cidades da Bahia, a média tem sido de duas mil pessoas por espetáculo. Esse resultado superou as minhas expectativas mais otimistas”, afirmou o músico numa entrevista concedida num hotel, logo após o concerto. Ele também acrescentou que ficou surpreso com a boa receptividade. “Na Bahia, o público não deixa nada a desejar em relação às platéias de teatros de todo os países da Europa, o continente onde a música clássica tem mais apreciadores e maior penetração”, disse sem disfarçar o sorriso largo.

Apreciador de longas datas do virtuose Moreira Lima, Jaques Wagner ficou muito feliz em ver a praça totalmente tomada por um público silencioso e reverente.
“O povo gosta de música, teatro, dança, cultura enfim, e por isso é preciso que os governantes ofereçam alternativas de manifestações artísticas de todas as matizes, sem nenhum tipo de preconceito”, disse o governador.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

O MEU SOGRÃO É O MÁXIMO

Diario Los Andes
martes, 26 de agosto de 2008

Premio internacional para el investigador Virgilio Roig
El 3 de setiembre recibirá en Mendoza la máxima distinción que otorga la Sociedad Americana de Mamíferos. Distingue por primera vez a un científico sudamericano.
Miguel Títiro - mititiro@losandes.com.ar

El ingeniero agrónomo y biólogo mendocino Virgilio Roig, de 78 años, se convirtió en el quinto científico del mundo y el primero de Sudamérica en ganar el premio Aldo Leopold, máxima distinción que entrega la Sociedad Americana de Mamíferos (American Society of Mammalogists, ASM), basada en la ciudad de Lawrence (Estados Unidos).

En el contexto mundial de la ciencia y la investigación, el galardón es muy destacado y recae en el otrora director del Zoológico de Mendoza por su contribución a la conservación de los mamíferos silvestres y el conocimiento de su biodiversidad en el mundo.

Este es el reconocimiento más importante que prevé la ASM a nivel internacional y que hasta ahora sólo había sido concedido a cuatro científicos, el primero perteneciente a la Universidad de Harvard, el segundo a Conservation International, el tercero a Wild Life Conservation Society y el cuarto a la Universidad Autónoma de México.

Es la primer a vez que el lauro es otorgado a un científico sudamericano, y en este caso la American Society, de la cual Roig es miembro per vitam (de por vida), reconoció las contribuciones realizadas a la conservación de los mamíferos silvestres.

El galardón debió llegar a las manos del mendocino en junio pasado, en Estados Unidos, pero como el científico local se encontraba de viaje, la American Society lo entregará en Mendoza el 3 de setiembre, en la sede del Centro Científico Tecnológico-Conicet Mendoza (ex Cricyt), donde Roig es investigador emérito.

Para ese cometido vendrá un representante oficial de la ASM, Richard Sage, profesor de la Universidad de California, quien entregará la distinción al fundador del Cricyt y creador del Iadiza.

Roig se recibió de ingeniero agrónomo en la Facultad de Ciencias Agrarias de la UNCuyo, pero desde muy joven se dedicó al estudio de los mamíferos silvestres, contribuyendo a la creación de las reservas naturales de Mendoza, en particular la de Ñacuñán (Santa Rosa) y las de Telteca (Lavalle), Aconcagua, Payunia y Llancanelo.

Sus estudios sobre el impacto de la desertificación en la fauna de mamíferos de América del Sur son la base para el conocimiento de las poblaciones que existieron y que quedan casi como relictos.

La protección de los animales, el manejo de las especies en peligro y el valor de la conservación a través de la educación pública fueron aspectos tratados en un diálogo realizado en el living de su casa, decorado en buena medida por las expresivas pinturas su padre, el pintor catalán Fidel Roig Matóns.

-¿Los mendocinos cuidamos a los animales?, se le preguntó al Doctor Honoris Causa de varias universidades.

-La gente de la ciudad es la que habitualmente hace caza ilegal, abusiva. Siempre lo ha hecho. Pero, el hombre del campo, el puestero, caza lo estrictamente necesario para sobrevivir. No mata un ñandú si no necesita comida, respeta la fauna silvestre.

-¿Qué puede hacer la escuela en la protección de la naturaleza?

-Hace falta que los programas de estudio tengan más contenidos de flora y fauna locales. Los alumnos deberían conocer más las especies vegetales y animales autóctonos y los suelos. Cuando los niños van al Zoológico (que dirigió 12 años y donde trabajó de joven como empleado administrativo) salen con una concepción distinta de la naturaleza.

-¿Qué opina del Zoológico?

-Hace mucho que no voy. Logramos algunas cosas, como reproducir especies que se reintroducían a su ambiente natural y que los alumnos de la Facultad de Veterinaria de la Universidad Maza hiciesen 6 meses de pasantía en el Zoo. Fue la primera vez que se concretó algo así en el país, pero ya no se hace. Eliminaron la planta de reciclaje de residuos y el proyecto educativo que alcanzaba a más de 30.000 alumnos por año. Eso no estuvo bien.

-¿Qué animales de la fauna local están en peligro?

-Podemos hablar de la casi extinción de guanacos y ñandúes. De una población de un millón de guanacos que tuvo la provincia, hoy no hay más de 4 a 5 mil ejemplares. La culpa de esto la tienen las cacerías civiles y militares del animal. Gigantescas cazas de guanacos han sido hechas por personal militar en Uspallata y en Campo los Andes. Es muy auspiciosa la actual recuperación de aves rapaces. La conservación es el cuidado de la fauna, la flora, el suelo y el ambiente, incluso del hombre mismo.

-¿En qué estado se encuentra la conservación en Cuyo?

-A pesar de todo, ha mejorado en los últimos 50 años con una mayor concientización. El problema es que la conservación tropieza con los grandes capitales, que quieren hacer explotaciones sin gastos y sin protecciones. El programa de esquila controlada en guanacos en la Payunia es un progreso.

-¿Qué se puede hacer con la enorme proliferación de perros sueltos?

-Un problema complicado. Debe ser atendido por las municipalidades, es un tema municipal y es necesario un programa provincial. Hay que llegar a la castración de las hembras.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Empresa chinesa desafia poluição com plástico 100% biodegradável

2 horas, 4 minutos atrás

NINGBO, China (AFP) - Chen Xuejun sonha em ter um xampu com o frasco "100% biodegradável", graças a um plástico inventado pela empresa chinesa para a qual trabalha.


"Atualmente somos os únicos que comercializamos o PHBV, um material derivado do amido, transformado em glicose e depois fermentado. Há muitas unidades de pesquisa e desenvolvimento no mundo, mas não outra fábrica", disse Chen, fundador da empresa Tianan Biologic Material de Ningbo, um porto de Zhejiang (leste da China).


Nem uma gota de petróleo entra na composição deste polímero biodegradável do que a Tianan Biologic já tem uma capacidade de produção de 2.000 toneladas anuais.


Ele é feito à base de milho. "Podemos utilizar todos os tipos de amido, mas, na China, o do milho não é muito caro", explicou Liu Hui, diretor de marketing da empresa.


"O resultado é um material muito resistente ao calor e aos dissolventes", acrescentou.


Para provar o que estava falando, Chen colocou uma caixa em PHBV em água fervendo e mostrou que ela não sofreu dano algum. Depois, repetiu a operação, mas desta vez com uma caixa em outro tipo de polímero biodegradável, o PLA, que é ácido polilático também produto da fermentação de açúcares vegetais ou amido. Esta última, em contrapartida, ficou deformada.


"O PLA, cada vez mais usado para substituir as sacolas plásticas tradicionais, não suporta uma temperatura superior a 60ºC ", explicou Chen, acrescentando orgulhoso que basta misturá-lo com nosso PHBV para torná-lo resistente.


O fundador da Tianan Biologic - que comprou uma patente da prestigiosa universidade Tsinghua de Pequim, conta com esta superioridade para conseguir o sucesso de seu produto.


"O PHBV é o futuro", afirmou, referindo-se ao seu produto como embalagem que protege contra o excesso de calor, começando pelo lápis de lábios, para evitar que derreta, por exemplo, quando esquecido no porta luvas do carro.


No entanto, Chen sabe que "os cosméticos já são o suficientemente caros para suportar o custo de uma embalagem ainda mais cara".


Isto porque o PHBV continua sendo um produto mais caro que o plástico normal, admitiu Chen.


"Atualmente a tonelada custa 3.740 euros, mas espero que possamos reduzir este valor num futuro não muito distante, quando aumentarmos nossa produção", afirmou.


A empresa iniciou sua produção em 2003, mas ainda não trabalha a pleno vapor, embora pretenda fazê-lo em breve, respeitando as normas internacionais do meio ambiente, afirmaram seus diretores.


Em 2007 vendeu menos de 200 toneladas de PHBV, mas vendeu mais que o dobro desta quantidade somente neste ano a cerca de 100 clientes, sobretudo os europeus, com os alemães na cabeça, embora também americanos e japoneses.


O principal cliente de Chen é uma empresa americana, a Design Ideas, que comercializa objetos coloridos para banheiros, embora a sociedade chinesa já tenha outros acordos de venda com "gigantes" como o alemão BASF.


Agora a Tianan Biologic tem apenas mais um passo a dar para ser verdadeiramente ecológica, deixar de usar os cereais como matéria-primas.


"O dia em que conseguirmos separar a glicose, poderemos utilizar erva. Mas esta técnica ainda é muito complexa", reconheceu.

terça-feira, 29 de julho de 2008

Defesa da Amazônia Azul é estratégica

Camila Arêas, Jornal do Brasil
[20:26] - 26/07/2008

RIO - Chamado de Amazônia Azul, o território marítimo brasileiro, duas vezes
maior que o Estado do Amazonas, entrou no foco das preocupações políticas.
No momento em que os mais recentes poços de petróleo encontrados pela
Petrobras encostam no limite de 200 milhas náuticas da área considerada de
exploração exclusiva do Brasil, a reativação em junho da Quarta Frota da
Marinha americana para operações militares nas Américas do Sul, Central e
Caribe, conjuga um quadro de inquietação.

Potências estrangeiras têm interesses econômicos e estratégicos na questão.
Os Estados Unidos não são signatários da Convenção das Nações Unidas sobre o
Direito do Mar (CNUDM), o acordo internacional que estabelece o limite dos
mares territoriais de cada nação costeira, do qual o Brasil é signatário
desde 1982. E, mês passado, reativaram a Quarta Frota, unidade naval que,
segundo o Pentágono, vai patrulhar águas internacionais da costa
sul-americana.

Por iniciativa do senador Pedro Simon, a Comissão de Relações Exteriores do
Senado decidiu escrever uma carta dirigida aos candidatos à Presidência dos
Estados Unidos, Barack Obama e John McCain. No documento, foi formalizada a
preocupação do Senado brasileiro com a reativação da Frota.

- O Brasil precisa defender seu mar territorial, pois é nessa área que está
o petróleo cobiçado em todo o mundo. O ministério da Defesa prevê que os
próximos poços descobertos ultrapassem a extensão de soberania brasileira.
As riquezas em alto-mar se valorizaram muito nos últimos anos. De um lado
estão as riquezas marítimas da plataforma continental e de outro a Amazônia,
está claro que a não assinatura do acordo é uma estratégia dos EUA.

*Ouro negro*

Geógrafo da USP, Aziz Nacib Ab' Saber sustenta a preocupação do ministério
da Defesa em relação a novas descobertas de petróleo com base na teoria da
formação das bacias sedimentares:

- No período de separação entre a América do Sul e a África, ambas costas
foram inundadas com bolos sedimentares de algas e restos de animais. Em
seguida, levantaram-se os blocos continentais e as bacias sedimentares se
aprofundaram, gerando um aquecimento geotérmico que acelerou a transformação
deste bolo biogênico em óleo. O petróleo é fruto do movimento tectônico.

O geógrafo conclui que "entre América do Sul e África há muito petróleo que
ultrapassa nossa extensão marítima", ressaltando ser preciso "defender o
patrimônio, que parte inalienável da soberania brasileira".

A camada pré-sal, com reservatórios biogênicos que se estendem por 800 km do
Espírito Santo a Santa Catarina, pode conter um volume de petróleo capaz de
colocar o Brasil entre as maiores potências petrolíferas. Até agora, a
Petrobras estimou apenas as reservas do campo de Tupi, em entre 5 a 8
bilhões de barris de óleo, mas fala-se em 33 bilhões de barris só na bacia
de Santos.

O Brasil já negocia com a França um acordo para a construção de um submarino
à propulsão nuclear que ajudaria na proteção dessas áreas.

Perito brasileiro da Comissão de Limites da Plataforma Continental (CLPC)
junto à ONU, o oficial da Marinha Alexandre Tagore Albuquerque pondera que
"em todas as declarações do governo americano consta a afirmação de que
respeitarão a jurisdição dos Estados costeiros em relação aos seus espaços
marítimos", mas ressalta a soberania brasileira:

- Limites de fronteira são uma questão de Estado que invariavelmente
envolvem a economia, posto que em última análise o território terrestre ou
marítimo será sempre importante fonte de recursos naturais. O interesse de
qualquer potência estrangeira não pode ir além do que preconiza o direito
internacional. É disso que tratamos.

A Quarta Frota atuou entre os anos de 1943 e 1950 e foi reativada mês
passado, sem explicações ou aviso prévio aos países da região que vai
patrulhar. O sobressalto levou o ministro da Defesa, Nelson Jobim, a dizer
que "Os EUA poderão atuar em áreas não jurisdicionais brasileiras. Aqui não
entra!".

Simon conta que o chanceler Celso Amorim "recebeu um telefonema da
secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, desculpando-se por não ter
se dirigido antes aos governos da América Latina".

O senador questiona por que um presidente em final de mandato como George
Bush tomou uma atitude como esta sem consultas.

- Por isso queremos saber qual é a posição dos presidenciáveis americanos
sobre o tema - insiste. - É uma disputa nova, sem experiências antecedentes.
É necessário abrir um diálogo com os presidentes latinos.

Jobim declarou que uma das prioridades da política nacional de defesa, que
será anunciada dia 7 de setembro, reestruturar os conceitos da defesa da
soberania nacional. Nesse sentido, chegou a defender que a Petrobras
colabore com o reaparelhamento da Marinha, que receberia parte dos royalties
resultantes da exploração de petróleo.

Colaboração: Eliane Quagliani

sábado, 19 de julho de 2008

FANZINE ELETRÔNICO MARKETING SOCIAL NO BRASIL XXXVIII

FANZINE ELETRÔNICO MARKETING SOCIAL NO BRASIL
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Rio de Janeiro 18 de julho de 2008 - Sexta-feira
Ano VI - Número XXXVIII - 18 de julho
Jornalista Responsável - *Márcia Neves - DRT 30181/96

Eu sou um mamute rebelde?

Curiosamente este ano recebi algumas mensagens perguntando o que
é o Fanzine e a sua proposta, o que me deixou intrigada. Parei para
pensar e cheguei a conclusão que envelhecemos (eu e o Fanzine) não
fazemos mais parte de um clube seleto de "Malditos", que não se
enquadram no terceiro setor por serem demasiado profissionais, alem de
calculistas e frios em suas analises, e rebeldes para o segundo setor,
pois apesar de conhecerem o jogo e saber como jogar, não concordam
com as normas aplicadas para com a sociedade. Somos mamutes aguardando
a extinção?
Evolução ou involução da raça humana, confesso que fico perdida,
pois não vi muitas mudanças, desde que entrei nesse processo, fazendo
uma avaliação 'fria e calculista', e eu já vivi mais de 50% da minha
espectativa de vida esperada, para um país que esta em 70º lugar no
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), a Albânia e Arábia Saudita
ultrapassaram o Brasil, segundo o Relatório de Desenvolvimento Humano
2007/2008. Faço o 'Mea Culpa'.
Mas não vamos nos perder, o foco é a origem do fanzine e blá,
blá, blá... Em 1999, iniciei a minha jornada autodidata, sim
menininhas e menininhos da nova geração, não existiam cursos,
disciplinas nas faculdades, ou mesmo periódicos nacionais que
abordassem marketing social, responsabilidade social, ou
sustentabilidade no Brasil, apresentando os nossos problemas, as nossa
dificuldades, assim como os conceitos atualizados para essa realidade.
Essa busca resultou no primeiro livro 'Marketing Social no Brasil',
2001, que segundo a Escola Superior de Propaganda e Marketing foi
considerado, na época, um livro pioneiro (Revista da ESPM), origem do
nome do fanzine, de la para cá vieram mais dois livros, fruto das
necessidades dos meus alunos de pós graduação, seus questionamentos e
duvidas: 'O Novo Mercado', 2002, e 'Consumo Consciente', 2003, todos
pela editora E papers (www.e-papers. com.br).
O ponta pé foi a lista de Informação Marketing Social no Brasil,
na Comunidade MSN,que foi desativada no dia 26/05/2003,uma
segunda-feira, por questões técnicas. O Fanzine Marketing Social no
Brasil foi criado no dia 22/05/2003, em paralelo, tendo a sua
hospedagem no Yahoo Grupos, um dos poucos a oferecer este tipo de
serviço gratuito e de qualidade naquela época. Ele era em HTML,
colorido, trazia, além da agenda que vocês já conhecem, arquivos para
serem baixados, artigos, porém, como não era possível garantir a
segurança dos assinantes, ele passou a ser em TXT.
Época bem chatinha a do Fanzine colorido. Eu já estava cansada de
receber reclamações na minha caixa de gente que não atualizava o
antivirus. Baixavam tudo quanto era porcaria na rede, e depois
culpavam o fanzine pelos bugs, trojanos e afins. Era o "famoso macaco
olha o teu rabo", é mais fácil olhar o rabo do outro e apontar, do que
olhar o próprio e limpar. Como o Fanzine era em HTML... vamos culpar o
Fanzine, logo, acabei com a festa: curta e grossa. A rede não é um
mundo virtual, é um mundo digital com pessoas reais, que cometem ações
reais que geram conseqüências. E atualmente se alguem quiser algo
mais que a agenda, pode acessar o blog
http://www.marciane ves.blogspot. com/, que tem uma coletânea de artigos.
Mas o que é um fanzine, jovens da nova geração?
Os fanzine [fan(atic) + (maga)zine] são publicações de caráter
marginal distribuídas e/ou publicadas pelos próprios editores, e não
profissionais. São caracterizados pela sua publicação irregular e ao
ritmo do editor;Têm baixa tiragem; Acompanham os meios tecnológicos
da época; Quanto ao formato, não há padronização; A distribuição é
restrita a círculos específicos; Não há fins lucrativos, quando são
vendidos o objetivo é financiar a edição seguinte; Possuem um tema; e
em geral, os nomes apresentam anti-convencionalis mo.
Os primeiro fanzines surgiram da década de 1930 e tratavam sobre
ficção científica. Em 1936, surge o primeiro dedicado a uma banda. Na
década de 1960 é um elemento chave no movimento de contracultura. Em
1970, o movimento Punk o utiliza como ferramenta de sua estética
"do-it-yourself" . Em 1980, é a vez dos escritores divulgarem os seus
pensamentos.
O autor de fanzines é um indivíduo que rompe com as convenções e
normas da sociedade, pois não quer ser tolido. Os fanzines são
alternativos e mais do que consumir cultura a fazem. O objetivo do
autor de fanzines é sentir-se bem consigo e mudar a sociedade. Para
Stephen Duncombe, no livro "Notes From Underground: Zines And The
Politics Of Alternative Culture", citado por James Surowiecki, é
possível um produto cultural servir de instrumento de rebelião
cultural. Se o Fanzine Marketing Social no Brasil chega a provocar
rebelião... hum... quem sabe num passado distante, ou num futuro
próximo...
Tudo esclarecido para os novos assinantes, este mamute rebelde
deseja a todos um ótimo final de semana.

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*Márcia Neves - Jornalista, formada em Comunicação Social,
especialista em Gestão Estratégica e Qualidade, MBA em Administração
de Marketing, autora dos livros "Consumo Consciente" (2003), "O Novo
Mercado – Do Social ao Ambiental" (2002), e"Marketing Social no Brasil
(2001), todos pela Editora E-Papers - www.e-papers. com.br
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terça-feira, 15 de julho de 2008

FANZINE ELETRÔNICO MARKETING SOCIAL NO BRASIL - Número XXXVII

FANZINE ELETRÔNICO MARKETING SOCIAL NO BRASIL
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Rio de Janeiro 15 de julho de 2008 - Terça-feira
Ano VI - Número XXXVII - 15 de julho
Jornalista Responsável - *Márcia Neves - DRT 30181/96

A G E N D A
Fontes: Abdl, Abong, Akatu, Gife, Idec, Rits e outras

15/07
Seminário "A importância do Rádio para o Controle Social"
Coordenação: Ação Fome Zero e Oboré
Local: São Paulo, às 15h30min, devem confirmar presença (nome, RG e
instituição) pelo telefone (11) 3120-2600 ou pelo e-mail
luiza.teixeira@acaofomezero.org.br.

17/07
Biodiversidade e Pesca: Serviços Ambientais Ameaçados?
Presenças confirmadas: John Finisdore, do World Resources Institute
(WRI); José Dias, do IBAMA; Mauro Rufino, da Secretaria Especial de
Agricultura e Pesca (SEAP) do Governo Federal; Ana Paula Prates, do
Ministério do Meio Ambiente; Clemente Coelho, da Universidade de
Pernambuco; Alexandrina Sobreira de Moura, da Fundação Joaquim Nabuco
e Alberto Campos, da Associação de Pesquisa e Preservação de
Ecossistemas Aquáticos (Aquasis).
Local: Recife, www.sustentavel.org.br, 9h às 16h30, na Sala Calouste
Gulbenkian - Fundação Joaquim Nabuco (Av.17 de Agosto n° 2187 - Casa
Forte – Recife).

18/07
Inscrições: Quinta Edição do Prêmio de Educação Ambiental Amigos do Mar
Coordenação: Instituto Arcor Brasil e Projeto Tamar. O Projeto Tamar é
uma parceria do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da
Biodiversidade) e Fundação Pró-Tamar, com o patrocínio da Petrobrás.
Informaçöes: www.amigosdomarnaescola.com.br

19/07
I Encontro Oxigênio de Software Livre e Inclusão Digital.
Coordenação:Oxigênio Desenvolvimento de Políticas Públicas e Sociais,
Grupo de Usuários de Software Livre do São Paulo [GUSLISP] e apoio do
Serviço Federal de Processamento de Dados [SERPRO],
Inscrições: www.flisol.org.br
Informações: (11) 3051-3420 ou (11) 3887-4866, ramal 29, e-mail
inclusaodigital@oxigenio.org.br.

23/07 e 24/07
Seminário Sexualidade: saúde, direitos e moralidade.
Coordenação: Centro Latino-americano em Sexualidade e Direitos Humanos
e Fundação Ford e será realizado na Local:Capela Ecumênica da
Universidade do Estado do Rio de Janeiro [UERJ].
Informações e inscrições: no site www.direitos-sexuais.org, pelo
telefone (21) 2619-0800 ou pelos e-mails seminarioclam5anos@fmail.com
ou seminarioclam@ims.uerj.br.

30/07
Seminário "Democratizar a comunicação para democratizar a vida social"
Coordenação: SOS Corpo - Instituto Feminista para a Democracia e o
grupo Loucas de Pedra Lilás.
Local: das 8h30 às 18h, no SOS Corpo, na Rua Real da Torre, 593,
Madalena, Recife (PE).
Inscrições: até 23 de julho pelo telefone (81) 3421 5573 ou pelo
e-mail loucas@loucas.org.br.

30/07 e 31/07
Seminário "A Defesa do direito autoral: gestão coletiva e papel do Estado
Coordenação: Ministério da Cultura, faz parte do Fórum Nacional de
Direito Autoral
Local: no Rio de Janeiro (RJ) será no Clube de Engenharia (Av. Rio
Branco, 124, Centro)
Inscrições: pela página www.promodelconection.com.br ou pelos
telefones (61) 3037-6563 e (61) 3037-6564. As vagas são limitadas.
Outras informações podem ser obtidas na Coordenação-Geral de Direito
Autoral do Ministério da Cultura, pelos telefones (61) 3316-2048, com
Edna, e (61) 3316-2269, com Valéria.

31/07
DATA LIMITE inscrições de eventos autogestionados para o III Fórum
Social Américas
Esses eventos serão realizados por organizações, redes, entidades e
movimentos que participarão do fórum.
Local: Universidade de San Carlos, Cidade da Guatemala, de 7 a 12 de
outubro.
Informações sobre o processo de inscrição: no site
www.forosocialamericas.org

01/08/ a 20/08
"Programa Jovens Embaixadores Ambientais"
Coordenação: parceria mundial entre a Bayer e o Programa das Nações
Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA-ONU), e apoio do Ministério do
Meio Ambiente, da Agência USP de Inovação da Universidade de São Paulo
e da Universia.
Inscrições: www.byee.com.br

06/08 a 08/08
II Conferencia Internacional - "Inovação para o Terceiro Setor:
Sustentabilidade e Impacto Social"
Coordenação: Instituto Wiliam Davidson da Universidade de Michigan e o
CNU - Conversando com as Nações Unidas – Brasil
Local: em São Paulo, no Centro de Convenções do SENAC
Informações : http://www.impactosocial.org.br/2008/abstratos.aspx.
Inscrições: https://wdi.umich.edu/Events/296/Register/

06/08 a 09/08
7ª Mostra de Ação Voluntária - Cidadania e Responsabilidade Social e
1º Congresso Nós Podemos Paraná,
Coordenação: Centro de Ação Voluntária de Curitiba
Local: Curitiba (PR).
Informações: com Andressa Grilo, assessora de comunicação do Centro de
Ação Voluntária de Curitiba, pelo telefone (41) 3322-8076, ramal 21,
pelo e-mail comunicacao@acaovoluntaria.org.br ou nas páginas
www.acaovoluntaria.org.br e www.mostradeacaovoluntaria.org.br.

19/08 a 20/08
Com:Atitude, Seminário de Atitude de Marca
Local: Centro Fecomercio de Eventos, em São Paulo.
Confirmada a participação filósofo Gilles Lipovetsky, autor de obras
como A Era do Vazio, O luxo eterno, O império do efêmero, entre outros.
Programação e inscrições: pelo site www.comatitude.com.br ou pelo
telefone (11) 2818-5030

21/08 a 23/08
Congresso Internacional "Educação para surdos – bilingüismo: práticas
e perspectivas".
Coordenação:Escola para Crianças Surdas Rio Branco, mantida pela
Fundação de Rotarianos de São Paulo
Local: Granja Viana (Rodovia Raposo Tavares, 7.200, auditório do
Colégio Rio Branco, Cotia, SP).
Informações: pelo telefone (11) 4613-8478.

26/08
Workshop de Responsabilidade Social
Coordenação: Associação Brasileira de Metalurgia e Materiais (ABM)
Local: 7h30h às 18h, em São Paulo, na sede da ABM, na r.Antonio
Comparato, 218, Campo Belo.
Informações e inscrições:
www.abmbrasil.com.br/seminarios/responsabilidade/2008.

16/09 a 20/09
VI Encontro Internacional do Fórum Paulo Freire
Inscrições de trabalhos: www.forumpaulofreire.org
Serviço: Globalização, Educação e Movimentos Sociais: 40 anos da
Pedagogia do Oprimido
Local: PUC-SP l Rua Monte Alegre, 984 l Perdizes l São Paulo l SP l
Brasil.

12/11 a 19/11
13ª Mostra Internacional do Filme Etnográfico
Coordenação: Petrobras, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional através do Museu de Folclore Edison Carneiro /Centro Nacional
de Cultura Popular, do MINC e do SESC-RJ
Local: Rio de Janeiro
Inscrições de trabalhos audiovisuais são feitas no site do evento.

25/11 a 28/11
3° Congresso Mundial sobre Enfrentamento à Exploração Sexual de
Crianças e Adolescentes
Local: Rio de Janeiro (RJ)
Coordenação: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência
da República (SEDH/PR) , Articulação Internacional contra
Prostituição, Pornografia e Tráfico de Crianças e Adolescentes (ECPAT)
do Brasil e Internacional; Unicef Brasil e Internacional; e NGO Brasil
e Internacional
Informações : (61) 3429-9805 e 3429-3498. imprensa@sedh.gov.br
www.sedh.gov.br

15/12 a 18/12
11ª Conferência Nacional dos Direitos Humanos
Local: Brasília/DF
Coordenação: Secretaria Especial de Direitos Humanos
Informações: http://www.presidencia.gov.br/estrutura_presidencia/sedh/
sobre/progacoes/xicndh/

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*Márcia Neves - Jornalista, formada em Comunicação Social,
especialista em Gestão Estratégica e Qualidade, MBA em Administração
de Marketing, autora dos livros "Consumo Consciente"(2003), "O Novo
Mercado – Do Social ao Ambiental"(2002), e"Marketing Social no
Brasil"(2001), todos
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